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12º Domingo do Tempo Comum (20.06)

Ano B – cor verde – 20/06/2021

1. Saudação Presidente – Queridos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos a este encontro fraterno em que experimentamos o sabor da ressurreição ao celebrar neste domingo a Páscoa de Jesus. Hoje, Ele se revela Senhor das forças da natureza, acalmando a tempestade. Sua Páscoa se prolonga em nossa vida e na vida de tantas pessoas que, em meio às dificuldades e carências do dia a dia, permanecem firmes e confiantes em Deus. Reunidos no amor da Trindade Santa, façamos o sinal que nos reúne na fé. Em nome do Pai…
Presidente – O Deus da esperança que nos cumula de toda a alegria e paz em nossa fé pela ação do Espírito Santo esteja convosco. Bendito seja Deus…
Animador(a) – Vivemos em um mar tempestuoso e nossa vida sempre corre todo tipo de perigo. Nesta celebração, o Pai nos leva a passar do medo a uma atitude de confiança, renovando nossa fé em sua presença permanente. Ele conduz amorosamente nossa história, mesmo quando nosso frágil barquinho é ameaçado por constantes e avassaladoras tempestades. Neste momento, vamos trazer presente os fatos que marcaram nossas vidas nesta semana que passou

2. Deus nos perdoa Presidente – De coração humilde e arrependido aproximemo-nos do Deus Justo e Santo e supliquemos a Sua misericórdia (silêncio). Confiantes, peçamos perdão. Senhor, tende piedade de nós.
Presidente – Deus rico em misericórdia, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
3. Hino do Glória Presidente – Glorifiquemos a Deus que por meio de Jesus e da Sua Palavra, recebemos novo ânimo e coragem para vencermos as ondas tempestuosas em nossas vidas, rezando ou cantando o Hino do Glória.
4. Oração
Presidente – Oremos -(silêncio) – Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de Vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no Vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Deus nos fala
5. Leitura do Livro de Jó (38, 1.8-11)
6. Salmo Responsorial (106) (CD Cantando os Salmos II – Ano B) Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!
7. Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (5, 14-17)
8. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos (4, 35-41)
Partilha da Palavra
Nossa resposta
9. Profissão de Fé
Presidente – No Deus que ampara os que n’Ele creem, professemos a nossa fé.
10. Preces da Comunidade Presidente – Com fé e esperança, elevemos ao Pai os pedidos de nossa comunidade.
11. Apresentação dos Dons Animador(a) – As comunidades cristãs e as pessoas que ainda sonham com um país justo, igualitário, fraterno, sentem-se perplexas diante do atual panorama social: miséria, violência, doença, fome, corrupção, injustiça, impunidade, mortes no campo e na cidade, crise moral e social, corrupção e descomprometimento dos políticos e falsos cristãos. No mar da vida, somos enviados a lutar contra as forças hostis que oprimem as pessoas. Deus é soberano sobre essas forças, conduzindo as comunidades cristãs “para a outra margem”.
Apresentemos ao Altar do Senhor a certeza de que a força que nos anima é o amor de Cristo e Sua presença ressuscitada. (Pe. Raimundo do Carmo Borges – Martins Antonello) De braços erguidos a Deus ofertamos aquilo que somos e tudo que amamos. Os dons que nós temos compartilharemos, aqueles que sofrem sorrir os faremos.
Coleta Fraterna
Ação de Graças
12. Louvação
Presidente – Louvemos a Deus, nosso Pai, que em Seu amor infinito sempre nos ampara.
Deus nos faz irmãos
13. Pai Nosso
Presidente – Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer. Pai Nosso…
14. Momento da Paz
Animador – Em Jesus que nos tornou todos irmãos e irmãs com Sua Cruz, rezemos em silêncio pela paz.
15. Oração
Presidente – Oremos -(silêncio) – Senhor, fortalecidos pela Vossa Palavra (e pela comunhão), queremos caminhar sempre com Jesus. Ajudai-nos a permanecer firmes e fiéis ao Vosso projeto. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Deus nos envia
16. Breves Avisos
17. Bênção
Presidente – O Deus de toda a graça que vos
chamou à comunhão de Jesus Cristo, vos confirme
e vos santifique em seu amor. Amém.
– Abençoe-vos Deus que é misericordioso: O Pai
e Filho e Espírito Santo. Amém.
– Frutificai em vossos corações a semente do
Evangelho. Ide em paz e que o Senhor vos
acompanhe. Graças a Deus.

