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Liturgia – 11º Domingo Comum 18.06.2017

LITURGIA – 11º DOMINGO COMUM 18.06.2017
“De graça recebestes, de graça deveis dar!”

1.Acolhida.
Terminado o “Tempo Pascal”, retomamos, na Liturgia, o “Tempo Comum”. Tempo de catequese, onde meditamos os ensinamentos de Jesus, necessários para a vida comum dos cristãos. Não é um tempo de segunda categoria, mas um tempo de formação cristã.
A Liturgia dominical tem dois momentos inseparáveis: Liturgia da Palavra (Deus fala para a Assembléia) e a Liturgia do Pão (Deus nos alimenta com o Pão de céu). A Palavra nos ilumina, mas o Pão nos alimenta e cura nossas enfermidades! E Santo Agostinho nos afirma: “Quem celebra com fé e devoção a Eucaristia dominical, torna-se aquilo que celebra!” Celebrar com fé e devoção significa tornar-se semelhantes a Cristo, o Filho de Deus vivo!

2.Palavra de Deus.
Ex, 19, 2-6ª – O Povo de Israel, sem mérito algum pessoal, foi escolhido por Deus como parceiro de caminhada e de luta para implantar o Reino de Deus sobre a terra. Se o Povo guardar fidelidade ao compromisso de Aliança, “sereis para mim a porção escolhida dentre todos os povos!”.

Rm 5,6-11 – Deus não age por interesse, mas por amor: Ele nos escolheu quando, ainda, éramos pecadores, mediante a morte de Jesus Cristo. Em Deus, tudo é gratuito: Escolheu-nos de graça e perdoa-nos gratuitamente, pelo Sangue de Jesus Cristo!

Mt 9,36-10,8 – O Plano de Deus é gratuito, do começo ao fim, mas resulta em missão e parceria na salvação do mundo: Devemos distribuir gratuitamente tudo aquilo que recebemos. A salvação que recebemos de Deus deve ser repassada ao mundo inteiro. Assumir a missão de evangelizar deve ser nossa resposta gratuita.

3.Reflexão.
O Povo de Israel foi um povo escolhido: Deus o resgatou do Egito (terra de escravidão) com mão forte e celebrou com ele, ainda no deserto, uma Aliança de paz e proteção. Esta Aliança foi renovada por Jesus, em seu próprio sangue, ao morrer crucificado em Jerusalém. Nesta Aliança somos inscritos desde a celebração de nosso Batismo! Se mantivermos fidelidade a esta Aliança, seremos salvos; do contrário, retornaremos ao tempo da escravidão. A Nova Aliança, celebrada no Sangue de Jesus, nós a renovamos todas as vezes que nos reunimos e celebramos a Eucaristia. Esta Aliança precisa ser renovada e fortalecida participando da “Ceia Pascal de Jesus!”  A celebração da Aliança não é somente em proveito nosso, mas ela nos fortalece no compromisso missionário em favor dos nossos irmãos. A Aliança é salutar quando nos torna missionários de Jesus Cristo junto aos outros que ainda não conhecem Jesus.

No Documento de Aparecida, os Bispos definiram quem é  discípulos de Jesus: O discípulo de Jesus é um discípulo missionário! Quem não é missionário deve rever sua pertença a Jesus! O Apóstolo Paulo nos diz: “Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus!” E operários que procedem gratuitamente, pois, tudo receberam gratuitamente de Deus quando  ainda éramos pecadores!

Somos operários de Cristo, e com Paulo exclamamos: Ai de mim, se não evangelizar!

Frei Carlos Zagonel,OFMCap
http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=4595

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