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DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

Ano C – XXIII – Nº 1381 – cor vermelha – 24/03/2013
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
“BENDITO O REI QUE VEM EM NOME DO SENHOR” (Lc 19,38)
Esta celebração inicia-se fora da Igreja, prevendo-se um espaço para a bênção e a procissão dos ramos. Enfeitar uma Cruz com bonitos ramos. É bom valorizar o costume de, além dos ramos, benzer plantas  medicinais usadas em função da saúde. Onde for possível, na Igreja, preparar com criatividade um lugar simbolizando o Calvário e tudo o que foi usado nos Círculos Bíblicos da Campanha da Fraternidade. Iniciar
com o canto de ambientação abaixo.
1 – Pai de amor, aqui estamos, celebrando a unidade, somos teus filhos amados nesta mesa da
igualdade. Somos uma só família, somos um só coração, eis que a graça da partilha entre nós faz-se oração!
No raiar de um novo tempo vida nova então se faz. A esperança do teu povo é justiça, amor e paz!
2 – Ó Jesus, Senhor da vida vem trazer libertação! Desta gente tão sofrida vem mostrar-Te Deus-
Irmão. Tua cruz é rumo certo, junto a Ti vamos seguir, pois teu Reino está bem perto: as sementes vão florir!
Animador(a) – Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos à celebração do Mistério Pascal de Cristo! Com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, iniciamos a Semana Santa, momento forte de nossa fé. Hoje celebramos dois aspectos fundamentais da Páscoa: a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado como rei, e a memória de sua paixão. Chamados a seguir os passos de Jesus, rumo à Páscoa definitiva, cantemos.
01. CANTO INICIAL
Tu és o Rei dos reis, o Senhor te abençoou te ungiu, te escolheu, para sempre Ele te amou.
1 – Deu-te o teu Reino, deu-te força e glória pôs em tuas mãos a nossa história. Tu és o escolhido, és o Redentor, tens nossa confiança Tua lei é o amor.
2 – Deu-te o teu Reino, deu-te força e glória pôs em tuas mãos a nossa história. Com ramos, belas flores, vimos te saudar. És Rei para sempre, Rei do povo a caminhar.
Presidente – Recordando hoje a fidelidade de Cristo ao projeto de salvação do Pai, façamos o sinal de nossa fé. Em nome do Pai…
Presidente – A graça e a paz de Deus, nosso Pai, o amor de Jesus Cristo, nosso Salvador, e a força do Espírito Santo estejam convosco. Bendito seja Deus…
02. BÊNÇÃO E PROCISSÃO DOS RAMOS
Animador(a) – Durante as cinco semanas da quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje, vamos iniciar com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida. Elevemos nossos ramos.
Presidente – OREMOS: Deus eterno e misericordioso, abençoai estes ramos para que, seguindo
com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por Ele à Jerusalém eterna. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
O presidente asperge os ramos com água benta, enquanto se canta.
Hosana hey! Hosana ha! Hosana hey! Hosana hey! Hosana ha! (bis)
1 – Ele é o Santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o Filho de Davi!
2 – Vamos a Ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveira, com alegria e muita paz.
Concluída a bênção dos ramos, o presidente proclama o Evangelho.
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS (19, 28-40)
Presidente – Irmãos e irmãs, a exemplo do povo que aclamou Jesus Rei e Senhor, com ramos nas mãos, iniciemos com alegria a procissão.
À frente da procissão vão a cruz com ramos e duas velas grandes ao lado, o Lecionário ou a Bíblia ladeado por dois arranjos de folhagens, os recipientes com água benta, os ministros e o presidente.
Glória, louvor e honra a ti, Cristo Rei, Redentor!
1 – De Israel Rei esperado, de Davi ilustre filho, o Senhor é que te envia, ouve, pois, nosso estribilho!
2 – Todos juntos te celebram, quer na terra ou nas alturas, cantam todos teus louvores anjos,
homens, criaturas!
3 – Veio a ti o povo hebraico com seus ramos e suas palmas, também hoje, te trazemos nossos
hinos, nossas almas!
4 – Festejaram tua entrada, que ao calvário conduzia, mas agora que tu reinas bem maior é nossa
alegria!
Hosana hey! Hosana ha! Hosana hey! Hosana hey! Hosana ha! (bis)
1 – Ele é o Santo, é o Filho de Maria, é o Deus de Israel, é o Filho de Davi! Santo é seu nome, é o
Senhor Deus do universo. Glória a Deus de Israel, nosso Rei e Salvador!
