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Medalha comemorativa dos 300 anos de Cuiabá e 150 anos do IHGMT

A Prefeitura de Cuiabá lançou no dia 11 de abril de 2019 a medalha comemorativa dos 300 anos de Cuiabá em solenidade que aconteceu na Casa Barão, rua Barão de Melgaço, onde algumas personalidades e autoridades de Cuiabá foram condecoradas com a medalha do tricentenário.


Destacamos que Dom Milton Santos,Arcebispo Metropolitano de Cuiabá foi um dos homenageados neste dia.

Além da Medalha dos 300 anos, o evento lançou também a Medalha dos 150 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT), que funciona na Casa Barão.

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Ao todo, a Prefeitura confeccionou 450 medalhas, sendo 300 em alusão aos 300 anos e 150 pelo centenário do IHGMT. Com o Brasão Oficial de Cuiabá no centro, a Medalha do tricentenário carrega em suas linhas, o verde campo, representando a fertilidade, o morrete de ouro, com o significado da mineração aurífera, a fênix, símbolo da infinitude, que consagrava os propósitos da Cora Portuguesa.
Já a Medalha dos 100 do IHGMT foi inspirada no dístico criado pelo seu primeiro presidente, o D. Francisco de Aquino Corrêa, com a frase – em tradução para o português – Pela Pátria Conhecida e Imortal. O dístico foi criado em 8 de abril de 1919.

A criação da medalha comemorativa dos 300 anos de Cuiabá foi oficializada por decreto do prefeito Emanuel Pinheiro. Oferecido pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT), também fundado em 8 de Abril, o design celebra igualmente o centenário do órgão e marca as comemorações dos dois aniversários, que se estendem ao longo de 2019. No total serão feitas 450 condecorações, que estarão vinculadas diretamente à Prefeitura para fins de outorga formal.
O documento, publicado no Diário Oficial neste mês, estabelece que, deste número, 150 medalhas serão atribuídas ao IHGMT. Além disso, considera a necessidade de estímulo a personalidades contemporâneas e os serviços prestados pela instituição cultural, a mais longeva do Estado em funcionamento ininterrupto. “É um marco muito importante para a gestão, uma vez que a medalha será entregue às pessoas ilustres, que ajudam a construir a história da cidade”, explica o prefeito Emanuel Pinheiro.
Fundado em 1919, por iniciativa de Dom Aquino Correia, o órgão fomenta a pesquisa e a preservação histórico-geográfica de Mato Grosso, e está sediado em Cuiabá, na Casa Barão de Melgaço. No espaço, funciona conjuntamente a Academia Mato-grossense de Letras.
Assim, para que as duas datas sejam lembradas, a medalha celebra, em uma de suas faces, aos 300 anos de Cuiabá, enquanto na outra, os 100 anos do Instituto. Para a concepção do design foi realizada uma série de estudos relativos às simbologias da cidade e como esses símbolos se firmaram. “A arte apresentada aqui é resultado de um longo trabalho de pesquisa, que agrada, principalmente, por mostrar um desenho discreto e elegante, com temática que remete ao brasão do nosso município”, diz.
O conceito foi elaborado pelo arquiteto José Afonso Portocarrero, Maria Teresa Carrión Carracedo, Maike Vanni e pela presidente do IHGMT, Elizabeth Madureira Siqueira. De acordo com ela, a parceria nasceu há cerca de 10 meses, quando a instituição se incumbiu de proceder a um estudo das diversas imagens. O projeto foi apresentado pela equipe no dia 14 de setembro de 2018, quando a Prefeitura de Cuiabá o aprovou prontamente.
“O resultado também foi aprovado pelo coletivo dos sócios do IHGMT em reunião realizada no mesmo mês. Desde então, estamos levantando orçamentos em três lugares diferentes”, conta a presidente, que também destaca a importância da parceria entre as instituições na preparação para as comemorações. Assim, como resultado deste esforço, haverá durante todo o próximo ano uma série de eventos promovidos em conjunto.

História e simbologia
O Brasão Oficial de Cuiabá, que inspira o design da medalha, foi criado em Lisboa, entre 1726 e 27, quando o Arraial do Cuiabá, que à época integrava a capitania de São Paulo, foi elevado à categoria de Vila, sob a denominação de Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá. De acordo com as orientações da Coroa Portuguesa, seria o mesmo representado por um escudo dentro de um campo verde e nele um morro ou monte todo salpicado com folhetos e gravetos de ouro. Em cima do escudo, uma fênix.
Segundo Elizabeth, o campo verde, bastante alongado, representava a fertilidade do solo, assim como remetia à distância que a novel Vila se colocava com relação ao litoral. O morrete de ouro significava a vocação primeira da região, a mineração aurífera. Já a fênix, símbolo da infinitude, consagrava os propósitos da Coroa portuguesa em efetivar, para sempre, sua presença na máxima fronteira oeste colonial. Isso porque, à época, ainda se encontrava em vigor o Tratado de Tordesilhas.
O brasão de Cuiabá também é um dos 19 mais antigos do Brasil.

Fonte: http://ihgmt.com.br/index.php/noticias/335-cuiaba-entregara-medalhas-a-personalidades

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