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D. Milton Antônio dos Santos: 15 anos de pastoreio

D. Milton Antônio dos Santos: 15 anos de pastoreio na Arquidiocese de Cuiabá!

A arquidiocese de Cuiabá, em setembro 2003, vibrou e se alegrou com a chegada do Arcebispo coadjutor Dom Milton Antônio dos Santos. Foram quinze anos de ministério episcopal exercido no áureo trono pontifical de Cuiabá. A carinhosa acolhida que recebeu nesta arquidiocese, certamente, não o deixou repetir as lamentações de Moisés no Egito: “sou peregrino em terra estranha” (Ex 2,22). Ao contrário, com seu estilo alegre, carinhoso, simpático e prestativo, conquistou os corações e a cidadania Cuiabana! Em deferência ao homenageado, vamos conhecer um pouco da sua biografia.  D. Milton nasceu em Campos de Jordão- SP, em 23 de setembro de 1946. Fez sua profissão religiosa na Congregação Salesiana no dia 31 de janeiro de 1965 e foi ordenado sacerdote no dia 22 de dezembro de 1974. Escolhido para bispo de Corumbá, por S. João Paulo II, em 31 de maio de 2000. Foi investido com a sagrada unção para a plenitude do sacerdócio, em 20 de agosto de 2000, no auditório Elis Regina-Anhembi-SP.  Estudou filosofia em Lorena e Teologia no Instituto Teológico Pio Xl (SP), completando sua formação acadêmica na Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, onde se especializou em Teologia, com especialidade em formação vocacional. Em 9 de Junho de 2004 é nomeado, pela santa Sé, Arcebispo titular desta arquidiocese.

No lema do seu episcopado, brilham duas palavras de ouro do sacrossanto livro, as quais vem inspirando a construção e escritura do livro santo da vida missionária do Arcebispo: “Deus é amor e misericórdia”. (1Jo 4,16; Tg 5,11) Na perspectiva teológica, o bispo é princípio visível e fundamento da unidade na diversidade de dons e carismas da comunidade Diocesana. Assim exorta o Concílio Vaticano II: “Como membro do colégio episcopal presidido pelo Papa, é sucessor dos apóstolos e, por sua plena participação no sacerdócio de Cristo, é sinal visível e eficaz do mesmo Cristo, de quem faz às vezes como mestre, pastor e pontífice, e age em seu nome” (Lumem Gentium, 21).

O bispo é, portanto, um dado bíblico-teológico. Por isso, o ministério episcopal é essencial para a vida e missão da Igreja. O bispo tem a plenitude do sacerdócio, com muitas flores no ofício. Mas, também, com muitos espinhos ou “ossos de ofício”, os quais complementam, na vida do bispo, a paixão, imolação e sacrifício redentor de Jesus pelas ovelhas e pelo mundo. O sonho da missionariedade empolgou tanto o nosso Arcebispo, que o fez deixar a comodidade, o sossego, o aconchego familiar   e as futilidades da vida, em vista de uma vida missionária operosa e vibrante. Diante de um mundo marcado pela relativização dos valores éticos, enchafurdado nos prazeres da vida, metalizado nas ânsias do consumismo e da riqueza, os 19 anos e 10 meses de vida episcopal de D. Milton, representam a vitória da generosidade, da fidelidade, da gratuidade e do bem!

O grande legado pastoral de D. Milton, indiscutivelmente, foi realização do Sínodo arquidiocesano, o qual, trouxe benéficas renovações e mudanças pastorais, sobretudo para o Setor administrativo da arquidiocese e para o campo vocacional. Pois, o sínodo potencializou um aumento considerável do clero Diocesano. Portanto, bem merecida e justa esta homenagem! Infinitas graças sejam dadas a Deus pelos 15 anos de pastoreio do nosso Arcebispo. Assim disse o grande Cícero: “A gratidão não é somente a maior das virtudes; mas é, também, a mãe de todas as outras”. Por isso, nesta circunstância histórica, única e irrepetível, nossa arquidiocese expressa, com efusividade, sua viva, sentida e eterna gratidão ao amado pastor D. Milton Santos! Que Deus o recompense por suas fadigas apostólicas nesta lendária e tricentenária cidade de Cuiabá!
Pe Deusdédit M. de Almeida

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