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Sexta-Feira da Paixão e Morte do Senhor

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO E MORTE DO SENHOR
PELA CRUZ DE JESUS, NOS TORNAMOS TODOS IRMÃOS
30 de março de 2018
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
ANO B
Cor: Vermelho
A.: Irmãos e irmãs: hoje é o único dia do ano litúrgico em que não se celebra a Santa Missa. Hoje, somos
convidados a permanecer com a Virgem Maria e o Apóstolo João, aos pés da Cruz do Senhor, contemplando Seu sacrifício salvífico. Jesus, morrendo, tirou o véu diante dos nossos olhos, e agora a Cruz  ergue-se sobre o mundo com todo o seu esplendor. Vamos todos ficar de joelhos e, com profundo respeito, celebrar a Paixão do Senhor.
(Todos rezam por alguns instantes em silêncio).
1. ORAÇÃO – P.: Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o
mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante
proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
TODOS: AMÉM.
LITURGIA DA PALAVRA
A.: Meus irmãos, a Palavra de Deus nos convida a olhar para Cristo, o Servo sofredor, na perspectiva de
Sua vitória sobre o pecado e a morte. Ouçamos, com piedade, as leituras de hoje.
2. 1ª LEITURA (Is 52, 13-53,12) – Leitura do Livro do Profeta Isaías.
13
Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram
pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano –,
15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele, os reis se manterão em silêncio,
vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1“Quem de nós deu
crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor, ele cresceu
como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não
tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores,
cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A
verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós
pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos
pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas
feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu
caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu
a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a
boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem?
Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
9 Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se
encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida
em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta
vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu servo, o justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas
com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na
verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores. Palavra do Senhor.
TODOS: GRAÇAS A DEUS!
3. SALMO RESPONSORIAL – (Do Salmo 30) – R.: Ó PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!/ 1.
Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas
mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel./ 2. Tornei-me o opróbrio do
inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos, e objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me
veem pela rua! Os corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso despedaçado./ 3.
A Vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só Vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas
mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!/ 4. Mostrai, serena, a vossa face ao vosso
servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor
vos confiais!
4. 2ª LEITURA (Hb 4, 14-16; 5,7-9) – Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos: 14Temos um Sumo Sacerdote eminente, que entrou no Céu: Jesus, o Filho de Deus. Por isso,
permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um Sumo Sacerdote capaz de se
compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16 Aproximemo-nos, então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e
alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu
preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido,
por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por
aquilo que Ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os
que lhe obedecem. Palavra do Senhor.
TODOS: GRAÇAS A DEUS!
5. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO – Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz,
pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
6. LEITURA DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO – (Jo 18, 1-19,42)
DIÁC. (OU OUTRO FIEL IDÔNEO): Paixão De Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo João.
DIÁC.: Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um
jardim, onde Ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus
costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e
alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus,
consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
P.: “A quem procurais?”
DIÁC.: 5Responderam:
TODOS: “A Jesus, o Nazareno.”
DIÁC.: Ele disse:
P.: “Sou eu.”
DIÁC.: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por
terra. 7De novo lhes perguntou:
P.: “A quem procurais?”
DIÁC.: Eles responderam:
TODOS: “A Jesus, o Nazareno.”
DIÁC.: 8Jesus respondeu:
P.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.”
DIÁC.: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do Sumo Sacerdote, cortandolhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
P.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
DIÁC.: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás
que deu aos judeus o conselho:
TODOS: “É preferível que um só morra pelo povo”.
DIÁC.:15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote
e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro
discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou
Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
TODOS: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
DIÁC.: Ele respondeu:
TODOS: “Não”.
DIÁC.: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro
ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus
discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
P.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se
reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles
sabem o que eu disse.”
DIÁC.: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
TODOS: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
DIÁC.: 23Respondeu-lhe Jesus:
P.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
DIÁC.: 24Então, Anás enviou Jesus, amarrado, para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá,
em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
TODOS: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
DIÁC.: Pedro negou:
TODOS: “Não!”
DIÁC.: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a
orelha, disse:
TODOS: “Será que não te vi no jardim com ele?”
DIÁC.: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio
do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e
poderem comer a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
TODOS: “Que acusação apresentais contra este homem?”
DIÁC.: 30Eles responderam:
TODOS: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
DIÁC.: 31Pilatos disse:
TODOS: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa Lei.”
DIÁC.: Os judeus lhe responderam:
TODOS: “Nós não podemos condenar ninguém à morte.”
DIÁC.: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então
Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
TODOS: “Tu és o rei dos judeus?”
DIÁC.: 34Jesus respondeu:
P.: “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?”
DIÁC.: 35Pilatos falou:
TODOS: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
DIÁC.: 36Jesus respondeu:
P.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado
para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.
DIÁC.: 37Pilatos disse a Jesus:
TODOS: “Então tu és rei?”
