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26º Domingo do Tempo Comum (25.09)

1. Saudação Presidente – Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! É com muito carinho que os acolhemos para celebrar nossa vida e nossa fé no Cristo Ressuscitado. Neste último domingo de setembro, comemoramos o Dia da Bíblia. Na liturgia de hoje, mergulhamos na dinâmica da compaixão de Deus, que acolhe o pobre oprimido e marginalizado e rejeita a ganância do rico. Na esperança de que a força da Palavra de Deus transforme sempre mais os nossos corações, façamos o sinal da nossa fé. Em nome do Pai…
Presidente – O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé pela ação do Espírito Santo, esteja convosco. Bendito seja Deus…
Presidente – Na liturgia de hoje, Jesus nos convida a fazer a evangélica opção pelos pobres, excluídos, marginalizados e abandonados. O Espírito do Senhor deseja abrir os ouvidos e o coração para a escuta atenta da “Palavra viva e eficaz” que brota da situação sofrida dos empobrecidos, liberta-nos da alienação e da indiferença e indicanos a solidariedade como caminho da salvação. Pensemos nos acontecimentos da semana que passou na diocese, na paróquia e na comunidade. (Recordação da vida).
2. Deus nos perdoa Presidente – Para celebrar dignamente o mistério de nossa fé, reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai e peçamos perdão de nossas faltas (silêncio). Com a humildade de filhos e filhas de Deus, cantemos.
3. Hino do Glória Presidente – Glorifiquemos a Deus que por meio da sua Palavra nos indica o caminho da liberdade e da salvação, cantando.
4. Oração Presidente – Oremos – (silêncio) – Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que nos reservais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Deus nos fala
5. Leitura da Profecia de Amós (6, 1a. 4-7)
6. Salmo Responsorial (145) (CD Cantando os Salmos – Ano C) Bendize, minha alma, e louva ao Senhor! (bis)
7. Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo (6, 11-16)
8. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (16, 19-31)
9. Partilha da Palavra
Nossa resposta
10. Profissão de Fé Presidente – Iluminados e renovados pela Palavra de Deus, professemos nossa fé. Creio em Deus Pai…
11. Preces da Comunidade Presidente – Ao Deus, fonte inesgotável de sabedoria, elevemos os pedidos de nossa comunidade reunida, cantando após cada prece: Ó Deus da vida, ouvi nossa prece. (CD 300 anos de Aparecida)
Presidente – Rezemos a oração de compromisso com a Palavra de Deus. Senhor, creio que a Tua Palavra é vida e que é ela que gera a tua vida em mim. Por isso, quero agora me comprometer a ler a Tua Palavra, meditá-la e vivê-la todos os dias. Dá-me, Senhor, a luz do Teu Espírito para que ela revele em mim a Tua verdade e transforme o meu coração. Maria, Mãe de Jesus e minha Mãe, ajuda-me a viver este compromisso que agora faço na presença de Jesus. Amém.
12. Apresentação dos Dons
Presidente – Pela Sagrada Escritura o Pai vem carinhosamente ao nosso encontro, nos ensinando o caminho da libertação, que passa pela opção preferencial pelos pobres. Apresentemos ao Altar do Senhor nossa disposição de transformar nossas vidas por meio da Palavra de Deus e agir com misericórdia, indo ao encontro dos nossos irmãos (ãs) excluídos com todo o amor e ternura para que todos tenham vida digna.
Coleta Fraterna
Ação de Graças
13. Louvação Presidente – Louvemos ao Senhor nosso Deus por todos aqueles que promovem a vida e a dignidade humana, cantando.
Deus nos faz irmãos
14. Pai Nosso Presidente – Ao Pai que nos convida a edificar o Seu Reino, rezemos como Jesus nos ensinou. Pai Nosso…
15. Momento da Paz Presidente – As Sagradas Escrituras nos ensinam a desenvolver uma cultura de paz. Rezemos, em silêncio, pela paz no mundo.
16. Oração Presidente – Oremos – (silêncio) – Ó Deus, pela força desta celebração, ajudai-nos a viver a solidariedade de Cristo com os pobres, para que possa ter sentido nosso amor por vós. Abri nosso coração para acolher sempre os ensinamentos contidos nos textos Sagrados e vivê-los no dia a dia de nossa comunidade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Deus nos envia
17. Breves Avisos
18. Refletindo o Mês da Bíblia (Ler para assembleia) Comemorando hoje o Dia da Bíblia, queremos saudar com carinho todas as comunidades que celebram a Palavra de Deus, todas as pessoas, grupos e movimentos que se dedicam ao estudo e aprofundamento das Sagradas Escrituras. A Igreja no Brasil, sob a orientação dos nossos Bispos, muito tem se preocupado com a formação bíblicocatequética de todos os fiéis, especialmente com as lideranças das comunidades. Graças a esse dinamismo da Igreja, muitas pessoas abraçaram essa formação crescendo na fé e na vida. Os Círculos Bíblicos foram inspirados na prática das primeiras comunidades cristãs, que se reuniam nas casas para aprender a doutrina com os apóstolos, para rezar, partilhar o pão e os bens conforme a necessidade de cada um. Portanto, a oração em família e em pequenos grupos facilita a compreensão da Palavra de Deus, cria laços de fraternidade, fortalece a união e a participação na vida comunitária. Esperamos que todos se esforcem com muito amor para conhecer melhor o Livro da fé e da vida que nos ensina o caminho para Deus.
19. Bênção
Presidente – Deus Pai, que em Cristo manifestou a verdade e a caridade, vos torneis testemunhas do Evangelho e do seu amor no mundo. Amém.
– O Espírito do Senhor vos dê luz, coragem e alegria para ajudar vossos irmãos a compreender e a viver a mensagem do Evangelho. Amém.
– Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
– Deixai-vos guiar pela Palavra de Deus. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Graças a Deus.

