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Liturgia – 26º Domingo Comum 01/10/2017

“A conduta do Senhor não é correta!”

1.Acolhida.
Irmãos e irmãs, o orgulho é um pecado muito feio! Ele cega nosso olhar e não podendo negar nosso pecado, procuramos culpar até o próprio Deus: “A conduta do Senhor não é correta!”
Cegos e não podendo negar nossos pecados, procuramos justificativas falsas acusando, até, o próprio Deus. É a lógica do orgulho. O pecado subverte nossa realidade, tonteia nossa cabeça. É difícil para o pecador assumir a própria culpa.
Adão e Eva já sofriam conseqüências do próprio pecado, mas procuraram um culpado do próprio erro: “Foi a mulher (Adão)… foi a serpente!” (Eva).  Quais são as nossas justificativas face o mundo iníquo atual? O Brasil vai mal, mas os culpados não somos nós! Pensamos nos pecados dos outros mas, onde ficam as nossas culpas? Reconheçamos as nossas culpas para experimentar a graça da misericórdia e do perdão.

2.Palavra de Deus.
Ez 18,25-28 – O pecado é um mal terrível, mas Deus não é injusto quando perdoa o pecador arrependido; pelo contrário, Ele revela seu coração misericordioso, que deseja vida eterna e feliz para todos os seus filhos!

Fl 2,1-11 – A alegria do verdadeiro Pastor é a vida divina de seu rebanho, de seu Povo. Revesti-vos dos sentimentos de Jesus Cristo e, certamente, sereis salvos para a vida eterna.

Mt 21,28-32 – Na parábola de Jesus, o filho mais velho representa os pecadores, os marginalizados e os condenados pelas elites sociais e religiosas de Israel. O mais novo, por sua vez, representa os convencidos da vida, os que não precisam da Palavra de Deus. Somos inconstantes e mentirosos.

3.Reflexão.
Todos temos a tentação de procurar e encontrar culpados por nossas desgraças ou questionar o próprio Deus pelo sofrimento que nos atinge. Por que esta cruz em minha vida? Por que esta enfermidade ou este acidente?… Por que?…    E, não raro, culpamos a Deus por nosso sofrimento! Como é difícil assumir a culpa de nossas opções erradas!

A vida, normalmente, não é uma equação matemática; mas quase sempre é conseqüência de nossas opções práticas! Há um provérbio popular que diz: “Deus sempre perdoa; o homem, às vezes; mas a natureza, nunca!” Justificamos as loucuras juvenis dizendo que eles são jovens e eles têm direito à diversão e ao exagero! Mas a natureza não segue esta lógica! Ela não perdoa! Somos irresponsáveis e Deus leva a culpa!

Quando Deus e sua Palavra não são o foco central de nossa vida e de nossos desejos, somos tentados a seguir caminhos enganosos, caminhos de brilho falso, veneno adocicado… mas veneno! A maçã do paraíso era atraente ao olhar e indicava ser apetitosa, saborosa… Mas, lá estava o veneno que causou nossa morte!

Uma balada, regada a álcool misturado com energéticos, é tentadora, mas as conseqüências são irremediavelmente desastrosas, nesta vida e pode ser que a desgraça alcance até a vida eterna!

O profeta diz, em nome de Deus, que os filhos não pagam pelo erro dos pais; mas pelos próprios pecados. O que não é toda a verdade! Nossos pecados podem causar e causam males nos filhos sim! Pai alcoólatra predispõe os filhos ao alcoolismo!  Pai gasta o patrimônio familiar em loucuras, faz a família inteira pagar as consequências.

“Mostrai-me, Senhor, o vosso caminhoE vossa verdade me oriente e conduza!”

Frei Carlos Zagonel, OFMCap
http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=4757

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