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Domingo de Ramos(14.04)

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR PAIXÃO E MORTE DE JESUS:
VIDA FEITA DOM E SERVIÇO

14 de abril de 2019
ANO JUBILAR ARQUIDIOCESANO
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Cor: Vermelho
A.: Irmãos amados, neste dia, a Igreja recorda a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar o seu
mistério Pascal. Celebremos, com piedade, os mistérios do Senhor.
(Segue uma das formas de entrada previstas no Missal p. 220-229)
RITOS INICIAIS
1. CANTO DE PROCISSÃO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALÉM – (Hinário da CNBB, fasc. 2, p. 233)
HOSANA AO FILHO DE DAVI!/ 1. Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, hosana nas alturas!
/ 2. Os filhos dos hebreus, com ramos de oliveira, foram ao encontro do Senhor clamando.
2. SAUDAÇÃO DO CELEBRANTE – P.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. TODOS: AMÉM. P.: O
Senhor que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo esteja convosco!
TODOS: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO! P.: Meus irmãos e irmãs: durante
as cinco semanas da Quaresma, preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela
caridade. Hoje nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor.
Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando
com fé e piedade a memória dessa entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela
graça à sua Cruz, participemos também de sua Ressurreição e de sua Vida.
3. BÊNÇÃO DOS RAMOS – P.: Oremos (pausa): Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos †, para
que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por Ele à eterna Jerusalém. Pelo mesmo Cristo,
nosso Senhor. TODOS: Amém. (O celebrante, em silêncio, asperge os ramos com água benta).
4. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO – (Lc 19, 28-40)
P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Lucas.
P.: Naquele tempo, 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29Quando se
aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos,
dizendo: 30“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que
nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que
desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. 32Os enviados partiram e
encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33Quando desamarravam o jumentinho, os
donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34Eles responderam: “O Senhor precisa
dele”. 35E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a
montar. 36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37Quando chegou
perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou
a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome
do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus:
“Mestre, repreende teus discípulos!” 40Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as
pedras gritarão”. Palavra da Salvação. TODOS: GLÓRIA A VÓS, SENHOR!
5. PROCISSÃO DE RAMOS – P.: Irmãos e irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, iniciemos, com alegria,
nossa procissão.
6. CANTO DA PROCISSÃO – (Hinário da CNBB, fasc. 2, p. 28)
R.: OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA, CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO
SENHOR, CANTANDO E GRITANDO: “HOSANA, Ó SALVADOR!”/ 1. O mundo e tudo que tem nele é de
Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do
oceano, seus pilares!/ 2. Quem vai morar no templo de sua cidade? Quem pensa e vive longe das vaidades!
Pois Deus, o salvador o abençoará, no julgamento o defenderá!/ 3. Assim são todos os que prestam culto a
Deus, que adoram o Senhor, Deus dos hebreus! Portões antigos, se escancarem, vai chegar alerta! O rei da
glória vai entrar!/ 4. Quem é, quem é, então, quem é o rei da glória? O Deus, forte Senhor da nossa
história! Portões antigos, se escancarem, vai chegar, alerta! O rei da glória vai entrar!/ 5. Quem é, quem é,
então, quem é o rei da glória? O Deus que tudo pode, é o rei da glória! Aos três, ao Pai, ao Filho e ao
Confortador da Igreja que caminha, o louvor!
7. ORAÇÃO DO DIA – P.: OREMOS (Pausa): – Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um
exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na Cruz. Concedeinos aprender o ensinamento da Sua Paixão e ressuscitar com Ele em Sua glória. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. TODOS: AMÉM.
LITURGIA DA PALAVRA
A.: Irmãos caríssimos, na Cruz se manifestou para todos nós o infinito amor de Deus. Ouçamos, com
atenção, as leituras de hoje.
8. 1ª LEITURA (Is 50, 4-7) – Leitura do Livro do Profeta Isaías.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida;
Ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor
abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para
me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu
Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei
que não sairei humilhado. Palavra do Senhor. TODOS: GRAÇAS A DEUS.
9. SALMO RESPONSORIAL – (Do Salmo 21/22) R.: MEU DEUS, MEU DEUS, POR QUE ME ABANDONASTES?
1. Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou,
Ele o liberte e agora o salve, se é verdade que Ele o ama!”/ 2. Cães numerosos me rodeiam furiosos e por
um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés. E eu posso contar todos
os meus ossos./ 3. Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém,
ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!/ 4. Anunciarei o vosso nome
a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe
louvores e glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda raça de Israel!
10. 2ª LEITURA (Fl 2, 6-11) – Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. 6
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas Ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto
humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz. 9 Por isso, Deus o
exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo
joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor!”,
para a glória de Deus Pai. Palavra do Senhor. TODOS: GRAÇAS A DEUS.
11. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
R.: LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO, REI DA ETERNA GLÓRIA./ Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até à
morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
12. EVANGELHO – (Lc 23, 1-49)
D.: PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SEGUNDO LUCAS.
Naquele tempo, 1 toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:
TODOS: Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e
afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.
D.: 3 Pilatos o interrogou:
L1: Tu és o rei dos judeus?
D.: Jesus respondeu, declarando:
P.: Tu o dizes!
D.: 4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
L2: Não encontro neste homem nenhum crime.
D.: 5 Eles, porém, insistiam:
TODOS: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui.
D.: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
L1: Este homem é Galileu?
D.: 7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes
estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo
desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9
Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo,
zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e
Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. 13Então Pilatos convocou os sumos
sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
L2: 14Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante
de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta
para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
D.: 18Toda a multidão começou a gritar:
TODOS: Fora com ele! Solta-nos Barrabás!
D.: 19Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20Pilatos falou outra
vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritavam:
TODOS: Crucifica-o! Crucifica-o!
D.: 22E Pilatos falou pela terceira vez:
L1: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou
castigá-lo e o soltarei.
D.: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles
aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que
eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles.
26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a
cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no
peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse:
P.: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias
virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os
seios que nunca amamentaram”. 30Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas:
“Escondei-nos!” 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?
D.: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33Quando chegaram ao
lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda.
34Jesus dizia:
P.: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
D.: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35O povo permanecia lá, olhando. E
até os chefes zombavam, dizendo:
TODOS: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!
D.: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam:
TODOS: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!
D.: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava,
dizendo:
L2: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!
D.: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo:
L1: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos
recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.
D.: 42E acrescentou:
L2: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.
D.: 43Jesus lhe respondeu:
P.:.: Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso.
D.: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o
sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito:
P.: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
D.: Dizendo isso, expirou.
(Todos se ajoelham por um instante).
D.: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
L1: De fato! Este homem era justo!
D.: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa,
batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a
Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas. Palavra da salvação.
TODOS: GLÓRIA A VÓS, SENHOR.
13. BREVE HOMILIA
14. PROFISSÃO DE FÉ – Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu
único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou
ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar
os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
15. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P.: Irmãos, neste Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, invoquemos a bondade de Deus todopoderoso, para que nos conceda o que Lhe pedimos, dizendo confiantes: Senhor, ouvi a prece do vosso
povo!
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
1) Pelo Santo Padre, o Papa Francisco, e por todo o Clero, para que se coloquem cada vez mais a serviço
do povo de Deus na celebração piedosa dos santos mistérios, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
2) Pelo nosso Bispo que no próximo dia dezesseis comemora o aniversário de sua ordenação episcopal, para que Deus o ilumine e fortaleça em sua missão, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
3) Por todos os povos, nações e línguas, para que reconheçam o poder, a glória e a realeza de Jesus Cristo,
rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
4) Pelos jovens do mundo inteiro, neste Dia Mundial da Juventude, para que aprendam a contemplar na
Cruz de Cristo o caminho da nossa salvação, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
5) Por todos nós, para que possamos vivenciar com muito respeito e fé a Semana Santa que estamos
iniciando em busca de uma vida nova em Cristo Ressuscitado, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
