Com a vitória do exército sobre a Déscio, em Roma, principalmente, começaram a festejar, e um meio cruel era o espetáculo no Coliseu, onde muitos cristãos eram devorados por feras, entre estes mártires, esteve voluntariamente o Santo de hoje.
Chamado: Teóforo – portador de Deus – Inácio, ao ser transportado para Roma, sabia que cristãos de influência na corte imperial poderiam impedi-lo de alcançar Cristo pelo Martírio, por isso, dentre tantas cartas que enviava para as comunidades cristãs, a fim de edificar, escreveu em especial à Igreja Católica em Roma: "Eu vos suplico, não mostreis comigo uma caridade inoportuna. Permiti-me ser pasto das feras, pelas quais me será possível alcançar Deus, sou trigo de Deus e quero ser moído pelos dentes dos leões, a fim de ser apresentado como pão puro a Cristo. Escutai, antes, as feras, para que se convertam em meu sepulcro e não deixem rasto do meu corpo. Então serei verdadeiro discípulo de Cristo".
Nesta mesma carta há uma preciosa afirmação sobre a presença de Cristo na Eucaristia: "Não encontro mais prazer no alimento corruptível nem nos gozos desta vida, o que desejo é o pão de Deus, este pão que é a carne de Cristo e, por bebida, quero seu sangue, que é o amor incorruptível". Santo Inácio foi, de fato, atirado às feras no Coliseu, em Roma no ano 107, e hoje intercede para que comecemos a ter a têmpera dos mártires a fim de nos doarmos por amor.
Santo Inácio de Antioquia… rogai por nós!