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Liturgia do 5º Domingo da Páscoa (15.05)

“Eu Vos dou um Novo Mandamento: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!”
1.Acolhida
Jesus convida-nos a tomar parte de seu sacrifício, mas com as mãos ocupadas! Ele nos quer como seus parceiros no sacrifício. E quem participa como parceiros de seu sacrifício ou toma parte neste sacrifício, também, tomará parte na sua glorificação!
A vida cristã é vida de sofrimento: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus!” Os Apóstolos, Paulo e Barnabé, experimentaram isso desde o início de sua atividade missionária. Mas o sofrimento não é, apenas, para o missionário; é também para todo aquele que crê em Jesus Cristo! ´É um caminho que vai de Jesus Cristo para seus discípulos, da Cruz para a glorificação! Este é o caminho seguro para a nossa salvação.

2.Palavra de Deus
At 14,21b-27 – Os Apóstolos completam seu serviço missionário: Deixam a Igreja organizada com presbíteros em todas as Comunidades, acompanhados de orações e jejuns, animando-as a permanecerem fieis à Palavra recebida.
Ap 21,1-5ª – O Apóstolo João viu um novo céu e uma nova terra – viu a Igreja descendo do céu, de junto de Deus, vestida como esposa enfeitada para seu marido. É a descrição do novo céu onde Deus estabelece sua morada.
Jo 13,31ª,34-35 – Jesus “lamenta” que estaria ainda por pouco tempo no meio de seus discípulos e, por isso, deixa-lhes um Novo Mandamento: “Amem-se como Eu vos amei!” Tem que ser um amor sincero e afetivo para que todos vos reconheçam como meus discípulos!

3.Reflexão
Paulo e Barnabé – Apóstolos – são enviados como missionários de Jesus ressuscitado, animam as Comunidades dos recém-convertidos a permanecer fiéis à Palavra recebida. Indicam-lhes presbíteros permanentes para completá-las para o culto dominical e para terem vida independente. As Comunidades iniciam sua caminhada histórica como Comunidades de Jesus Ressuscitado e de estilo universal. Completada a missão, Paulo e Barnabé, retornam para Antioquia, onde prestam contas de sua trabalho e da aceitação entusiasta dos pagãos convertidos… Todos ficaram contentes com o anúncio das conversões dos pagãos, mas estranham e discordam da liberdade concedida a eles – dispensa da circuncisão – dando início a uma discussão que precisou apelar para os anciãos de Jerusalém Concílio de Jerusalém ( 49)
A Igreja de Jesus Ressuscitado não é terrena, não é para este mundo, mas o novo céu e para a nova terra, para a Igreja que desce do céu, Igreja enfeitada como noiva para seu esposo. Igreja morada de Deus no meio dos homens e para s homens. O pecado não reina mais nesta Igreja. Será um mundo novo, “pois, Deus faz novas todas as coisas!…Escreve, pois, estas palavras são dignas de fé e verdadeiras!”
Jesus está se despedindo de seus discípulos – como presença visível – mas Ele está presente no meio do Povo até o fim dos tempos. O novo Mandamento do Amor mútuo que caracteriza os discípulos de Jesus de maneira visível. Jesus não espera construtores de igrejas materiais e planejamentos pastorais perfeitos e, sim, discípulos
que se amem dando um exemplo visível para este mundo cheio de ódios e de mal estar! O diabo cria o mundo da violência, mas os cristãos respondem com um mundo de amor!
“ Nisto conhecerão que vós sois meus discípulos, Se tiverdes amor uns pelos outros!”

FREI CARLOS ZAGONEL

 

 

 

 

 

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