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Liturgia 27º Domingo Comum

LITURGIA – 27º DOMINGO COMUM – 05.10.2014

“A Vinha do Senhor é a Casa de Israel!”
1.Acolhida.
Para o cristão, o Domingo é celebração da Ressurreição do Senhor e momento importante de Catequese. Somos convocados para celebrar e para revisar nossa vida de cristãos. O “Cântico da Vinha” diz respeito à nossa vida: somos objeto do amor e da ternura de nosso Deus, mas as boas obras esperadas por Deus não aparecem! Que fará o senhor com a fazenda que não produz uma boa colheita?
Será que Deus não foi bom o suficiente conosco, Ele se enganou depositando demasiada confiança na produtividade de boas obras? A fazenda poderá ser vendida a baixo preço! Seria uma desgraça anunciada!

2.Palavra de Deus.
Is 5,1-7 – O “Cântico da Vinha”, o mais belo da Bíblia antiga, é uma narração poética da História de Israel. Arrancado do Egito e plantado numa terra boa, foi uma negação: “A vinha do Senhor (…) é a Casa de Israel; eu esperava deles frutos de justiça e de bondade, eis apenas iniquidade”.
Fl 4,6-9 – A Comunidade dos filipenses, pacificados entre eles, devem celebrar com confiança a Eucaristia e dedicar-se à prática de boas obras com calma e serenidade, seguindo o exemplo do próprio Apóstolo Paulo.
Mt 21,33-43 – O Evangelho retoma o tema da 1ª Leitura anunciando o fim trágico dos operários que cultivaram a vinha, mas mataram os profetas e o próprio Filho do senhor da vinha! A bondade e a paciência do Senhor são grandes, mas o crime não pode ficar impune!

3.Reflexão.
No Sl 79 (Salmo responsorial) é retratado o arrependimento do Povo que reconhece suas culpas e suplica pela misericórdia de Deus – “Voltai-vos para nós, Deus do universo (…) e nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus” – Este ato de arrependimento e pedido de misericórdia bem que pode ser a nossa oração! Nós também somos vinha do Senhor que desilude pelos poucos frutos de justiça que ela produz!
O Povo de Israel foi para o exílio, e a cidade de Jerusalém foi destruída pelos romanos, pagando pelo pecado da ingratidão: Não correspondeu ao amor de seu Deus! O Povo de Israel foi castigado e levado para o exílio, e, no Evangelho, se diz: “a vinha será arrendada a outros operários que lhe entregarão os frutos no tempo certo!” Deus não desiste de ter sua vinha (sua Igreja), mas poderá entregá-la a outros operários mais eficientes!
“Eu sou a videira; vós, os ramos (…) Se alguém não permanece em mim será lançado fora, como o ramo!” (Jo 15,5-6). O Apóstolo Paulo, pregando aos judeus que não queriam ouvi-lo, exclamou: “Pois bem, iremos aos pagãos!” (At 13,46).  Se nossa Comunidade não se interessa pela Palavra de Deus e não produz frutos de justiça, a quem ela será destinada? Provavelmente, as Igrejas crentes vão continuar crescendo mais ainda!
Sejamos dignos da escolha divina, produzamos frutos de caridade, de justiça e de bondade. Recordemo-nos: “Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto” (Jo 15,1-2).
“Convertei-nos, Senhor Deus, e sobre nós iluminai a vossa face”.
Frei Carlos Zagonel.

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