DIÁC.: Jesus respondeu:
P.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo
aquele que é da verdade escuta a minha voz.”
DIÁC.: 38Pilatos disse a Jesus:
TODOS: “O que é a verdade?”
DIÁC.: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
TODOS: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu
vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
DIÁC.: 40Então, começaram a gritar de novo:
TODOS: “Este não, mas Barrabás!”
DIÁC.: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa
de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se
dele e diziam:
TODOS: “Viva o rei dos judeus!”
DIÁC.: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
TODOS: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime
algum.”
DIÁC.: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
TODOS: “Eis o homem!”
DIÁC.: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
TODOS: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
DIÁC.: Pilatos respondeu:
TODOS: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.”
DIÁC.: 7Os judeus responderam:
TODOS: “Nós temos uma Lei, e, segundo essa Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.”
DIÁC.: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e
perguntou a Jesus:
TODOS: “De onde és tu?”
DIÁC.: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
TODOS: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te
crucificar?”
DIÁC.: 11Jesus respondeu:
P.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti,
portanto, tem culpa maior.”
DIÁC.: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
TODOS: “Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra
César.”
DIÁC.: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
“Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos
disse aos judeus:
TODOS: “Eis o vosso rei!”
DIÁC.: 15Eles, porém, gritavam:
TODOS: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
DIÁC.: Pilatos disse:
TODOS: “Hei de crucificar o vosso rei?”
DIÁC.: Os sumos sacerdotes responderam:
TODOS: “Não temos outro rei senão César.”
DIÁC.: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e
saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de
cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava
escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que
Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os
sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
TODOS: “Não escrevas ‘o Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’ ”.
DIÁC.: 22Pilatos respondeu:
TODOS: “O que escrevi, está escrito.”
DIÁC.:23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte
para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram
então entre si:
TODOS: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.”
DIÁC.: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a
minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã
de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que
ele amava, disse à mãe:
P.: “Mulher, este é o teu filho.”
DIÁC.: 27Depois disse ao discípulo:
P.: “Esta é a tua mãe.”
DIÁC.: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo
estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
P.: “Tenho sede.”
DIÁC.: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e
levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
P.: “Tudo está consumado.”
DIÁC.: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham um instante, em respeito à morte de Jesus)
DIÁC.: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz
durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse
quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um
e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava
morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue
e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade,
para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não
quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que
transpassaram”. 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por
medo dos judeus – pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o
corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com
Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e
envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde
Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido
sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram
Jesus. Palavra da Salvação.
TODOS: GLÓRIA A VÓS, SENHOR!
6. BREVE HOMILIA
7. ORAÇÃO UNIVERSAL (MR p. 255)
I. Pela Santa Igreja
Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a
unidade, que Ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranquila, para Sua própria
glória.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra
do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame
sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
II. Pelo Papa
Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa Francisco: o Senhor, nosso Deus, que o escolheu para o
Episcopado, o conserve são e salvo à frente da Sua Igreja, governando o povo de Deus.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos
pedidos: protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio
dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
III. Por todas as ordens e categorias de fiéis
Oremos pelo nosso Arcebispo, e seus bispos auxiliares, por todos os bispos, presbíteros e diáconos
da Igreja e por todo o povo fiel.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai
as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa
graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
IV. Pelos Catecúmenos
Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da
misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do Batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam
incorporados em Cristo Jesus.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o
entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos pelo Batismo, sejam contados entre os
vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
V. Pela unidade dos Cristãos
Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem em Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne
reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o
rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados
por um só Batismo. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
VI. Pelos Judeus
Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na
fidelidade de Sua Aliança e no amor do Seu Nome.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as
preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por
Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
VII. Pelos que não creem em Cristo
Oremos pelos que não creem em Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também
ingressar no caminho da salvação.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não creem em Cristo e caminham sob o vosso olhar com
sinceridade de coração chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas
mais fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do
mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
VIII. Pelos que não creem em Deus
Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao
Deus verdadeiro.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, Vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de
procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em Vós achassem repouso. Concedei que, entre as
dificuldades do mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras
daqueles que creem em Vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de
todos os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
IX. Pelos Poderes Públicos
Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo Sua vontade, lhes dirija o espírito
e o coração, para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos,
olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a
segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
TODOS: AMÉM.
X. Por todos os que sofrem provações
Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai, todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as
doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e
transeuntes, repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
(Silêncio)
Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as
preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em
suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
8. ADORAÇÃO DA CRUZ – (Neste momento faz-se a solene Adoração da Santa Cruz segundo uma das
formas propostas no Missal Romano p. 260). O Sacerdote entoa, e o povo responde:
P.: Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!
TODOS: Vinde, adoremos!
