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CELEBRAÇÕES DE DOMINGO DE RAMOS À PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
Domingo de Ramos:
No domingo de Ramos, da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepulto e ressuscitado, o qual ao entrar em Jerusalém, preanunciou Sua Majestade. Os cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo, que sucumbindo na cruz Cristo abraçou. De acordo com a palavra do Apóstolo: “Se com ele padecemos, com ele também seremos glorificados” deve-se na celebração e catequese deste dia, salientar o duplo aspecto do mistério pascal.
Preparar:
Ramos para toda comunidade;
Paramentar como de costume, sendo que, a cor litúrgica é vermelha;
Turíbulo, fogo, naveta com incenso (turiferário);
Cruz de procissão (cruciferário)
Castiçais (acólitos)
O sacerdote ao invés de usar casula durante a procissão deverá usar a capa de asperge;
Objetos Sagrados para à Santa Missa como de costume.
Procissão:
À hora devida, faz-se a concentração numa igreja menor ou noutro local apropriado fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis tenham nas mãos os ramos.
No lugar mais conveniente o celebrante reveste os paramentos de cor vermelha para a missa. Usa-se a capa de asperge, após a procissão tira-se a mesma, revestindo-se com a casula. Após ter se paramentado, o celebrante dirige-se até o local da bênção dos ramos, com o canto apropriado (Hosana)
Terminado o canto, o celebrante de pé, voltado para o povo, começa: “Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. Saúda o povo como de costume e profere a exortação introdutória.
Após a exortação, o celebrante de mãos estendidas diz a oração da benção dos ramos e, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
Depois da benção dos ramos e antes da proclamação do Evangelho podem-se distribuir os ramos aos presentes, enquanto isso se executa um canto apropriado.
Em seguida o celebrante deita incenso no turíbulo e se faz a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas: Ano “A”, Ano “B” ou Ano “C”.
Após o Evangelho, poderá haver breve homilia.
Antes de iniciar a procissão, o celebrante poderá proferir a exortação: “Meus irmãos imitando o povo…” nos mesmos termos do Missal Romano, ou noutros termos equivalentes; e inicia-se a procissão em direção à igreja onde vai ser celebrada a missa. À frente vai o turiferário com o turíbulo fumegando, a seguir, o cruciferário ladeado de dois acólitos com os castiçais com as velas devidamente acesas, após virão os demais ministros, Diáconos, o celebrante e o povo juntamente com seus ramos.
Enquanto a procissão avança, podem-se executar os cantos indicados no missal ou outros adequados. No momento em que a procissão entra na igreja, canta-se o responsório: “Ouvindo o povo que Jesus…” ou outro canto alusivo ao ingresso do Senhor.
Chegando ao altar, o celebrante entrega o ramo a um dos ministros, venera o altar, incensa-o. Dirige-se à sede e ali, deixa-se a capa e reveste-se a casula. Omitidos os ritos iniciais da Missa, conclui a procissão recitando a coleta da Missa. Caso queira, o celebrante pode tirar a capa e vestir a casula à sua chegada ao altar, antes da costumada reverência.
Prossegue-se a Santa Missa como de costume.