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Voz do Pastor

HOMILIA DO SANTO PADRE JMJ

Foto: Durante a missa de “Envio” da Jornada Mundial da Juventude, celebrada na manhã deste domingo, 28 de julho, na praia de Copacabana, Papa Francisco fez recomendações missionárias aos jovens e pediu aos padres que acompanhem a juventude nas comunidades.  Padres cantores conhecidos como Fábio de Melo, Juarez, Omar e Reginaldo Manzoti, cantaram o “glória” da missa e foram acompanhados pela multidão de jovens. “Despertai no coração dos vossos fiéis a consciência de que são chamados a trabalhar para a salvação da humanidade”, recitou o Papa, na oração da coleta que encerra os ritos iniciais da missa.  Em seguida, a primeira leitura, do Livro do Profeta Jeremias, foi feita em inglês. O Salmo foi cantado em português. O refrão repetido: “publicai, em toda terra, as maravilhas do Senhor!”. A segunda leitura, feita em espanhol, foi tirada da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios. A aclamação ao evangelho, animada por cantores católicas: “ide fazei discípulos em todas as nações”. O evangelho (Mt 28, 16-20) foi proclamado por um diácono da Arquidiocese do Rio de Janeiro.  Papa Francisco começou afirmando: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. E seguiu dizendo que com estas palavras, Jesus, diz aos jovens que a participação na Jornada Mundial da Juventude foi boa, mas agora é preciso levar essa experiência aos demais. “O que nos diz, o Senhor?”, perguntou o Papa. Três palavras: “Ide, sem medo, para servir”. Lembrou que a experiência de encontrar Jesus, na companhia dos irmãos, feita no Rio fizeram não pode ficar trancafiada, mas deve ser levada adiante. E advertiu recordando que Jesus não disse ‘se quiser’, mas apresentou um mandato que não nasce da vontade do domínio, mas da força do amor. E seguiu dizendo que Jesus se deu por inteiro para salvar a todos e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. “Jesus nos trata como irmãos, amigos” destacou e envia e acompanha a todos.  “Para onde Jesus nos manda?”, perguntou o Papa. Os jovens são enviados a todas as pessoas. “Não tenham medo de levar Cristo a todos os ambientes”, alertou. Fez, em seguida, mais uma vez, referência às periferias existenciais como lugares de evangelização. O Papa incentivou o compromisso da Missão Continental promovido pelos bispos da América Latina e afirmou, com ênfase: “A Igreja precisa de vocês!”. Recordou que, na verdade, são os jovens, que do melhor modo, podem evangelizar os jovens. Pediu que ninguém tenha medo, lembrando o trecho de Jeremias proclamado na missa. E garantiu que Deus responde ao profeta e a todos: “não tenham medo” lembrando que Jesus mesmo já garantiu que “está conosco todos os dias”. E deu aos jovens uma certeza de que podem contar com a companhia de toda a Igreja no enfrentamento do desafio de evangelizar.  Papa Francisco dirigiu uma palavra aos padres: “vocês vieram acompanhar seu jovens”, mas essa é uma primeira etapa do caminho, disse o Papa. E seguiu pedindo que os padres sigam acompanhando os jovens para que eles nunca se sintam sozinhos: “Sigam adiante e não tenham medo”.  O Papa ainda destacou uma última palavra: ides para servir. “A vida de Jesus é uma vida para os outros, uma vida de serviço”. Para anunciar Jesus, Paulo se fez escravo de todos, lembrou trecho da segunda leitura da missa. Portanto, resumiu o Papa: “Ide, sem medo, para servir!”. E afirmou que seguindo essas três palavras, os jovens irão perceber que quem evangeliza, é evangelizado. Papa Francisco encerrou a homilia desse modo: “Queridos jovens: Jesus Cristo conta com vocês. A Igreja conta com vocês. O Papa conta com vocês”.  As preces da assembleia foram feitas em várias línguas: Pela Igreja, em árabe. Pelo Papa, bispos, padres e diáconos, em português. Pelas nações, em italiano. Pela Jornada da Juventude, em polonês. Pelos doentes, prisioneiros e exilados, em alemão. Pelas vítimas do acidente na Espanha, em espanhol. Durante a apresentação das ofertas, várias famílias levaram dons ao altar. O Papa Francisco abençoou as crianças e cumprimentou os pais. Durante esse momento, cantores católicos cantaram: “Recebe, Senhor, nossa oferta, é de coração”.  O Pai Nosso foi cantado em latim. A Orquestra Sinfônica Brasileira animou cânticos litúrgicos. Papa Francisco distribuiu a comunhão aos diáconos. Irmã Kelly Patrícia e os padres cantores entoaram o canto da comunhão. Foram produzidas mais de quatro milhões de hóstias para a Jornada Mundial da Juventude.

