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Voz do Pastor

Atenção, Cuidado, Amor

Foto: “Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química”, alertou o Papa.  Na quarta-feira, 24 de julho, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, após celebrar missa no Santuário Nacional de Aparecida, para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. Uma multidão aguardava o Santo Padre no hospital e o Pontífice fez questão de cumprimentar a todos. O Papa parou por várias vezes para conversar com funcionários e pacientes. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, saudou o Papa e falou sobre o trabalho que será realizado pelo Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI). Na oportunidade do encontro com o Papa, dois recuperandos falaram de suas experiências com as drogas e o modo como conseguiram vencer o vício. O Santo Padre fez um discurso, no qual destacou que há muitas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado e amor, como a luta contra a dependência química. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem”, apontou.  Confira o discurso do Papa Francisco na íntegra:  “Senhor Arcebispo do Rio de Janeiro, Amados Irmãos no Episcopado Distintas Autoridades, Queridos membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, Prezado médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, Amados jovens e familiares!  Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês – vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu. Abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química. Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os “mercadores de morte” que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor. Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser. Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias» (Carta Encícl. Lumen fidei, 57). A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança! No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus. E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençoo”.

“Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química”, alertou o Papa.

Na quarta-feira, 24 de julho, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, após celebrar missa no Santuário Nacional de Aparecida, para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. Uma multidão aguardava o Santo Padre no hospital e o Pontífice fez questão de cumprimentar a todos. O Papa parou por várias vezes para conversar com funcionários e pacientes. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, saudou o Papa e falou sobre o trabalho que será realizado pelo Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI). Na oportunidade do encontro com o Papa, dois recuperandos falaram de suas experiências com as drogas e o modo como conseguiram vencer o vício.
O Santo Padre fez um discurso, no qual destacou que há muitas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado e amor, como a luta contra a dependência química. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem”, apontou.

Confira o discurso do Papa Francisco na íntegra:

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Homilia do Papa Francisco no Brasil

Foto: “É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado” disse o Papa Francisco, durante a celebração da Eucaristia, na Basílica de Nossa Senhora em Aparecida (SP). Essa é sua primeira homilia e também primeira viagem apostólica internacional durante a Jornada Mundial da Juventude. Papa Francisco começou dizendo que “quanta alegria me dá de vir a casa da Mãe Aparecida”. Lembrou que no dia seguinte a sua eleição, ele foi a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para confiar meu pontificado. Hoje, disse o Papa, ele quis vir a Aparecida confiar a Jornada Mundial da Juventude e a vida do povo latino-americano. O Papa lembrou que foi justamente em Aparecida, seis anos atrás, ele pode se dar conta, pessoalmente, de algo que considerou belíssimo: os bispos trabalharam na V Conferência do episcopado latino-americano e caribenho (CELAM) eram acompanhados pelos peregrinos que vinham ao Santuário confiar suas vidas à Nossa Senhora Aparecida. Por isso, o Documento que foi publicado depois daquele encontro “nasceu do trabalho dos pastores e da fé dos romeiros sob a proteção de Maria”.   E fez uma breve meditação chamando a atenção para posturas: “conservar a esperança, deixar-se surpreender por Deus e viver a alegria”. Em primeiro lugar, disse o Papa, “nunca percamos a esperança!”. Recordou que o mal esta presente na vida de todos, mas o mal não é o mais forte. “Deus é a nossa esperança”, afirmou o Papa. “É verdade que tantas pessoas, e também os jovens, estão diante de tantos ídolos”, continuou. Esses ídolos seriam o dinheiro, poder e o prazer. Lembrou também que muitas pessoas, frequentemente, vivem a solidão e tem uma sensação de vazio, mas é preciso que ninguém desanime: “sejamos luzeiros da esperança”, conclamou o Papa. Pediu que todos tenham uma visão positiva da realidade e recordou que os jovens são um motor potente para a sociedade e para a Igreja: “eles são a coração espiritual de um povo”, acentuou. A segunda atitude, prosseguiu o Papa, é aquela de cada pessoa se deixar surpreender por Deus. “Quem é homem e mulher de esperança, sabe que, mesmo em meio a dificuldades, Deus está atento e nos surpreende”. Papa Francisco lembrou que a própria história da imagem de Aparecida é uma bela ilustração das surpresas de Deus. Ninguém poderia imaginar que de uma pesca no Rio Paraíba, viria a mensagem de que o Brasil inteiro tem uma mãe. “Longe de Deus, o vinho da alegria e da esperança, se esgota”. Perto dele, tudo isso se torna possível, complementou o Papa. A terceira e última atitude escolhida pelo Papa é “viver na alegria”. Lembrou que todos devem caminhar na esperança, deixando se surpreender por Deus e ser alegres. “O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma mãe que sempre intercede pela vida de seus filhos”, afirmou. E concluiu dizendo que Jesus mostra a face de um Pai que ama. E, por isso, o cristão não pode ter o rosto de quem está em constante estado de luto. Pediu que todos se deixassem contagiar pela alegria de Cristo e recordou que o que Bento XVI disse no Santuário de Aparecida, em 2007, quando afirmou que “o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não ha esperança, não há futuro”. E concluiu: “viemos bater na casa de Maria. Ela nos abriu, fez nos entrar e nos aponta seu filho e, agora, ela nos diz: ‘Fazei o que ele disser’. O Papa responde a esse apelo dizendo que todos devem fazer o que Cristo disser na esperança, cheios das surpresas de Deus e na alegria   NA ÍNTEGRA A HOMILIA DO SUMO PONTÍFICE  Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, Queridos irmãos e irmãs!  Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano. Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria. Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à portada casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo,solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria. 1.Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo - que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos.Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por vivera fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado,nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã. 2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, comoo vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele. 3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.

