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Núncio Apostólico do Brasil visita Cuiabá

Núncio Apostólico

(Dom Canísio Klaus, Dom  Mário Antonio e Dom  Giambattista)

Foto: Lauro Mendes Filho

O Representante Pontifício não é um observador passivo e nem mesmo somente um embaixador empenhado a executar um plano imposto do exterior. É, ao contrário, o protagonista ativo, o artífice operoso de uma representação que diremos total, enquanto a sua missão deve adequar-se e até mesmo identificar-se com aquela do Papa […]. Essa assume os grandes temas conciliares, movendo da renovada visão da eclesiologia, no justo ordenar-se do ofício dos pastores das igrejas particulares com aquele do pastor da Igreja universal (Dom Alfio Rapisarda, Nuncio Apostólico no Brasil, 1992- 2002).

O Motivo da visita é a entrega do Pálio Sagrado a  Dom Mário Antonio, Arcebispo Metropolitano de Cuiabá, no dia 21 de outubro de 2022 na Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá às 18h30 e a Posse Canônica do Bispo de Rondonópolis no dia 23 de outubro Dom Maurício na Diocese de Rondonópolis-Guiratinga.

O atual Núncio Apostólico no Brasil: Giambattista Diquattro
Dom Giambattista Diquattro nasceu em 18 de março de 1954, em Bolonha. Em 24 de agosto de 1981, foi ordenado sacerdote na Igreja Catedral de San Giovanni Battista, em Ragusa, para o clero secular da diocese de Ragusa. Em 2 de abril de 2005, São João Paulo II o nomeou Núncio Apostólico no Panamá e lhe designou a Igreja Titular de Giru Mons. Ele recebeu a Ordenação Episcopal em 4 de junho de 2005 na Igreja Catedral de San Giovanni Battista em Ragusa. Em 21 de novembro de 2008, o Papa Bento XVI o transferiu para a Nunciatura Apostólica na Bolívia. Em 21 de janeiro de 2017, o Papa Francisco o designou para a Nunciatura Apostólica na Índia e no Nepal. Em 29 de agosto de 2020, o Papa Francisco o transferiu para a Nunciatura Apostólica no Brasil.

Biografia
Nomeação como Núncio Apostólico no Brasil:
29 de agosto de 2020

Predecessor:
Dom Giovanni d’Aniello

Dados pessoais
Nascimento: Bolonha,18 de março de 1954
Nacionalidade: Vaticano
Funções exercidas
Núncio Apostólico no Panamá (2005-2008)
Núncio Apostólico no Bolívia (2008-2017)
Núncio Apostólico no Índia e Nepal (2017-2020)

A Nunciatura Apostólica no Brasil
Em 1829, foi aberta a primeira Nunciatura Apostólica no Rio de Janeiro. A Nunciatura brasileira foi a primeira representação diplomática moderna na América Latina. O representante diplomático da Santa Sé no Rio de Janeiro também representava os demais países da América Latina, na condição de Delegado Apostólico. Entre 1829 e 1836, quando foi criada a Nunciatura em Bogotá, o Representante Diplomático no Rio de Janeiro respondia por toda a América do Sul e Central, inclusive as Antilhas. Até 1864, o Brasil se ocupou também da Bolívia e, até 1877, do Paraguai, do Uruguai e do Chile. Em 1901, a Inter Nunciatura Apostólica foi elevada à categoria de Nunciatura Apostólica.
“A Santa Sé foi o terceiro Estado a reconhecer a independência do Brasil, em 1826.”
Na virada do século XVI para o XVII, o Brasil contava com cerca de 50 paróquias ao longo de sua costa, o que não necessariamente correspondia às necessidades pastorais da colônia.
Pelos primeiros três quartos do século XVII, o Brasil seguiu dispondo de apenas uma Diocese, em 1676. Naquele ano, o Papa Beato Inocêncio XI (1676-1689) instituiu a primeira Província Eclesiástica do Brasil, ao elevar Salvador ao status de Arquidiocese e estabelecer duas novas Dioceses, sufragâneas a ela, Rio de Janeiro e Olinda. Noano seguinte, 1677, Inocêncio XI criou ainda a Diocese do Maranhão.
Já no início do século XVIII, destacamos a promulgação, pelo Concílio Provincial convocado pelo Arcebispo D. Sebastião Vide, das chamadas Constituições do Arcebispado de Salvador (1707).
Em 1739, foi erigido no Rio de Janeiro, após a obtenção de prévia autorização real, o primeiro seminário do Brasil, Seminário São José (109). A Cúria Romana, entretanto, agiu com cautela, somente reconhecendo a autonomia do novo país e D. Pedro como seu legítimo monarca, após Portugal ter feito o mesmo; o que ocorreu em 1825, mediante o pagamento de uma indenização de dois milhões de libras para compensar os gastos e as dívidas portuguesas com a guerra da independência. Assim sendo, vencida essa precaução diplomática, o Papa Leão XII (1823-1829) reconheceu a independência do Brasil em 1826 e o Papa Pio VIII (1829-1830) designou-nos nosso primeiro Núncio Apostólico, D. Pedro Ostini.

 

Fonte: https://nunciaturaapostolica.org.br/

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