SANTA MISSA DE ENVIO PARA A XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
HOMILIA DO SANTO PADRE

Copacabana, Rio de Janeiro

Venerados e amados Irmãos no episcopado e no sacerdócio,Queridos jovens!

Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Com estas palavras, Jesus se dirige a cada um de vocês, dizendo: «Foi bom participar nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com jovens vindos dos quatro cantos da terra, mas agora você deve ir e transmitir esta experiência aos demais». Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir. - Domingo, 28 de Julho de 2013

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Papa na Catedral de São Sebastião

Na manhã deste sábado, 27 de julho, a Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Rio de Janeiro (RJ) recebeu os bispos brasileiros, presbíteros e diáconos, além de religiosos e seminaristas, para a missa presidida pelo Papa Francisco. O pontífice foi acolhido na Catedral pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta. Também concelebraram o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis; o vice-presidente da entidade, dom José Belisário da Silva, e diversos bispos brasileiros e estrangeiros, que pregaram as catequeses durante a Jornada Mundial da Juventude.
O Santo Padre presenteou a Catedral do Rio de Janeiro com um cálice, simbolizando a unidade da igreja em comunhão. Após a proclamação do evangelho, um trecho da conclusão de São Marcos que relata o envio dos discípulos de Jesus, Francisco dirigiu a sua homilia. “Vendo essa Catedral lotada, penso na palavra do salmo da missa do dia de hoje: ‘Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor”, iniciou. “Somos chamados por Deus! (...) Os religiosos não podem ser desmemoriados. Tem que ter no coração a recordação da origem de sua vocação”.

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Via Sacra na JMJ 2013

Foto: O caminho da cruz é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude” disse o Papa que também recordou o gesto de João Paulo II que, no final do ano 2000, confiou aos jovens que levassem a cruz pelo mundo inteiro no movimento de evangelização que fazem em torno das jornadas mundiais. “Ninguém pode tocar na cruz de Jesus sem deixar algo de si nela e sem trazer algo dela pela sua vida”. Em seguida, o Papa pediu que todos se deixassem tocar por 3 perguntas: O que vocês deixaram na cruz nesse tempo em que elas atravessou o país? O que ficou da cruz na vida de vocês? E qual é o sentido da cruz de Jesus para todos? Para iniciar a brevíssima meditação sobre essas 3 perguntas, lembrou do episódio contado pela Tradição da Igreja que mostra o apóstolo Pedro querendo deixando Roma, quando cai em si e reconhece que precisava enfrentar a cruz porque podia contar com Cristo.  “Com a cruz, jesus se une às famílias que se encontra em dificuldade e que choram a perda de seus filhos”, disse ao Papa pedindo que todos rezassem pelos jovens que morreram no incêndio da Boate Kiss, no início deste ano, que deixou 242 mortes em Santa Maria (RS). O Papa lembrou que com a cruz, Jesus está junto de pais e mães que choram ao ver seus filhos perdidos em paraísos falsos como as drogas. Com a cruz, Jesus está junto a tantos jovens que se desiludem com a política, com a Igreja e com Deus por causa da incoerências de seus ministros. E recordou ainda que Jesus carrega as cruzes de todos sobre seus próprios ombros e dá ânimo a todos. Para responder à segunda pergunta, sobre o que a cruz de Cristo deixa em cada pessoa, o Papa disse que deixa a certeza do amor fiel de Deus por todos. Cristo que entra no pecado e perdoa, entra no sofrimento e alivia. E, lembrando a última pergunta disse que “na cruz de Cristo está todo o amor de Deus e sua imensa misericórdia”. E que só em Cristo morto e ressuscitado se encontra a salvação. Com Cristo, disse o Papa, o sofrimento e a morte não têm a última palavra. Cristo transformou a cruz num símbolo de amor, de vitória e de vida. O Papa destacou que o primeiro nome de Brasil foi “Terra de Santa Cruz” e a cruz de Cristo não foi plantada somente na praia ha 5 séculos, mas no coração e na história do Brasil. “Não há cruz pequena ou grande que Cristo não nos ajuda a carregar”, afirmou. O Pontífice afirmou que a cruz convida a sair de si mesmo e estender a mão aos outros. E finalizou perguntando aos jovens qual seria o rosto daqueles personagens que seguiram Jesus no caminho da cruz. Perguntou aos jovens que pensassem se queriam ser como covarde Pilatos ou solidários como Maria e Cirineu. “Queridos jovens: levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a cruz de Cristo.”  FONTE: SITE CNBB E JOVENS CONECTADOS