“É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado” disse o Papa Francisco, durante a celebração da Eucaristia, na Basílica de Nossa Senhora em Aparecida (SP). Essa é sua primeira homilia e também primeira viagem apostólica internacional durante a Jornada Mundial da Juventude. Papa Francisco começou dizendo que “quanta alegria me dá de vir a casa da Mãe Aparecida”. Lembrou que no dia seguinte a sua eleição, ele foi a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para confiar meu pontificado. Hoje, disse o Papa, ele quis vir a Aparecida confiar a Jornada Mundial da Juventude e a vida do povo latino-americano.
O Papa lembrou que foi justamente em Aparecida, seis anos atrás, ele pode se dar conta, pessoalmente, de algo que considerou belíssimo: os bispos trabalharam na V Conferência do episcopado latino-americano e caribenho (CELAM) eram acompanhados pelos peregrinos que vinham ao Santuário confiar suas vidas à Nossa Senhora Aparecida. Por isso, o Documento que foi publicado depois daquele encontro “nasceu do trabalho dos pastores e da fé dos romeiros sob a proteção de Maria”.

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VIAGEM APOSTÓLICA AO RIO DE JANEIRO

VIAGEM APOSTÓLICA AO RIO DE JANEIRO POR OCASIÃO DA XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO
Palácio da Guanabara, Rio de Janeiro
Segunda-feira, 22 de Julho de 2013


Senhora Presidenta,Ilustres Autoridades, Irmãos e amigos!

Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.
Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”
Saúdo com deferência a Senhora Presidenta e os ilustres membros do seu Governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.

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ESCLARECIMENTO SOBRE “ATITUDE NA COMUNHÃO EUCARÍSTICA”

ARQUIDIOCESE DE CUIABÁ:
ESPERO ESTAR EXPLICITANDO... MELHOR A "CARTA À ARQUIDIOCESE SOBRE "ATITUDE NA COMUNHÃO EUCARÍSTICA".NA EDIÇÃO DA CARTA DO DIA "12 DE JULHO/2013" PARECIA TUDO CLARO - PARA MIM! - SEGUNDO AS NOSSAS "DIRETRIZES PARA A FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS E SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ 2012-2018. O ZELO PELA NOSSA "CASA E ESCOLA DA COMUNHÃO" - A ARQUIDIOCESE DE CUIABÁ! - NÃO PODE ESMORECER!
O "CAMINHO DA COMUNHÃO QUE SE FAZ CAMINHANDO..." É "CAMINHO"! HÁ SURPRESAS IMPREVISTAS NUM CAMINHO! É O MOMENTO PARA "APERTARMOS MAIS FORTE AS NOSSAS MÃOS" PARA CAMINHARMOS "NUM SÓ CORAÇÃO E NUMA ALMA ("COR UNUM ET ANIMA UNA!")
ESPERO TER ACLARADO MELHOR O ESFORÇO DE TODOS NÓS PARA QUE A EUCARISTIA SEJA A MANIFESTAÇÃO DA "TRINDADE-EM-NÓS  E  NÓS-TRINDADE!"
RECEBA O MEU ABRAÇO DE IRMÃO E DE "PASTOR EM JESUS!"
EM CRISTO, COM MARIA:
 + DOM MILTON SANTOS - ARCEBISPO METROPOLITANO DE CUIABÁ              

