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Visita do Papa ao Brasil

O encontro do papa Bento XVI com juventude brasileira no dia 10 de maio, às 18h, no Estádio do Pacaembú, em São Paulo, movimenta os jovens católicos da Arquidiocese de Cuiabá, em Mato Grosso, na busca de uma vaga para participar do evento.

Autor: Juliana Michaela/ Terra

"As paróquias foram orientadas a indicar o nome de cinco jovens. Algumas fizeram sorteios e convites. Houve casos até de conseguirem o meu telefone para pedir a vaga", diz o coordenador-geral das pastorais da Arquidiocese de Cuiabá e coordenador do grupo de jovens que participarão do encontro com o Papa em maio, padre Orivaldo Egídio da Silva.

Ele afirmou que a organização da viagem é uma experiência muito positiva. "Eu terei contatos com jovens de todas as paróquias. Pretendo me reunir com eles após o encontro com o Papa para continuarmos um trabalho junto às comunidades", disse.

A Arquidiocese de Cuiabá possui nove municípios na Baixada Cuiabana (Nobres, Jangada, Acorizal, Cuiabá, Várzea Grande, Rosário Oeste, Santo Antônio, Barão de Melgaço e Distrito da Guia) e, devido ao grande número de fiéis, levará cem jovens com idades entre 18 e 33 anos que atuam em 23 paróquias. No dia do evento, haverá 30 mil jovens de todo Brasil no Pacaembú.

De acordo com o padre, algumas paróquias estão arcando com todo o custo das passagens, outras estão auxiliando os jovens com cerca de 50% do custo e, em outras, o próprio jovem está custeando as despesas.

"O Encontro com a Juventude foi uma exigência do papa Bento XVI ao agendar sua visita no Brasil para a V Conferência Episcopal Latino Americana. O mundo pós-moderno influencia muito o jovem em não participar da Igreja. Bento XVI quer motivar os jovens para que retornem à Deus. Para isso, pretende apresentar uma outra proposta de vida", disse o coordenador.

Motivação
O estudante de direito na Unic, Dalbert Vinicius dos Santos, 17 anos, diz que desde pequeno participa de atividades da Igreja Católica. É catequista e participa do Ministério das Universidades Renovadas.

Já a estudante do ensino médio Ana Carolina Leite Barbosa, 16 anos, que foi coroinha e atua como catequista, afirma que o Encontro com a Juventude possibilitará conhecer mais pessoas. "É uma oportunidade única e me considero privilegiada por estar entre os cem jovens da arquidiocese. Na minha paróquia aconteceu um sorteio entre os interessados e eu fui uma das premiadas."

O advogado Onésimo Nunes Rocha Filho, 33 anos conta que é ministro de música e participa há 13 anos da missa dominical. Ele disse que admirava o papa João Paulo II e também admira Bento XVI. "O Papa é um dos maiores pensadores gerais e teólogos do mundo moderno. É uma oportunidade inesquecível poder ver o Papa de perto. Eu fiquei sabendo desse grupo de jovens e no dia seguinte fui falar com o pároco da minha comunidade e dizer que tinha interesse em participar", disse Rocha Filho.

O estudante de Biomedicina na UniRondon, Victor Hugo Mendes, 19 anos, foi selecionado através de um sorteio. "Eu conheço a história de Joseph Ratzinger. Na época em que ele presidiu a missa de funeral de João Paulo II, eu torcia para que ele fosse eleito Papa. Todos sabemos que dentro do pontificado de João Paulo II tinha muito de Ratzinger já que ele era o braço direito do então pontífice", diz Mendes.

Já para o estudante de serviço social da UFMT, Thiago Oliveira Rodrigues, 23 anos, que faz parte da ala progressista da Igreja Católica, sua participação na viagem será importante para conhecer os rumos que a Igreja irá tomar nos próximos anos.
Roteiro
O jovens da Arquidiocese de Cuiabá viajam de avião no dia 9 de maio à noite e retornam no dia 12. Eles chegarão no dia 10, participarão do Encontro com o Papa e depois ficam em São Paulo para a missa de canonização de Frei Galvão no dia 12 de maio, no Campo de Marte. "Todo o nosso transporte será feito por ônibus na cidade, não ficaremos em nenhum hotel. Para tomar banho ou usar o banheiro vamos utilizar as rodoviárias ou postos de gasolina", explica o padre Orivaldo Egídio.
Veto
Sobre alguns cantores nacionais terem sido vetados pelo Papa no Encontro com os Jovens, o padre afirma que, nestes momentos, "é importante cantar músicas católicas". "Temos grupos que são profissionais na área. Chamar outras pessoas seria desmerecer o que temos de valioso na música católica. Precisamos valorizar nossos músicos que não são conhecidos do grande público e têm musicas maravilhosas", ressaltou.

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