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Covid-19: “passe verde” obrigatório nos Museus Vaticanos

A partir desta sexta-feira, 6 de agosto, o Vaticano também responde à nova regra do governo italiano para controlar a disseminação da Covid-19 e prevê a obrigatoriedade de apresentar o Certificado Verde – ou Green Pass e Passe verde – na entrada dos Museus Vaticanos. Já os bispos da Itália esclarecem que, para participar das missas no país, o documento não será exigido.
Andressa Collet – Vatican News
Os Museus e Jardins do Vaticano já se adequaram às novas regras do governo italiano que entram em vigor nesta sexta-feira, 6 de agosto, para controlar a disseminação do coronavírus. Para as visitas, então, o acesso só será permitido com a apresentação do Certificado Verde Covid-19, também chamado de “Green Pass” e “Passe verde”, ou uma autorização equivalente. Além do certificado digital ou em papel, os responsáveis por fazer o controle também poderão solicitar um documento de identidade para verificar a efetiva titularidade do Green Pass.

A regra também se aplica aos visitantes que fizeram reservas anteriores, explica a direção dos Museus Vaticanos através de um comunicado no site oficial. Para qualquer dificuldade ou solicitação, é possível contatar o Departamento de Serviços e Relações com o Público no e-mail: help.musei@scv.va.
Passe verde não é obrigatório nas missas
Já os bispos italianos, através de um comunicado oficial do Departamento Nacional de Comunicações Sociais junto a uma carta da presidência da Conferência Episcopal Italiana (CEI) dirigida aos bispos e às paróquias do país ainda no final de julho, esclarecem que “o certificado não será solicitado para participar das celebrações” e nem para as procissões. O Green Pass, porém, será obrigatório para participar de outras atividades organizadas pela Igreja.
A comunicação dos bispos também alerta que continuarão sendo observadas as recomendações divulgadas em maio de 2020 que, ainda hoje, são obrigatórias, como por exemplo: uso de máscara, distanciamento interpessoal e entre os bancos, comunhão dada somente na mão. São medidas “ainda atuais”, reforçam os bispos, que continuarão a serem garantidas: “o bom senso e a evolução da situação epidemiológica no local e no momento da procissão continuam sendo critérios de referência”, se lê ainda na carta da Conferência Episcopal à comunidade católica.

A obrigatoriedade do Green Pass na Itália
O Certificado Verde – consentido às pessoas que completaram o ciclo de imunização contra a Covid-19, que se curaram da doença ou testaram negativo para o vírus – será obrigatório, porém, nas práticas diárias dos italianos que vão precisar apresentá-lo para ir ao restaurante, ao cinema, ao teatro ou piscinas e academias, por exemplo, mas também a grandes eventos públicos e ao deslocamento no território nacional. O governo também anunciou nesta quinta-feira (5) que o uso do Green Pass, uma extensão do certificado digital anti-Covid da União Europeia, também será obrigatório a partir de setembro para o acesso às escolas e universidades para “evitar fechamentos, proteger a liberdade”, tentando reduzir os riscos de uma nova onda do vírus por causa da variante Delta, disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza.

Passe verde: instrumento social importante
O Fórum das Associações Sócio-sanitárias da Itália, que inclui médicos e farmacêuticos católicos, além de movimentos cristãos, acredita que a campanha de vacinação e o Green Pass são instrumentos preciosos para vencer a pandemia. O presidente nacional, Aldo Bova, em entrevista ao Vatican News, recorda que se trata de um passo importante para voltar a ter uma vida social normal e que “as associações cristãs e sociais, que têm o bem comum como um de seus objetivos, têm o dever de transmitir esse valor da importância da vacinação e do Green Pass, que significa respeito mútuo”.
“Vacinas e Green Pass são ferramentas valiosas. Com a vacinação, menos pessoas ficam gravemente doentes. Também reduz o número de pessoas que podem se infectar. E quando uma pessoa (vacinada) fica infectada, já que seu corpo reage muito bem ao vírus, dentro de um curto período de tempo ele o cancela e, portanto, dificilmente pode infectar outras pessoas. No que diz respeito ao Green Pass, na minha opinião ele é muito útil. Naturalmente, não se pode forçar as pessoas, a menos que não haja uma lei, a serem vacinadas. Mas as pessoas que não se vacinam, e têm o direito de fazê-lo no momento, não devem estar em posição de prejudicar os outros. O Green Pass é uma salvação porque não só protege aqueles que já foram vacinados, mas também lhes dá a oportunidade de continuar a sua vida social normal. Muitas pessoas, infelizmente, estão persuadidas e fazem parte da lista dos chamados ‘no vax’. Eles devem ser respeitados, mas muitas vezes, algumas dessas pessoas não têm a cultura para entender a importância social da vacinação, de um instrumento como o Green Pass.”
“Não apenas protege as pessoas vacinadas, mas também protege os empregos, a economia e permite que a sociedade siga adiante.”

https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2021-08/green-pass-obrigatorio-museus-vaticanos-missas-bispos-italia.html

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