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HOMILIA – ACAMPAMENTO JUVENTUDE MISSIONÁRIA

Foto: Semana Missionária em Cuiabá prepara fiéis para Jornada Mundial da Juventude Celebrações, momentos de oração e caminhada na fé. Esses são alguns dos componentes da Semana Missionária que vai ser realizada entre os dias 16 e 21 de julho em todo o país. Em Mato Grosso, milhares de católicos estarão empenhados em diversas atividades nas paroquiais espalhadas pela Arquidiocese de Cuiabá.  A Semana Missionária é uma sugestão dos organizadores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como uma preparação para o evento que será realizado de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro e contará com a presença do Papa Francisco.  O encerramento da Semana Missionária será concentrado na Capital. No dia 20, sábado, haverá shows com Davidson Silva, da Comunidade Shalom e bandas católicas da região, a partir das 18 horas no Memorial João Paulo II. No domingo, dia 21 uma multidão de católicos devem tomar as ruas na “Caminhada na Fé”. Os fiéis vão percorrer 7 quilômetros da Catedral, no centro de Cuiabá, até o Memorial João Paulo II, na região do Morada do Ouro. Na chegada haverá celebração da Santa Missa com envio dos jovens que vão para a JMJ no Rio de Janeiro e shows. De acordo com o Padre Bruno Costa, da Comunidade Canção Nova, a Semana Missionária é um chamado para jovens mato-grossenses. “Proclamar, anunciar a boa nova do evangelho é o grande sentido da Semana Missionária. Despertar em toda a juventude a necessidade de ser anunciadores de Jesus Cristo. É um momento de compromisso, comprometer-se com Deus.” Padre Bruno Costa acredita ainda que os frutos da JMJ podem proporcionar um futuro melhor. “A Jornada é o grande momento da nossa juventude proclamar que estamos vivos e que temos a força em Cristo Jesus. Sei que um coração jovem repleto de Deus tem a capacidade de fazer muitas coisas. Como trabalho muito com a juventude, peço ao Bom Jesus de Cuiabá muita força e sabedoria pra juntos levantarmos uma nova geração.

CONFIRA A HOMILIA PROFERIDA  NO ACAMPAMENTO JUVENTUDE MISSIONÁRIA – RUMO À JMJ RIO-2013  -  07/julho/2013 - Rincão do Meu Senhor/Várzea Grande, MT
+ Dom Milton Santos – Arcebispo Metropolitano de Cuiabá

HINO JMJ-Rio 2013
Cristo nos CONVIDA: “Venham, meus amigos!” Cristo nos envia: “Sejam Missionários!”

No evangelho deste 14º. Domingo Comum – Lc 10,1-12.17-20 – Jesus aponta diversas características da “IDENTIDADE DOS “JOVENS” DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS-HOJE”. TODOS – sem exceção – são chamados a participar desta missionariedade. Jesus quis precisar de JOVENS-DISCÍPULOS-MISSIONÁRIOS que sejam precursores, que anunciem não a si próprios, mas Aquele que os enviou. Assim, Jesus explicita a IDENTIDADE em suas diversas características para os DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS-HOJE!