2 – Vamos a Ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveira, com alegria e muita paz. Santo é seu nome, é o Senhor Deus do universo. Glória a Deus de Israel, nosso Rei e Salvador!
3 – Ele é o Cristo, é o Unificador, é hosana nas alturas, é hosana no amor. Santo é seu nome, é o
Senhor Deus do universo. Glória a Deus de Israel, nosso Rei e Salvador!
4 – Ele é alegria, a razão de meu viver, é a vida de meus dias, é o amparo no sofrer. Santo é seu
nome, é o Senhor Deus do universo. Glória a Deus de Israel, nosso Rei e Salvador!
NA IGREJA
Chegando à Igreja, quem conduz os símbolos que vieram à frente da procissão, os ministros e o presidente aguardam que todos os fiéis se acomodem e entram solenemente.
03. ORAÇÃO
Presidente – Deus eterno e todo poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade,
quisestes que o nosso Salvador se fizesse um de nós e morresse na Cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento de sua paixão e ressuscitar com Ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
04. LEITURA DO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS (50, 4-7)
05. SALMO RESPONSORIAL (21)
O Salmo deve ser cantado ou proclamado do Lecionário.
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? (bis)
– Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
– Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
– Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu
Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
– Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que
temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a
raça de Israel!
06. LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS FILIPENSES (2, 6-11)
07. CANTO DE ACLAMAÇÃO
Jesus Cristo, sois bendito, o Ungido de Deus Pai. (bis)
1 – Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o
exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
Atenção! Durante a narração da Paixão não se usa incenso nem velas. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro. No fim diz-se Palavra da Salvação, mas não se beija o livro.
NR: Narrador ASS: Assembleia L1: Leitor 1 GR: Grupo
+: Jesus L2: Leitor 2 OR: Oficial Romano L3: Leitor 3
08. PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS (23, 1-49)
NR – Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a
acusá-lo, dizendo:
GR – “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a
César, e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.”
NR – Pilatos o interrogou:
L2 – “Tu és o rei dos judeus?”
NR – Jesus respondeu, declarando:
+ – “Tu o dizes!”
NR – Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
L2 – “Não encontro neste homem nenhum crime”.
NR – Eles, porém, insistiam:
GR – “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.”
NR – Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
L2 – “Este homem é galileu?”
NR – Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo que desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
L2 – “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
NR – Toda a multidão começou a gritar:
ASS – “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
NR – Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou
outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
ASS – “Crucifica-o! crucifica-o!”
NR – E Pilatos falou pela terceira vez:
L2 – “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto,
vou castigá-lo e o soltarei.”
NR – Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
+ – “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós!’ e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
NR – Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando
chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e o outro à sua esquerda. Jesus dizia:
+ – “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
NR – Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá,
olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
GR – “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
NR – Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
GR – “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
NR – Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”. Um dos malfeitores crucificados o
insultava, dizendo:
L1 – “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
NR – Mas o outro o repreendeu, dizendo:
L3 – “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque
estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.”
NR – E acrescentou:
L3 – “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.”
NR – Jesus lhe respondeu:
+ – “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.”
NR – Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
+ – “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!”
NR – Dizendo isso, expirou.
Todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
NR – O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:
OR – “De fato! Este homem era justo!”
NR – E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram
para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Palavra da Salvação.
09. PARTILHA DA PALAVRA
10. PROFISSÃO DE FÉ
Presidente – No Deus que caminha conosco em Jesus Cristo por obra do Espírito Santo,
professemos a nossa fé, cantando. Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, um só seu Filho, nosso Senhor, (todos se inclinam) o qual foi concebido, pelo Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos, subiu aos céus, subiu aos céus, e está sentado à mão direita de Deus Pai todo poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
11. PRECES DA COMUNIDADE
Presidente – Confiantes na bondade infinita do Pai, elevemos a Ele as nossas preces.
– Pai de bondade, iluminai vossa Santa Igreja para que seguindo os passos do Vosso Filho Jesus,
possamos com Ele chegar à Páscoa da ressurreição. Nós vos pedimos.
– Pai de bondade, concedei que ao celebrarmos os mistérios desta Semana Santa, sejamos
fortalecidos na fé e na convivência cristã, para que sejamos fiéis ao Projeto de Evangelização da
Vossa Igreja. Nós vos pedimos.
– Pai de bondade, dai-nos coragem de irmos ao encontro de nossos irmãos e irmãs que se afastaram do convívio comunitário, para que possamos reanimá-los na fé e na esperança de filhos amados do Senhor. Nós vos pedimos.