9. CANTOS PARA ADORAÇÃO DA CRUZ
CANTO  1. Que te fiz meu povo eleito? Dize em que te contristei! Que mais podia ter feito, em que foi
que eu te faltei? R.: DEUS SANTO, DEUS FORTE, DEUS IMORTAL, TENDE PIEDADE DE NÓS!/ 2. Eu te fiz sair
do Egito, com maná te alimentei: preparei-te bela terra; tu, a cruz para o teu rei!/ 3. Bela vinha eu te
plantara, tu plantaste a lança em mim; águas doces eu te dava, foste amargo até o fim!/ 4. Flagelei por ti o
Egito, primogênitos matei; tu porém, me flagelaste, entregaste o próprio rei!
10. RITO DA COMUNHÃO (MR p. 267)
11. CANTO DE COMUNHÃO – R.: PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ, QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO./ 1.
Eis que Eu vos dou o Meu Novo Mandamento: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos tenho amado!”/ 2.
Vós sereis os meus amigos, se seguirdes Meu preceito: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos tenho
amado!”/ 3. Como o Pai sempre Me ama, assim também, Eu vos amei: “Amai-vos uns aos outros, como Eu
vos tenho amado!”/ 4. Permanecei em Meu amor e segui Meu mandamento: “Amai-vos uns aos outros,
como Eu vos tenho amado!”/ 5. E chegando a Minha Páscoa, vos amei até o fim: “Amai-vos uns aos outros,
como Eu vos tenho amado!”/ 6. Nisto todos saberão que vós sois os Meus discípulos: “Amai-vos uns aos
outros, como Eu vos tenho amado!”
Canto 2: 1. Virgem dolorosa, que aflita chorais, virgem magoada: Bendita sejais./ 2. Que duras espadas,
que duros punhais ferem vosso peito: Bendita sejais!/ 3. Nasce no presépio, entre os animais, o Senhor do
mundo: Bendita sejais!/ 4. Quando vai crescendo o Filho que amais, crescem vossas dores: Bendita sejais!/
5. No templo sagrado absorta escutais tristes profecias: Bendita sejais!/ 6. Ainda não chegaram, já vós
suportais as dores futuras: Bendita sejais!/ 7. Uma voz do céu, manda que fujais da fúria de Herodes:
Bendita sejais!/ 8. Anjos do Senhor que a acompanhais, cantai-lhe, cantai-lhe: Bendita sejais!
12. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO – P.: OREMOS (Pausa): Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte
e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação
deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
BREVES AVISOS
13. ORAÇÃO SOBRE O POVO – P.: Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo que
acaba de celebrar a morte de vosso Filho, na esperança de sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja
dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS:
AMÉM.
(Todos se retiram em silêncio)
Preparando a Partilha da Palavra
Jesus por meio da Sua Paixão e Morte, nos comunicou o “amor maior, aquele que dá a vida pelos amigos. ” Cristo que amou até o extremo da Cruz, nos ensina que à medida que amamos o próximo, passamos da morte para a vida. A nossa participação nesta celebração é sacramento de nossa fé em um mundo que se torna cada vez mais violento e intolerante. A Paixão e Morte de Jesus mostram que o pecado possui consequências violentas, inclusive de morte e eliminação do outro. Mas a violência é combatida com a firmeza da postura inocente de Jesus e sua lógica é rompida com a entrega que Ele faz de si. A intolerância dá lugar ao perdão que o Cristo oferece na Cruz. O Papa Francisco sublima que Jesus com a Cruz se une ao silêncio das vítimas da violência, sobretudo os indefesos e os inocentes. Se une às famílias que choram a morte trágica de seus filhos e a todos os que sofrem fome e os que são vítimas de paraísos artificiais, como as drogas. A Paixão e Morte de Jesus não é algo distante. Toda humanidade e cada pessoa estão envolvidas nela e dela participam de alguma maneira. Por algumas vezes podemos exercer o papel de Pedro que nega o Mestre, mas se deixa atingir pelo olhar misericordioso de Cristo. Podemos nos parecer com Pedro, Tiago e João que em vez de vigiarem, adormecem enquanto Jesus sofre a agonia, ou as testemunhas falsas que não reconheceram Jesus, o Filho de Deus. Podemos nos manifestar como Pilatos, que por covardia acabamos por condená-Lo. Por vezes, talvez, fazemos o papel de Simão Cireneu ajudando a carregar a cruz de Jesus, que continua armada para Ele em cada irmão que sofre enquanto pecados estragam a vida, irmãos maltratando irmãos. E Jesus ao lado das vítimas da violência, sendo torturado com elas, e dizendo que não se vence violência com violência, mas com amor, com solidariedade, tornando nossos os sofrimentos de quem sofre. A Cruz de Cristo deixou-nos um bem que ninguém pode nos dar: a certeza do amor fel de Deus por nós e que a salvação é oferecida a todos. Que a contemplação do sacrifício de Cristo nos impulsione a ser cristãos verdadeiramente comprometidos com a vida humana, e com uma sociedade mais justa e fraterna. E ao voltarmos para casa hoje, se alguém nos perguntar: “De
onde vens? ” Respondamos pelo menos no coração: “Do Calvário!

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