Os 85 bispos dos cinco continentes, incluindo países como o Líbano, Sudão ou Paquistão, refletiram sobre «Cristo crucificado e abandonado, luz na noite cultural».
Ao recebê-los em audiência, junto a bispos amigos da Comunidade de Sant’Egidio, o Papa aproveitou «com prazer esta ocasião para enviar a Chiara Lubich meus melhores desejos e minha bênção, que estendo a todos os membros do Movimento que ela fundou».
«O Movimento dos Focolares, precisamente a partir do coração de sua espiritualidade, ou seja, de Jesus crucificado e abandonado, sublinha o carisma e o serviço da unidade, que se realiza nos diferentes âmbitos sociais e culturais, como por exemplo, no econômico, com a ‘economia de comunhão’, e através dos caminhos do ecumenismo e do diálogo inter-religioso», afirmou Bento XVI.
No encontro, o Papa considerou que os bispos e as novas realidades eclesiais surgidas nas últimas décadas, «juntos podemos enfrentar com um impulso mais forte os desafios que nos interpelam de maneira importante neste início do terceiro milênio».
O Papa pensava, «em primeiro lugar, na busca da justiça e da paz e na urgência de construir um mundo mais fraterno e solidário, a partir precisamente dos países dos quais procedeis alguns de vós, e que sofrem sangrentos conflitos».
O moderador do encontro dos bispos amigos dos Focolares foi o cardeal Miloslav Vlk, arcebispo de Praga.
Para explicar o sentido da reunião, o purpurado explicou que «a vida da humanidade e o caminho da Igreja têm de enfrentar hoje particulares desafios que João Paulo II não duvidou em chamar ‘noite escura’ da época».
«Esta situação não só comporta riscos, mas também — como sublinha Bento XVI — a oportunidade de um novo início, de um novo e eficaz anúncio de Deus como Amor, que leva a uma visão da vida humana centrada no dom de si e na co-participação», declarou o purpurado checo.
Mais informação sobre o Movimento dos Focolares no site: http://www.focolare.org.