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Liturgia – Domingo de Ramos e da Paixão 05.04.2020

“O Senhor abriu os meus ouvidos;Não lhe resisti e nem voltei atrás!”
1.Acolhida
Encerrado o Tempo Quaresmal com a catequese da ressurreição de Lázaro, iniciamos o Tempo da Paixão, no qual os catecúmenos aprovados para o batismo, iniciam o Tempo da Paixão, onde a figura mais importante é a do servo fiel e generoso, pronto para entregar a própria vida para nossa redenção.
A última catequese de Jesus, antes de ser entregue para morrer, Ele anuncia as qualidades do Rei e Senhor, que entra em sua cidade – Jerusalém _ montado num humilde jumento e saudado pelas crianças e pelos pobres e explorados galileus. É, de fato, Rei e Senhor, mas esvaziado de toda sua dignidade de Filhos de Deus! Apareceu como escravo condenado à morte!
Mas, Jesus é de fato o Cristo e Senhor, para a maior glória de Deus Pai!

2.Palavra de Deus
Is 50,4-7 – Jesus é o servo fiel e corajoso, que não desvia o rosto das cusparadas imundas da soldados. Tudo sofre para redimir-nos dos nossos pecados, mas sofre sabendo que não será frustrado em sua missão! Para os santos a página das cusparadas era a página do Evangelho de sua leitura diária.
Fl 2,6-11 – Jesus esvaziou-se completamente de todo e qualquer sinal de sua divindade e apareceu como um escravo culpado e digno da morte! Deus Pai, porém, vai glorifica-lo como “Rei e Senhor, para a maior glória de Deus.
Jo 27,11-54 – Ouçamos, atentamente, a proclamação da Paixão de Jesus, nosso Senhor. Esta não uma leitura histórica, mas é a narrativa de nossa culpa! Nós somos responsáveis pela morte de Jesus! Ele carregou sob suas costas o peso de todos os nossos pecados! Importante é ouvir atentamente a narrativa do amor infinito de nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo.

3.Reflexão
Jesus contradiz todos os esquemas das glórias humanas: Entra na sua cidade, montado num simples jumentinho, não é aclamado pelos grandes do reino, mas pelas crianças e pelos pobres e explorados galileus! Este é o nosso Rei e Senhor! Falta, ainda, a coroa de espinhos! Foi crucificado segundo o estilo romano: completamente nu e suas roupas foram sorteadas entre os soldados que o crucificaram! Bendito rei e incompreensível amor de um Deus por suas criaturas humanas! Preço de nossa redenção!
Esvaziou-se de sua dignidade divina e revestiu-se de escravo condenado à morte… na presença de uma multidão enganada pelas autoridades religiosas. Ontem a multidão aclamava seu rei; hoje, pede sua morte! Morre humilhado como ninguém, mas o Pai o glorifica constituindo-o Rei e Senhor e todo joelho deve dobrar-se diante dele, seja no céu, na terra ou nos abismos infernais.
Seu amor é infinito e impensável para nós criaturas humanas (e pior que isso, culpadas por esta morte!). Fomos criados por amor e, agora, redimidos ao preço de seu próprio Sangue divino, derramado ao longo de sua Paixão e morte!

“Quem é este homem? É Jesus, o profeta de Nazaré. Hosana ao Filho de Davi!”
Frei Carlos Zagonel

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