O caminho da cruz é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude” disse o Papa que também recordou o gesto de João Paulo II que, no final do ano 2000, confiou aos jovens que levassem a cruz pelo mundo inteiro no movimento de evangelização que fazem em torno das jornadas mundiais.
“Ninguém pode tocar na cruz de Jesus sem deixar algo de si nela e sem trazer algo dela pela sua vida”. Em seguida, o Papa pediu que todos se deixassem tocar por 3 perguntas: O que vocês deixaram na cruz nesse tempo em que elas atravessou o país? O que ficou da cruz na vida de vocês? E qual é o sentido da cruz de Jesus para todos? Para iniciar a brevíssima meditação sobre essas 3 perguntas, lembrou do episódio contado pela Tradição da Igreja que mostra o apóstolo Pedro querendo deixando Roma, quando cai em si e reconhece que precisava enfrentar a cruz porque podia contar com Cristo.

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Meditação do Angelus

Nesta sexta-feira, 26 de julho, dia dedicado aos avós no Brasil, depois de conversar com vários jovens que foram se encontrar com ele no Palácio São Joaquim, da Arquidiocese do Rio, Papa Francisco fez sua meditação do "Angelus" e chamou a atenção de todos para a importância e o valor dos idosos.
Papa Francisco recebeu, na manhã desta sexta-feira, depois de conversar com alguns jovens que passam pela experiência da recuperação depois de terem cometido infrações, dirigiu-se ao balcão do Palácio São Joaquim para fazer a meditação do Angelus.  Agradeço a Divina Providência, disse o Papa, "por ter guiado os meus passos à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro". Ele também agradeceu ao arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta pelo caloroso acolhimento. "Gostaria que essa minha passagem pela cidade do Rio renovasse em todos, o amor a Cristo e pela Igreja, a alegria de estar unidos a Ele e pertencer a Igreja, o empenho de viver e de testemunhar a fé", afirmou.

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Cerimônia de Acolhida da JMJ Rio 2013

A Cerimônia de Acolhida da JMJ Rio 2013 ao Papa Francisco foi realizada para milhares de jovens na quinta-feira, 25 de julho, em Copacabana. Veja a íntegra do discurso do Papa Francisco:

“Querido jovens, boa tarde!
Vejo em vocês a beleza do rosto jovem de Cristo e meu coração se enche de alegria! Lembro-me da primeira Jornada Mundial da Juventude a nível internacional. Foi celebrada em 1987 na Argentina, na minha cidade de Buenos Aires.
Do Corcovado, o Cristo Redentor nos abraça e abençoa.”
Guardo vivas na memória estas palavras do Bem-aventurado João Paulo II aos jovens: “Tenho muita esperança em vocês! Espero, sobretudo, que renovem a fidelidade de vocês a Jesus Cristo e à sua cruz redentora”.

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Fome de uma felicidade que só Deus pode saciar

Foto: Papa Francisco: “fome de uma felicidade que só Deus pode saciar” Em Varginha, região de um complexo de Favelas no Rio de Janeiro, o Papa Francisco fez um discurso contundente na manhã desta quinta-feira, 25 de julho. Ele pediu: “Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo!”. Na oportunidade, o Papa também visitou a casa de uma família (foto abaixo), escolhida no momento em que ele passava pelo local. O Santo Padre entrou e conversou por alguns minutos com os moradores. Nas ruas, distribui beijos e abraços às crianças, jovens e adultos. No quarto discurso que faz no Brasil, Papa Francisco começou cheio de simpatia:  “Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer ‘bom dia’, pedir um copo de água fresca, beber um ‘cafezinho’, falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida!”. O Papa prosseguiu: “Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo -não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode ‘colocar mais água no feijão’! E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!”. E enfatizou o testemunho de solidariedade do povo brasileiro: “o povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão”. E se referiu ao esforço de pacificação em ambientes como aqueles de Varginha: “Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma.foto-1 24 Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!”. Papa Francisco tratou do compromisso da Igreja na transformação da situação social:”Queria dizer-lhes também que a Igreja, ‘advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu’ (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano”. E o Papa concluiu: “Queria dizer uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. A Igreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida, e vida em abundância» (Jo 10,10). E disse ainda: “Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolação nos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobres do Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção. FONTE: SITE CNBB

