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Liturgia – 3º Domingo da Páscoa 26.04.2020

“JESUS FOI ENTREGUE NAS MÃOS DOS ÍMPIOS E VÓS O MATASTES PREGANDO-O NUMA CRUZ,MAS DEUS O RESSUSCITOU!”

1.Acolhida
Jesus, após sua ressurreição, foi aparecendo a pessoas escolhidas, para fortalece-las na fé e para organizar, aos poucos, a sua Igreja. E os Apóstolos, agora, iluminados pelo Espírito Santo, davam corajosamente, testemunho de sua ressurreição. O Apóstolo Pedro acusa frontalmente os judeus de terem morto o autor da vida!
Os discípulos cresciam em número e em convicção sabendo que Jesus sofreu, sim, na cruz, mas cumprindo o que estava escrito nas Escrituras: entregue nas mãos de seus inimigos, mas ressuscitado por Deus e constituído Senhor e Juiz do universo! Ele voltará para julgar a todos. Há quem negue a ressurreição de Jesus, ainda, nos dias atuais! Mas, nem toda a malícia de satanás conseguiu ou conseguirá apagar esta memória! Ele está vivo e voltará, para alegria dos justos e desespero dos pecadores!

2.Palavra de Deus
At 2,14-33 – O Apóstolo Pedro, agora, munido de fé, acusa os judeus pela morte de Jesus e apelando para as Escrituras, agora, iluminado pelo Espírito Santo, diz enfaticamente: “Vos o matastes, mas Deus o ressuscitou… pois a morte não podia dominá-lo! E disso, nós somos testemunhas!”
1Pd 1,17-21 – O Apóstolo Pedro recorda, aos fiéis da Ásia, que Jesus nos resgatou da morte ao preço de seu preciosíssimo Sangue, como o Sangue de um Cordeiro sem mancha ou defeito. Somos, portanto, redimidos pelo Sangue preciosíssimo de Jesus Cristo. Esta é nossa esperança!
Lc 24, 13-35 – Jesus aparece a dois peregrinos desiludidos; repreende-os pela pouca fé nas Escrituras e, ao mesmo tempo, abre-lhes a mente para entende-las e, por fim, revela-se ao “celebrar a Eucaristia” (partir o pão)! Desaparece de sua vista mas deixa-lhes o coração ardendo de coragem e alegria.

3.Reflexão
A certeza da Ressurreição de Jesus deixa os Apóstolos cheios de coragem para confessá-lo e anuncia-lo a todo mundo. O Apóstolo Pedro apaga sua “tríplice negação” e acusa os Sumos Sacerdotes (as máximas autoridades religiosas) de terem assassinado o autor da vida: … Vós o matastes pregando-o numa Cruz!” Antes, teve medo de uma empregada doméstica, mas agora confessa Jesus diante das maiores autoridades religiosas.
Aos cristãos da Ásia, ele recorda que foram resgatados de uma vida fútil… não ao preço de ouro ou prata, mas pelo precioso de seu Sangue, Sangue de Cordeiro sem mancha e sem defeito. Vivei, portanto, com dignidade e esperança. O Papa Leão primeiro recordava aos cristãos de Roma que vivessem de acordo com sua dignidade de filhos de Deus, resgatados ao preço do Sangue divino de Jesus.
Aos peregrinos desiludidos de Emaús, Jesus revela sua divindade, comprovada nas Escrituras e prova-lhes que está vivo! Convidaram a Jesus (companheiro de viagem) a parar com eles pois viajar de noite era perigoso! Mas quando reconheceram o companheiro “ao partir o pão”, encheram-se de coragem e voltaram a Jerusalém na escuridão da noite, para anunciar aos Apóstolos que Jesus está vivo! Eles e o viram e o “reconheceram ao partir o pão”!
Frei Carlos Zagonel.

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