(Preces Espontâneas)
P.: Ó Deus, pela Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fazei que sejamos reconciliados Convosco, de modo
que, ajudados pela Vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do Vosso Filho o perdão que não
merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
TODOS: AMÉM.
LITURGIA EUCARÍSTICA
15. CANTO DE OFERTAS – (Hinário da CNBB, fasc. 2, p. 267)
R.: Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA / PELO SENHOR DA VIDA, PELO SENHOR DA VIDA! / 1. O Servo do Senhor
fez sua, nossa dor./ 2. De Adão a triste sorte, ao Cristo trouxe a morte./ 3. Eis o Cordeiro mudo, vazio está
de tudo./ 4. Amou a humilhação, por ela a redenção./ 5. Ao Filho e a ti, Senhora, chegada é a hora./ 6. A
espada te feria, pois, Mãe tu és, Maria.
16. P.:.: Orai, irmãos e irmãs…
17. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS – P.: Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos
reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos, pelo sacrifício do
vosso Filho, o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
18. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II – Prefácio da Paixão do Senhor (MR pág. 231)
19. RITO DA COMUNHÃO
20. CANTO DE COMUNHÃO – (Hinário da CNBB, fasc. 2, p. 74)
R.: PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR, SEM QUE O BEBA, SEJA FEITA A TUA VONTADE!/ 1. Das
profundezas eu clamo a vós, Senhor, / escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos ao clamor
da minha prece!/ 2. Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra
o perdão, eu vos temo e em vós espero./ 3. No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. A
minh’alma espera no Senhor / mais que o vigia pela aurora./ 4. Espere Israel pelo Senhor mais que o vigia
pela aurora! Pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção.
21. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO – P.: OREMOS: (Pausa). Saciados pelo vosso sacramento, nós vos
pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua
ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
RITOS FINAIS
23. BREVES AVISOS
24. BÊNÇÃO FINAL – MR (p. 522)
P.: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela
vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça da sua bênção.
TODOS: AMÉM.
P.: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.
TODOS: AMÉM.
P.: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
TODOS: AMÉM.
P.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
TODOS: AMÉM.
P.: Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe.
TODOS: GRAÇAS A DEUS.
Preparando a Partilha da Palavra
O Domingo de Ramos, também chamado de Domingo da Paixão do Senhor, preparamos para toda a Semana Santa. A liturgia da Palavra procura mostrar a vida de Jesus junto do povo, ora louvado e exaltado, ora rejeitado e criticado. No entanto, permanece sereno diante das controvérsias, mostrando que o amor está acima de tudo, seja dos louvores, seja das rejeições. Continuamos, junto com as primeiras comunidades cristãs, a ler o relato do Servo Sofredor da profecia de Isaías, na perspectiva do Cristo Sofredor e perseverante no cumprimento da vontade do Pai. O que faz o Servo perseverar é sua vocação, o chamado a ser sinal de Deus no meio do povo, como fez Jesus. Diante de um julgamento complicado e injusto, Jesus é apresentado como o pior dos bandidos. Diante de todos os sofrimentos, o que mais o desafia é a incompreensão que parte das lideranças e o domínio dessas sobre o povo. Se olharmos bem, não foi assim em toda a história da salvação? Quantas vezes a dureza do deserto não levou o povo a murmurar e se rebelar contra Deus! Mas Deus não desiste. A nova e eterna Aliança jorra como fonte de água viva do coração de Cristo, mesmo diante das incompreensões, flagelações, gritos e blasfêmias. Jesus não apenas faz o bem, mas assumiu a causa de nossa redenção até o fim. A primeira leitura proclama o terceiro canto do Servo Sofredor. O povo de Israel, sob o peso das provações do exílio, começou a entender que os projetos salvíficos de Deus não acontecem necessariamente pela força da violência, antes, pela doação mansa do justo. Jesus, a Palavra de Deus feito carne, entrega sua vida para trazer a salvação da humanidade. A glorificação do “Servo Sofredor” revela que uma vida doada não termina em fracasso, mas em ressurreição, isto é, vida que gera vida. O apóstolo Paulo, na perspectiva da Paixão do Senhor, exorta os filipenses a contemplarem o Filho de Deus que, inteiramente despojado, se fez servo e obediente à vontade do Pai, até a morte de cruz. O cristão deve ter como exemplo Jesus Cristo, servo sofredor e humilde, que fez de sua vida um dom para todos. Esse caminho não levará ao aniquilamento, mas à glória, à vida plena. Retomemos o compromisso pessoal que fizemos nessa quaresma e também a proposta da Campanha da Fraternidade e façamos um compromisso com Jesus de levar essas obras e propósitos adiante, de modo sério e comprometido. Caminhemos com Cristo rumo ao seu sofrimento, levando no coração todos nossos irmãos e irmãs que sofrem, mas que esperam conosco a vida nova da Ressurreição. Façamos, nesta semana, a experiência de Jesus, que faz novas todas as coisas. Deixemos que o Senhor nos recrie em sua paixão, morte e ressurreição. Que o Deus misericordioso nos guie por seu Espírito Santo, e a Mãe das Dores nos ensine a perseverar em nosso compromisso com amor, assim como viveu seu Filho Jesus.

LEITURAS DA SEMANA
Seg.: Is 42,1-7; Sl 26 (27), 1.2.3.13-14(R/1a); Jo 12, 1-11
Ter.: Is 49, 1-6; Sl 70 (71), 1-2.3-4a. 5-6ab. 15 e 17(R/cf.15); Jo 13, 21-33.36-38
Qua.: Is 50, 4-9a; Sl 68 (69), 8-10.21bcd-22.31 e 33-34 (R/14c e b); Mt 26, 14-25

Segunda Semana do Saltério
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

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