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Liturgia da Ceia do Senhor 01.04.2021

1.Acolhida
Jesus sabia que sua “HORA” havia chegado e, por isso, mandou preparar a “CEIA PASCAL” para ser celebrada com seus discípulos. E, durante sua celebração deixou sua despedida – os últimos ensinamentos (Lava-Pés) e a prova final de seu amor infinito – a EUCARISTIA (Presença, alimento e sacrifício).
É a “Despedida solene de Jesus”; prestemos bem atenção às suas Palavras e Gestos: Antecipa a entrega de seu Corpo para a sua Igreja: “Isto é o meu Corpo que é dado para vós. Fazei isto em minha memória”!
“Compreendeis o que acabo de fazer?… Dei-vos o exemplo para que façais a mesma coisa que Eu fiz!” É uma ordem solene, dada para a sua Igreja na sua despedida, antes de enfrentar a sua morte real e na cruz!

2.Palavra de Deus
Ex 12,1-8.11-14 – O cordeiro imolado na saída do Egito, é símbolo do verdadeiro Cordeiro Pascal, cujo Sangue derramado é necessário para lavar o ser humano de todos os seus pecados. Os cordeiros imolados na Antiga Aliança eram, apenas, símbolos do verdadeiro Cordeiro de Deus que será imolado na Cruz.
1Co 11,23-26 – Jesus instituiu a Eucaristia – onde os símbolos antigos tornam-se realidade: “Isto é o meu Corpo que é dado por vós; Fazei isto em minha memória… Este o Cálice da nova Aliança em meu Sangue…”
Jo 13,1-15 – Jesus lava os pés de seus Apóstolos e diz: “Eu sou vosso Mestre e Senhor e vos lavei os pés… Dei-vos o exemplo para que façais a mesma coisa que Eu fiz!”.

3.Reflexão
A Ceia celebrada por Jesus era a recordação da primeira ceia, celebrada apressadamente na saída do Egito. A Ceia celebrada por Jesus deverá servir de memória da despedida de Jesus que encerra sua missão messiânica. A Ceia verdadeira em que Ele nos deixa seu corpo como alimento, remédio e sacrifício pascal para remissão de nossos pecados. Nesta ceia Ele nos deixa seu Sangue derramado em sacrifício para nossa Salvação.
Jesus antecipa a entrega de seu Sangue derramado para nossa salvação durante sua Paixão. Na Antiga Aliança era o sangue das vítimas (animais), mas, hoje, é o Sangue de Jesus Cristo, a vítima divina, que oferece generosa e dolorosamente seu próprio Sangue divino para nossa salvação. Sangue da vítima oferecido na celebração dominical (e semanal). O Sangue de Jesus não é um símbolo indolor, mas o Sangue vivo e real! Na celebração da Eucaristia dominical (e semanal) somos lavados nos Sangue vivo e real de Jesus!
A pobreza de Jesus que se revela no Sangue de Jesus, vivo e real, presente na porção de vinho consagrado – a nobreza do Verbo Divino, Senhor e criador do universo, cercado pela multidão de anjos e santos… agora realmente presente numa porção de vinho consagrado! Mistério da Fé, presença divina, real e viva numa pequena hóstia consagrada (porção de pão). Oh! Mistério de amor, incompreensível para a cabeça humana, mas vivo e real na Eucaristia!
“Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais de Mestre e dizeis bem, pois Eu o sou. Portanto, seu Eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.

“Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu vos fiz!”
FREI CARLOS ZAGONEL

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