Meditando a Palavra de Deus
A vida é a bela chance que o Senhor nos dá para viver com Ele. O Evangelho vem nos mostrar como a avareza e a ilusão da posse ou da riqueza não nos trazem paz, nem felicidade. De um lado, um rico que se banqueteava e não era capaz de ver o pobre a sua porta aproveitando das migalhas para matar a fome. De outro, o animal impuro ainda aliviava sua dor. Há grande engano na posse dos bens usados egoisticamente. A má administração dos bens é a ruína. É um perigo para a fé e para a pertença do Reino. Há um abismo insuperável entre a despreocupação dos ricos pelos menos favorecidos, pelos pobres. O Evangelho deixa-nos claro que essa riqueza impede o acesso a Deus; a riqueza ocupa o lugar de Deus na vida. O pobre só tem por segurança a Deus, e é pobre quem põe sua segurança no Senhor, e não nos bens. Esse pobre verá um dia multiplicar seus bens, os bens do Reino, participará da festa no céu, porque na terra foram impedidos de participar dos bens destinados para todos. O abismo das diferenças entre os seres humanos clama aos céus. Os apegados à riqueza ficam como cegos na realidade que se estampa diante dos olhos. Como pode, muitas vezes, se bater o recorde de alimentos no país, e vermos crianças morrendo de fome? Algo não está certo, pois o peso não é o da vida, mas o do lucro, do possuir até não mais poder. Triste realidade! Então, será que o Evangelho tem razão? Ele nos mostra não uma realidade de ontem, mas a de agora. Essa realidade é inversão do projeto divino. O Senhor não tolera tal ignomínia, por isso o pobre é acolhido e participa da abundância dos bens eternos. O rico, por sua vez, sofre as consequências de sua escolha. O que sobra em nossa mesa é por direito do outro que não tem o que comer. A realidade escandalosa de nossos dias, em que poucos possuem quase tudo em relação à maioria que não possui quase nada nem o mínimo necessário, clama ao céu. Há uma sociedade do bem-estar e famintos em todos os cantos do mundo. Dizer que o mundo foi sempre assim é negar o projeto, o desejo de Deus. Nessa realidade, os cristãos, que creem no Evangelho, têm responsabilidades. É preciso mudar o pensar, o agir e fazer frutificar a ação em favor da vida. A comunidade que ouve a Palavra do Senhor não pode deixar despercebida essa realidade, e é preciso colocar a mão na massa para mudar tal situação. Temos responsabilidades diante da realidade que nega a vida e o direito de viver; essa é uma exigência da fé.

Leituras da Semana
2ª feira: Jó 1,6-22; Sl 16; Lc 9,46-50
3ª feira: Jó 3,1-3.11-17.20-23; Sl 87; Lc 9,51-56
4ª feira: Jó 9,1-12.14-16; Sl 87; Lc 9,57-62
5ª feira: Dn 7,9-10.13-14; Ap 12,7-12a; Sl 137; Jo 1,47-41
6ª feira: Jó 38,1.12-21; 40,3-5; 2Tm 3,14-17; Sl 138; Lc 10,13-16
Sábado: Jó 42,1-3.5-6.12-16; Is 66,10-14c; Sl 118; Lc 10,17-24
Domingo: Hab 1,2-3; 2,2-4; Sl 94; 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10

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