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Liturgia do 24º Domingo Comum 11.09.2022

“Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores… Sou o primeiro deles!”

1.Acolhida
Paciência infinita de nosso Deus e memória curta do Povo escolhido, aliás, Povo ingrato a quem nós imitamos no pecado e na ingratidão: “Fizeram um bezerro de metal fundido e, prostrados diante dele, o adoravam!” E nós a quem adoramos esquecendo o seu preciosíssimo Sangue derramado na cruz?

2.Palavra de Deus
Ex 32,7-14 – “Desce depressa, pois o Povo se perverteu… fizeram um bezerro de metal fundido e o adoraram dizendo: Estes são os deuses que te fizeram sair do Egito!” Que memória curta e que pecado infinito de ingratidão de ingratidão!
1Tm 1,2-17 – Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores… e eu sou o primeiro deles! O Apóstolo Paulo alegra-se por ter sido escolhido para ser modelo para os que foram escolhidos para a salvação!
Lc, 1-32 – O Evangelista Lucas traz a narrativa do “Filho Pródigo”: Jovem desmiolado, gastador dos bens do pai e que terminou no fundo do poço – contratado para cuidar de porcos com quem disputava a alimentação! Arrependido, volta para a casa paterna e contenta-se em ser mero empregado; mas o pai restitui-lhe toda a dignidade de filho e o faz administrador dos bens paternos!

3.Reflexão
O Povo de Israel foi escolhido como Povo eleito e foi arrancado do Egito com a mão forte do próprio Deus e levado na direção da Terra Prometida, mas o Povo logo esqueceu o benefício da libertação atribuindo-a ao poder de um simples ídolo de metal fundido: “Estes são os deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!” Ingratidão infinita! Adoraram um ídolo de metal fundido! Povo de cabeça dura e ingrato! Qual seria nossa semelhança no pecado do Povo de Israel? Não recordamos as graças contínuas de nosso Deus e adoramos ídolos, mais pobres que os ídolos de Israel!
Certamente Moisés salvou o povo por seu insistente pedido de perdão! Nós também temos intercessores de valor e que nos salvam da ira de Deus! Mas nossa infidelidade, com certeza, tem seu castigo. Nossos ídolos não são salvadores. São miseráveis; são a carne, o orgulho e a ingratidão!
Não fosse a misericórdia infinita de Jesus ( Bem maior que a intercessão de Moisés), Ele nos teria trocado por qualquer outro povo, há mais tempo! Que Jesus nos revele a grandeza de sua misericórdia e faça de nós, novos apóstolos do Reino de Deus!
Na Parábola do Filho Pródigo temos três personagens: O filho mais jovem que torrou a herança paterna com prostitutas; o filho mais velho, fiel e trabalhador, mas que não conheceu a compaixão; e o velho pai, com certeza figura do Pai celeste, a quem devemos imitar na compaixão e no generoso perdão. Restitui a dignidade ao filho pecador. O perdão é divino e precisamos da graça divina para praticá-lo! Este é o caminho indicado por Deus; caminho seguro e divinamente iluminado. Sem perdão não existe paz verdadeira na igreja, na sociedade e no mundo!
CARLOS ZAGONEL

 

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