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CARTA ENCÍCLICA LUMEN FIDEI DO SUMO PONTÍFICE FRANCISCO

AOS BISPOS AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS  -  SOBRE A FÉ
 
1. A luz da fé é a expressão com que a tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus. Eis como Ele Se nos apresenta, no Evangelho de João: « Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas » (Jo 12, 46). E São Paulo exprime-se nestes termos: « Porque o Deus que disse: "das trevas brilhe a luz", foi quem brilhou nos nossos corações » (2 Cor  4, 6). No mundo pagão, com fome de luz, tinha-se desenvolvido o culto do deus Sol,  Sol invictus, invocado na sua aurora. Embora o sol renascesse cada dia, facilmente se percebia que era incapaz de irradiar a sua luz sobre toda a existência do homem. De facto, o sol não ilumina toda a realidade, sendo os seus raios incapazes de chegar até às sombras da morte, onde a vista humana se fecha para a sua luz. Aliás « nunca se viu ninguém — afirma o mártir São Justino — pronto a morrer pela sua fé no sol ».[1] Conscientes do amplo horizonte que a fé lhes abria, os cristãos chamaram a Cristo o verdadeiro Sol, « cujos raios dão a vida ».[2] A Marta, em lágrimas pela morte do irmão Lázaro, Jesus diz-lhe: « Eu não te disse que, se acreditares, verás a glória de Deus? » (Jo 11, 40). Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso

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DECRETO PARA ADORAÇÃO DIÁRIA NO MEMORIAL PAPA JOÃO PAULO II

ARQUIDIOCESE DE CUIABÁ

                        

      

Dom Milton Antonio dos Santos, sdb, por mercê de Deus e da Sé Apostólica
Arcebispo Metropolitano de Cuiabá:
Graça e Paz do Deus que é Amor e Misericórdia!  
   
Aos 30 de maio de 2013, na Solenidade de Corpus Christi, no Memorial Papa João Paulo II – Centro de Espiritualidade e de Convenções – à Avenida Oátamo Canavarros, 01, Bairro: Morada do Ouro – Cuiabá, MT;  as Paróquias: Coração Imaculado de Maria – Divino Espírito Santo –  Nossa Senhora do Rosário/São Benedito, Sagrada Família, e, suas respectivas Comunidades,após concentração na PRAÇA CULTURAL (em frente ao Supermercado MODELO – CPA-II - CUIABÁ), às 06:45h, iniciam, às 07:00h,   a Procissão/Caminhada com o SSmo. Sacramento pelas: Av. Brasil, Rua Djalma de Souza e Av. Oátamo Canavarros até ao MEMORIAL PAPA JOÃO PAULO II; às 08:00h,  em Solene Missa Campal e Bênção do Santíssimo Sacramento Dom Milton Antonio dos Santos, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Cuiabá, perante o Clero, Lideranças Pastorais e significativo número de Fiéis Católicos... DECRETA: “A partir da presente data, o MEMORIAL PAPA JOÃO PAULO II passa a ser o segundo centro da “rede de adoração ao Santíssimo Sacramento” extensão do centro original no Santuário Eucarístico Nossa Senhora do Bom Despacho (Cuiabá).

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‘SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI’ EM CUIABÁ

                    ‘

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI’ EM CUIABÁ,MT - 2013
A Arquidiocese Metropolitana de Cuiabá, MT (Igreja Católica) se prepara para a Solenidade de Corpus Christi – Festa do Corpo de Deus – aos 30 de maio/2013 – feriado e Dia Santo: Quinta-feira!

O QUE É ‘CORPUS CHRISTI’
É a manifestação pública da fé católica na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia – a Santa Missa. Este foi o pedido de Jesus na última Ceia com os Apóstolos: “Fazei isto em minha memória!” – Fazer Memória é mais do que uma lembrança. ‘Jesus ressuscitou’, então, ser presença como ressuscitado significa que realmente Ele está no meio de nós quando participamos da Santa Missa.

Confira toda a programação:

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NOTA SOBRE UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO SEXO

AO CLERO E FIÉIS CATÓLICOS DA ARQUIDIOCESE DE CUIABÁ
CONFIRAM A ´NOTA SOBRE UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO SEXO`.
ABRAÇOS!
+Milton Santos - Arcebispo Metropolitano de Cuiabá

CONSELHO EPISCOPAL DA CNBB
NOTA SOBRE UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO  SEXO – 16/MAIO/2013
Na quinta-feira, 16 de maio, na coletiva de imprensa que apresentou o balanço da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (CONESP), foi divulgado uma nota sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo, diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo”. De acordo com a entidade, “o matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural”.

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