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Liturgia 26º Domingo Comum

LITURGIA – 26º DOMINGO COMUM -25.09.2016
“O que me anima na aflição é a certeza:Vossa Palavra me dá a vida!
1.Acolhida.
Jesus caminha para Jerusalém, onde encerra sua missão morrendo na cruz para nossa salvação. E, pelo caminho, Ele estabelece as condições para ser seu discípulo e andar pelos caminhos da salvação.
Ao sairmos de casa para a celebração da Eucaristia, devemos perguntar-nos: “Qual será, hoje, o desafio que Jesus irá nos fazer?” O desafio do Senhor passa por sua Palavra e o discípulo de Jesus não pode ficar em cima do muro! Ele precisa decidir-se por Ele ou pelo outro, pela Luz ou pelas trevas!
Sua Palavra é luz para nossos passos, e seu Corpo e Sangue são remédios para nossas enfermidades espirituais e físicas. A Eucaristia é pão necessário para o caminho.

2.Palavra de Deus.
Am 6,1-7 – As lideranças do Povo de Israel (Samaria) enriqueceram com dinheiro mal adquirido e com a exploração dos pobres. O profeta anuncia que os ricos serão os primeiros a marchar para o exílio e para a escravidão porque a riqueza mal adquirida não salva; pelo contrário, quem machuca o pobre, atinge a Deus e sua justiça será implacável.

1Tm 6,11-16 – Paulo recomenda a seu discípulo, Timóteo, que professe a fé verdadeira e guarde seu coração limpo de todo pecado para acolher Jesus na sua volta gloriosa. De fato, o que nos anima na aflição é a certeza da volta de Jesus para restabelecer a justiça sobre a terra!

Lc 16,19-31 – Jesus recorda aos ricos fariseus que Deus não esquece o sofrimento do pobre e nem o luxo esbanjador do rico orgulhoso e insensível. Quem machuca o pobre, atinge o próprio Deus! O sofrimento do pobre é passageiro, mas o sofrimento do rico, na eternidade, não tem fim!

3.Reflexão.
No Evangelho, Jesus exclama:“Como é difícil um rico entrar no Reino de Deus; é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” Jesus não é contra o dinheiro como meio de vida! Ele sabe que o dinheiro pode escravizar como um ídolo – escraviza e cega – especialmente, o dinheiro mal adquirido. Para o rico da parábola, o pobre é “um cão sarnento”, igual àqueles que lambiam as feridas do pobre Lázaro! Para o rico da parábola, na eternidade, não há comunhão possível.  Cria-se um grande abismo de separação, intransponível entre os dois! A comunhão e a solidariedade se fazem por aqui mesmo, depois será tarde! Com a morte, o tempo acaba e lamentar não adianta!

Deus não esquece o sofrimento de seus pobres e nem a malvadeza dos ricos poderosos:“Filho, recorda-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora ele encontra o consolo e tu és atormentado!”.

Jesus recorda que a Palavra de Deus é suficiente para indicar o caminho do Bem; não são necessários milagres ou aparições extraordinárias. Basta a Palavra de Deus, escrita pelos profetas! Deus se fez Palavra na pessoa de Jesus que nos falou dos mistérios do Pai, e deixou-nos a Palavra escrita e proclamada pela Igreja. Isto é mais que suficiente!

Quanto tempo você dedica para escutar a Palavra de Deus, freqüentar a Igreja onde a Palavra é proclamada? Você nem come direito à mesa, pois, precisa verificar mensagens e enviar respostas (quase sempre bobas) para amigos e amigas! Será que essas modernidades eletrônicas vão salvar a nossa alma? Tenho certeza que não!

Frei Carlos Zagonel

Fonte:http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=4057

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