Papa Francisco: “fome de uma felicidade que só Deus pode saciar” Em Varginha, região de um complexo de Favelas no Rio de Janeiro, o Papa Francisco fez um discurso contundente na manhã desta quinta-feira, 25 de julho. Ele pediu: “Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo!”. Na oportunidade, o Papa também visitou a casa de uma família (foto abaixo), escolhida no momento em que ele passava pelo local. O Santo Padre entrou e conversou por alguns minutos com os moradores. Nas ruas, distribui beijos e abraços às crianças, jovens e adultos.
No quarto discurso que faz no Brasil, Papa Francisco começou cheio de simpatia:

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Atenção, Cuidado, Amor

Foto: “Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química”, alertou o Papa.  Na quarta-feira, 24 de julho, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, após celebrar missa no Santuário Nacional de Aparecida, para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. Uma multidão aguardava o Santo Padre no hospital e o Pontífice fez questão de cumprimentar a todos. O Papa parou por várias vezes para conversar com funcionários e pacientes. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, saudou o Papa e falou sobre o trabalho que será realizado pelo Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI). Na oportunidade do encontro com o Papa, dois recuperandos falaram de suas experiências com as drogas e o modo como conseguiram vencer o vício. O Santo Padre fez um discurso, no qual destacou que há muitas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado e amor, como a luta contra a dependência química. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem”, apontou.  Confira o discurso do Papa Francisco na íntegra:  “Senhor Arcebispo do Rio de Janeiro, Amados Irmãos no Episcopado Distintas Autoridades, Queridos membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, Prezado médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, Amados jovens e familiares!  Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês – vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu. Abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química. Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os “mercadores de morte” que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor. Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser. Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias» (Carta Encícl. Lumen fidei, 57). A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança! No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus. E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençoo”.

“Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química”, alertou o Papa.

Na quarta-feira, 24 de julho, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, após celebrar missa no Santuário Nacional de Aparecida, para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. Uma multidão aguardava o Santo Padre no hospital e o Pontífice fez questão de cumprimentar a todos. O Papa parou por várias vezes para conversar com funcionários e pacientes. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, saudou o Papa e falou sobre o trabalho que será realizado pelo Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI). Na oportunidade do encontro com o Papa, dois recuperandos falaram de suas experiências com as drogas e o modo como conseguiram vencer o vício.
O Santo Padre fez um discurso, no qual destacou que há muitas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado e amor, como a luta contra a dependência química. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem”, apontou.

Confira o discurso do Papa Francisco na íntegra:

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Homilia do Papa Francisco no Brasil