Presidente – Rezemos juntos a Oração da Campanha da Fraternidade.
Todos – Pai Santo, Vosso Filho Jesus, conduzido pelo Espírito e obediente à Vossa vontade, aceitou a cruz como prova de amor à humanidade. Convertei-nos e, nos desafios deste mundo, tornai-nos missionários a serviço da evangelização da juventude.
Presidente – Para anunciar o Evangelho como projeto de vida;
Todos – Enviai-nos, Senhor.
Presidente – Para ser presença geradora de fraternidade;
Presidente – Para sermos profetas em tempos de mudança;
Presidente – Para promover a sociedade da não violência;
Presidente – Para salvar a quem perdeu a esperança;
Presidente – Para darmos continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade 2013 durante todo o ano;
Todos – Enviai-nos, Senhor. Amém.
12. APRESENTAÇÃO DOS DONS
Este momento é próprio para Celebração da Palavra.
Animador(a) – Aclamar Jesus como Rei é acolher seu projeto de vida, sendo sinal de salvação para nossos irmãos e irmãs no meio em que vivemos. Um dos gestos concretos de solidariedade é a coleta da Campanha da Fraternidade. Assim a Igreja mantém obras sociais, programas de formação para leigos engajados e sua infra-estrutura pastoral. Apresentemos ao Altar do Senhor nossa oferta generosa em prol da Evangelização, e todo esforço quaresmal para que a juventude tenha vida digna e seja presença viva e atuante na construção do Reino de Deus.
Enquanto se entoa o canto das oferendas, a assembleia é convidada a depositar os envelopes da coleta.
13. CANTO DAS OFERENDAS
(onde houver Celebração da Palavra)
1 – Sê bendito, Senhor, para sempre pelos frutos das nossas jornadas! Repartidos na mesa do Reino, anunciam a paz desejada!
Senhor da vida, tu és a nossa salvação! Ao prepararmos a tua mesa, em ti buscamos ressurreição!
2 – Sê bendito, Senhor, para sempre pelos mares, os rios e as fontes! Nos recordam a tua justiça, que nos leva a um novo horizonte!
(onde houver Celebração Eucarística)
Com o pão e com o vinho nossa oferta apresentamos, nossa vida e missão, em tua Palavra
renovamos.
1 – Ofertamos os nossos ouvidos e abrimos o nosso coração pra acolhermos a tua Palavra e
sentirmos a transformação.
2 – Ofertamos as nossas famílias, onde tua Palavra é luz, juventude, infância, velhice, todo aquele
que abraça a Cruz.
PAI NOSSO
Presidente – Com amor e confiança, rezemos a oração que Jesus nos ensinou. Pai Nosso…
16. MOMENTO DA PAZ
Animador(a) – A Igreja é a continuadora da missão de Jesus. Por isso todos nós batizados somos enviados a evangelizar, tornando-nos pregadores e construtores da paz.
O presidente motiva a assembleia a rezar em silêncio pela paz. Deixar o abraço da paz para ser realizado
na festa da Páscoa, como expressão da alegria pela ressurreição do Senhor.
17. CANTO DE COMUNHÃO (se houver)
1 – Ó Pai, teu povo busca vida nova, na direção da Páscoa de Jesus. Em nossa fronte, o sinal das
cinzas, na caminhada, vem ser força e luz!
Provai e vede como Deus é bom, feliz de quem no seu amor confia! Em Jesus Cristo se faz
graça e dom, Se faz Palavra e Pão na Eucaristia.
2 – A nossa Igreja, ó Pai, se faz caminho, na direção da Páscoa de Jesus. Vem, nos ajuda a renascer das cinzas, na caminhada, vem ser força e luz.
3 – Quando, na vida, andamos no deserto, e a tentação vem nos tirar a paz, a fortaleza e a palavra certa em Ti buscamos, Deus de nossos pais.
4 – Peregrinamos entre luz e sombras, a cruz nos pesa, o mal nos desfigura, mas na oração e na
Palavra achamos a tua graça, que nos transfigura.
5 – Ó Deus, conheces nosso sofrimento, há muita dor, é grande a aflição. Transforma em festa nossa dor-lamento, acolhe os frutos bons da conversão.
6 – Quando o pecado nos consome e fere, e em ti buscamos a paz do perdão. O nosso rio de aflição se perde no mar profundo do teu coração.
7 – Por que ficar em coisas já passadas? O teu perdão liberta e nos renova. O teu amor nos abre nova estrada, traz alegria e paz, nos revigora.