Meditando a Palavra de Deus
A primeira leitura, pequeno trecho do livro de Jó, serve de suporte ao Evangelho deste domingo. Por meio de longo discurso sobre as maravilhas da criação, Deus mostra que Jó sofre de “arrogância atrevida”. Respondendo a Jó na tempestade, Deus se manifesta soberano sobre as forças que geram o mal, aí simbolizadas pelo mar. Apesar de impetuoso e assustador, sua força é quebrada pela areia das praias. Deus é maior e mais forte que todas as tragédias humanas! Todos os fenômenos da natureza estão em Suas mãos e, a nós, cabe respeito e cuidado. O Salmo 106 é ação de graças. Com a tempestade em alto-mar, Deus manifesta suas maravilhas de dois modos: mandando a tempestade e depois a acalmando, transformando-a em brisa leve. Jesus assumiu as características de Deus reveladas neste Salmo. É o resgatador, e muda a sorte do povo. A segunda leitura nos diz que a estreiteza de perspectivas e as divisões perdem o sentido diante do essencial, que é o Mistério do Cristo ressuscitado. A força da comunidade cristã é o amor de Cristo. É esse amor que nos impele. O amor é testado para nós em sua morte. Na morte e ressurreição de Cristo, todos morremos a fim de vivermos para Ele. Jesus entrega Sua vida para resgatar a humanidade da desobediência e da dívida, conduzindo-a novamente à vida em Deus. O mundo novo já foi inaugurado na Páscoa. Estar em Cristo é participar dessa nova realidade, superando rivalidades e divisões, pois a força que impele a comunidade à vida é o amor de Cristo levado às extremas consequências. O Evangelho hoje nos apresenta um teste pessoal e comunitário da fé e da coragem de quem segue Jesus na hora dos conflitos. É toda a comunidade que se encontra em alto-mar, batida pelo furacão. A Palavra e a ação de Jesus enfrentam os poderes adversos (mar, diabo, doença, mortes…) e manifestam o Reino de Deus. A sua prática provoca duas reações: a fé que faz compreender o mistério revelado e a rejeição de quem não aceita as consequências do seu seguimento. Jesus é alguém a quem precisamos aderir plenamente, como condição única para realizar a travessia, a mudança de uma margem à outra, a verdadeira conversão. Só quem adere plenamente poderá reconhecê-Lo como Filho de Deus, o Messias enviado. Assumir seu projeto muda nosso modo de agir, nos faz passar para outra margem. Passamos a considerar as pessoas e fatos à luz da vida nova que Cristo trouxe a fim de fazer novas todas as coisas. Como nossas comunidades estão se comportando diante das impetuosas tempestades do dia a dia? Como está a nossa fé? (Roteiros Homiléticos do Tempo Comum – Ano B – 2006)

 

Leituras da Semana
2ª feira: Gn 12,1-9; Sl 32; Mt 7,1-5
3ª feira: Gn 13,2.5-18; 2Cor 8,9-15; Sl 14; Mt 7,6.12-14
4ª feira: Gn 15,1-12.17-18; Sl 104; Mt 7,15-20; Jr 1,4-
10; Sl 70; 1Pd 1,8-12; Lc 1,5-17
5ª feira: Is 49,1-6; Sl 138; At 13,22-26; Lc 1,57-66.80
6ª feira: Gn 17,1.9-10.15-22; Sl 127; Mt 8,1-4
Sábado: Gn 18,1-15; Lc 1,46-55; Mt 8,5-17
Domingo: Sb 1,13-15; 2,23-24; Sl 29; 2Cor 8,7.9.13-15;
Mc 5,21-43

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