Foto: “É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado” disse o Papa Francisco, durante a celebração da Eucaristia, na Basílica de Nossa Senhora em Aparecida (SP). Essa é sua primeira homilia e também primeira viagem apostólica internacional durante a Jornada Mundial da Juventude. Papa Francisco começou dizendo que “quanta alegria me dá de vir a casa da Mãe Aparecida”. Lembrou que no dia seguinte a sua eleição, ele foi a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para confiar meu pontificado. Hoje, disse o Papa, ele quis vir a Aparecida confiar a Jornada Mundial da Juventude e a vida do povo latino-americano. O Papa lembrou que foi justamente em Aparecida, seis anos atrás, ele pode se dar conta, pessoalmente, de algo que considerou belíssimo: os bispos trabalharam na V Conferência do episcopado latino-americano e caribenho (CELAM) eram acompanhados pelos peregrinos que vinham ao Santuário confiar suas vidas à Nossa Senhora Aparecida. Por isso, o Documento que foi publicado depois daquele encontro “nasceu do trabalho dos pastores e da fé dos romeiros sob a proteção de Maria”.   E fez uma breve meditação chamando a atenção para posturas: “conservar a esperança, deixar-se surpreender por Deus e viver a alegria”. Em primeiro lugar, disse o Papa, “nunca percamos a esperança!”. Recordou que o mal esta presente na vida de todos, mas o mal não é o mais forte. “Deus é a nossa esperança”, afirmou o Papa. “É verdade que tantas pessoas, e também os jovens, estão diante de tantos ídolos”, continuou. Esses ídolos seriam o dinheiro, poder e o prazer. Lembrou também que muitas pessoas, frequentemente, vivem a solidão e tem uma sensação de vazio, mas é preciso que ninguém desanime: “sejamos luzeiros da esperança”, conclamou o Papa. Pediu que todos tenham uma visão positiva da realidade e recordou que os jovens são um motor potente para a sociedade e para a Igreja: “eles são a coração espiritual de um povo”, acentuou. A segunda atitude, prosseguiu o Papa, é aquela de cada pessoa se deixar surpreender por Deus. “Quem é homem e mulher de esperança, sabe que, mesmo em meio a dificuldades, Deus está atento e nos surpreende”. Papa Francisco lembrou que a própria história da imagem de Aparecida é uma bela ilustração das surpresas de Deus. Ninguém poderia imaginar que de uma pesca no Rio Paraíba, viria a mensagem de que o Brasil inteiro tem uma mãe. “Longe de Deus, o vinho da alegria e da esperança, se esgota”. Perto dele, tudo isso se torna possível, complementou o Papa. A terceira e última atitude escolhida pelo Papa é “viver na alegria”. Lembrou que todos devem caminhar na esperança, deixando se surpreender por Deus e ser alegres. “O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma mãe que sempre intercede pela vida de seus filhos”, afirmou. E concluiu dizendo que Jesus mostra a face de um Pai que ama. E, por isso, o cristão não pode ter o rosto de quem está em constante estado de luto. Pediu que todos se deixassem contagiar pela alegria de Cristo e recordou que o que Bento XVI disse no Santuário de Aparecida, em 2007, quando afirmou que “o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não ha esperança, não há futuro”. E concluiu: “viemos bater na casa de Maria. Ela nos abriu, fez nos entrar e nos aponta seu filho e, agora, ela nos diz: ‘Fazei o que ele disser’. O Papa responde a esse apelo dizendo que todos devem fazer o que Cristo disser na esperança, cheios das surpresas de Deus e na alegria   NA ÍNTEGRA A HOMILIA DO SUMO PONTÍFICE  Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, Queridos irmãos e irmãs!  Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano. Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria. Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à portada casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo,solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria. 1.Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo - que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos.Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por vivera fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado,nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã. 2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, comoo vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele. 3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.

“É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado” disse o Papa Francisco, durante a celebração da Eucaristia, na Basílica de Nossa Senhora em Aparecida (SP). Essa é sua primeira homilia e também primeira viagem apostólica internacional durante a Jornada Mundial da Juventude. Papa Francisco começou dizendo que “quanta alegria me dá de vir a casa da Mãe Aparecida”. Lembrou que no dia seguinte a sua eleição, ele foi a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para confiar meu pontificado. Hoje, disse o Papa, ele quis vir a Aparecida confiar a Jornada Mundial da Juventude e a vida do povo latino-americano.
O Papa lembrou que foi justamente em Aparecida, seis anos atrás, ele pode se dar conta, pessoalmente, de algo que considerou belíssimo: os bispos trabalharam na V Conferência do episcopado latino-americano e caribenho (CELAM) eram acompanhados pelos peregrinos que vinham ao Santuário confiar suas vidas à Nossa Senhora Aparecida. Por isso, o Documento que foi publicado depois daquele encontro “nasceu do trabalho dos pastores e da fé dos romeiros sob a proteção de Maria”.

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VIAGEM APOSTÓLICA AO RIO DE JANEIRO

VIAGEM APOSTÓLICA AO RIO DE JANEIRO POR OCASIÃO DA XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO
Palácio da Guanabara, Rio de Janeiro
Segunda-feira, 22 de Julho de 2013


Senhora Presidenta,Ilustres Autoridades, Irmãos e amigos!

Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.
Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”
Saúdo com deferência a Senhora Presidenta e os ilustres membros do seu Governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.

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