18. ORAÇÃO
Presidente – Ó Deus, alimentados por vossa Palavra (e pela Comunhão), nós vos bendizemos pela esperança que renasce em nossas vidas. Dai-nos, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejamos reconciliados convosco, e, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos o perdão dos nossos pecados e a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
19. NOTÍCIAS E AVISOS
20. BÊNÇÃO
Presidente – Que o Deus de toda a graça vos dê firmeza na fé em meio aos sofrimentos. Amém.
– Que Ele vos encoraje na missão que assumimos pelo Batismo. Amém.
– A Ele a glória e o poder para sempre. Amém.
– Abençoe-vos o Deus: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
– Caminhemos com Cristo, carregando a cruz de cada dia, para participar de sua gloriosa
ressurreição. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Graças a Deus.
21. CANTO FINAL
1 – Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós. Santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai e revelou tua imagem, que deu-nos
coragem de sermos irmãos.
Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor. Je-sus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. (bis) Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui. (bis)
PREPARANDO A PARTILHA DA PALAVRA
O Domingo de Ramos nos introduz na Semana da Paixão do Senhor. A Liturgia de hoje nos oferece dois evangelhos de Mateus; um para a bênção dos ramos (Mt 21,1-11) e outro para a Liturgia da Palavra (Mt 26,14-27,66). Para nossa meditação, vamos nos ater ao evangelho da bênção dos ramos que relata a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Uma grande multidão se apresenta empunhando ramos de palmeira e de oliveira. Gritam hosanas e aclamam: “Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Filho de Davi!” Quando Jesus entrou, a cidade ficou agitada e todos perguntavam: “Quem é este homem?” Jesus, ao contrário dos reis que andavam em carros de guerra, em imponentes cavalos, entra em Jerusalém montado num jumentinho. Jesus é um Rei manso, humilde e pacífico. Mas, ao mesmo tempo, esse Rei é também forte e firme. Jesus faz justiça devolvendo vida aos excluídos, humildes e necessitados. E o povo o reconhece como seu Rei, seu Salvador. Por isso, estende seus ramos e seus mantos à sua passagem. Enquanto o povo gritava “Hosana!” – “Salva-nos!” os poderosos ficaram preocupados e agitados. A presença de Jesus é uma ameaça para aqueles que vivem às custas do suor do povo. A simples presença de Jesus já é motivo para sonharmos com a liberdade. Onde Jesus está presente, a opressão está ausente. As atividades libertadoras realizadas por aquele chamado de: o profeta Jesus de Nazaré, da Galiléia, desafiam o poder opressor. A vinda do Rei-pobre exige opção, exige uma definição, ou o recusamos ou o aceitamos, não existe meio termo. Esse é o grande desafio. Ficar com o verdadeiro ou com o falso. Ficar com o antigo ou aceitar a Nova Aliança. Jesus molda-se ao nosso modo de ser. É como um sapato confortável e, ao mesmo tempo, é também como aquela pedrinha incômoda que aparece não sabemos de onde. Para estar com ele é preciso abrir mão do poder e assumir o serviço. É dificílima essa decisão, por isso ainda hoje essa dúvida nos incomoda. Não é fácil aceitar a proposta do Salvador. Todos aguardavam um rei vingador e rodeado de soldados para exterminar os inimigos do povo. A decepção é geral, o Rei se apresenta exigente, sem armas e com propostas de mudanças. Mudanças radicais que se trouxermos para os dias de hoje significam abrir mão dos grandes lucros e pensar mais seriamente nos desempregados, nos aposentados, nos idosos, menores abandonados, nos excluídos e necessitados de nosso tempo. O Rei exige preocupação com os índios, com os negros, com os brancos, com os enfermos, com os jovens, com as famílias e com os preços abusivos dos remédios e impostos. Todas essas mudanças exigem muito de cada um de nós. Exigem desprendimento e renúncia. Exigem humildade, solidariedade e amor ao próximo. Exigem adesão e muito cuidado para não repetirmos a mesma cena daquela época. Aderir ao Cristo significa mudar e cuidar para não assumirmos a mesma postura daqueles a quem criticamos, e chamamos de assassinos. É bom lembrar que os mesmos que exaltaram Jesus, também o condenaram. Mudar significa gritar a Boa Nova da presença de Deus entre nós. É recusar ou aceitá-lo. Quem não muda e não assume o compromisso batismal é como aquele que hoje estende o seu manto e grita “Hosana! Hosana!” e que alguns dias depois, lá está, no meio da multidão e gritando: “Crucifica-o! Crucificao!”
