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Liturgia – Solenidade de Todos os Santos

Creio na Igreja Católica e na Comunhão dos Santos.

1.Acolhida:
A Igreja de Jesus é maravilhosa; dela fazem parte os Santos que já estão na gloria, todos aqueles que ainda precisam de purificação (Purgatório) e nós que ainda peregrinamos na terra! Entre nós todos existem laços de unidade e de solidariedade: Todos somos irmãos destinados à glória final. Todos subiremos até Deus!
Hoje festejamos a Esperança, a certeza de nossa Salvação, porque somos banhados no Sangue do Cordeiro (Jesus). Celebremos esta Esperança. É a “Festa da Esperança”, mas é, também, a recordação que precisamos de purificação, pois, na Sala do Banquete só se entre com a “veste nupcial”.

2.Palavra de Deus:
Ap 7,2-4.9-14 – O Livro do Apocalipse é um livro difícil, mas ele antecipa a vitória do Cordeiro que tem uma multidão de seguidores destinados à glória. Trazem vestes brancas (sinal de divindade) e ficam de pé diante do Cordeiro (Sinal de inocência). O mundo e a vida os fazem sofrer, mas serão gloriosos e luminosos como Jesus ressuscitado.

Mt 5,1-12ª – Jesus proclama as Bem-Aventuranças como uma realidade já presente na vida cotidiana dos pobres. Elas não são uma promessa para o futuro; Elas são uma realidade, um caminho de salvação para os pobres de todos os tempos!

3. Reflexão:
Festa de todos os Santos, especialmente, daqueles que não estão no Calendário Litúrgico da Igreja. Eles são nossos modelos mais luminosos, mas são um pouco distantes e nos fazem pensar que a santidade não é para nós! Mas, os “santos anônimos”, que estão entre nós e que carregam sua cruz cotidiana com paciência e amor; estes são os santos de nossa devoção e iluminação. E são numerosos estes santos! O mundo e a vida os fazem sofrer, mas eles são conhecidos de Deus e acredite irmão/irmã, eles são nossos intercessores anônimos!

O Papa Francisco escreveu uma Carta linda e inspiradora a este respeito. Ela deixou alguns teólogos irritados, mas ele é o “Profeta” que Jesus enviou para sua Igreja. Esta estava precisando de um escrito tão oportuno para caminhar com serenidade os caminhos da santidade cotidiana. Ela nos deixa Deus bem mais próximo de todos nós, leigos e também religiosos. Todos podemos e devemos ser santos e iluminar este mundo que anda por estradas de pouca esperança! Um grande cristão Frances, convertido à fé cristã – Leon Bloy, dizia: “A única tristeza que atormenta a vida humana, é não ser santo!” A santidade não é “frescura de analfabeto”, mas é a sabedoria de Deus. Santos são todos aqueles que vivem a sabedoria de Deus!

Por fim, vamos ler devagarzinho e atentamente o texto da 2ª leitura de hoje (1Jo 3,1-3): “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu – Somos chamados seus filhos e somos de fato! Aguardamos na esperança a revelação plena desta realidade… E quando Jesus se manifestar, nós o veremos como Ele é e seremos como Ele!” E Paulo acrescenta: Seremos semelhantes a Ele, gloriosos e luminosos com Jesus ressuscitado”.

FREI CARLOS ZAGONEL

http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=5376

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