(fonte:www.miliciadaimaculada.org.br)

CELEBRANDO A PÁSCOA DO SENHOR
Celebrar a Páscoa
Celebrar a Páscoa é festejar a ação libertadora de Deus em Cristo e em nós; é festejar aqui e agora, como um acontecimento do presente, a Ressurreição de Jesus; é festejar a alegria de termos recebido os sacramentos pascais; é aprofundar na vida pessoal e comunitária a graça de sermos batizados e de renascermos como filhos e filhas de Deus.
O Tríduo Pascal
Celebrar o Sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor é celebrar o centro do ano litúrgico, a fonte que alimenta a nossa vida de fé, nossas comunidades, nosso empenho pelo Reino.
1 – Quinta-feira Santa: celebrar a Ceia do Senhor, na noite da Quinta-feira Santa, é sentar-se junto com Jesus para celebrar a Páscoa do seu povo. É deixar-se lavar os pés pelo Senhor e dele receber o mandamento novo. É comer e beber o seu corpo e sangue entregue por nós.
2 – Sexta-feira Santa: celebrar a Sexta-feira da Páscoa do Senhor é celebrar “o dia em que o esposo nos foi tirado”. É contemplar suas chagas e tornar presentes as dores e martírios de todos os injustiçados da terra, nos quais a sua Santa Páscoa continua.
3 – Vigília Pascal: celebrar a Vigília Pascal é celebrar “a mãe de todas as vigílias”, noite santa na
qual renascemos. É celebrar em plena escuridão o resplendor de uma luz que não se apaga. É
celebrar a Ceia do Cordeiro sem mancha, nossa Páscoa, comendo o pão puro sem fermento com os corações sinceros e contentes, assumindo com mais totalidade o compromisso com a causa do Reino, da qual a ressurreição do Cristo é inauguração e lançamento decisivo.
Lembretes Litúrgicos
Para celebrarmos profundamente a Páscoa, é importante não esquecermos alguns símbolos e
cuidados. Círio Pascal: durante os 50 dias da Páscoa, o Círio aceso no centro de nossas celebrações é o sinal do Cristo vivo, ressuscitado, luz de nossas vidas. É importante que ele seja bem feito e enfeitado. A alegria pascal: a alegria pascal é a característica mais destacada do Tempo Pascal. A cor branca ou dourada, as flores, tudo é orientado para expressar o sentimento de festa. Uma das expressões mais fortes é o “Aleluia”. É o canto novo da vitória do Cristo e das comunidades dos filhos e filhas de Deus. Água batismal: consagrada na noite da Páscoa, permanece nesse tempo como lembrança do Batismo e da nossa recriação em Cristo. É importante que seja elemento de todas as celebrações da Páscoa. Quinta-feira Santa: o ambiente de festa e alegria deve estar expresso na arrumação do local, na cor branca, nas flores e nas velas. Na celebração deve aparecer claramente a dimensão da refeição. A comunidade pode trazer alimentos para partilhar. Sexta-feira Santa: dia de jejum, abstinência, silêncio e recolhimento. O ambiente deve expressar isto. O altar fica sem toalhas, candelabros… A cor das vestes é vermelha, sinal do sangue do Senhor derramado na cruz. Vigília Pascal: por meio do fogo, do Círio, das velas, do incenso, adoramos o Ressuscitado, luz de nossas vidas.
Para meditar
– Por que o Tríduo e o Tempo Pascal são importantes para nós?
– De que maneira a comunidade o celebra?
– Como valorizar os cânticos, gestos, símbolos e cores na liturgia?
LEITURAS DA SEMANA
2ª feira: Is 42,1-7; Sl 26; Jo 12,1-11
3ª feira: Is 49,1-6; Sl 70; Jo 13,21-33.36-38
4ª feira: Is 50,4-9a; Sl 68; Mt 26,14-25
5ª feira: Ex 12,1-8.11-14; Sl 115; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15
6ª feira: Is 52,13-53,12; Sl 30; Hb 4,14-16; 5,7-9; Jo 18,1-19,42
Sábado: Gn 1,1.26-31a; Sl 103; Ex 14,15-15,1; Ex 15; Is 54,5-14; Sl 29; Is 55,1-11; Sl 12;
Rm 6,3-11; Sl 117; Lc 24,1-12
Domingo: At 10,34a.37-43; Sl 117; Cl 3,1-4; Lc 24,13-35

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