Papa Bento XVI sofreu esta manhã uma leve fratura na mão direita. Acompanhado de seu secretário particular, o Santo Padre chegou ao Hospital de Aosta onde foi atendido.
.- Depois de uma acidental queda na residência de Les Combes onde repousa, oConforme explica Rádio Vaticano, o Pontífice teve que ser submetido a uma pequena operação com anestesia local. A respeito, o Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, assinalou em um comunicado que "como resultado de uma queda em sua habitação, a noite passada, o Santo Padre sofreu uma leve fratura do pulso direito".
"Entretanto o Santo Padre celebrou normalmente a Santa Missa esta manhã e depois de tomar o café da manhã, foi acompanhado ao Hospital de Aosta, onde se constatou esta leve fratura e se procedeu a imobilizar o pulso".
Ao conhecer a notícia, o Bispo de Aosta, Dom Giuseppe Anfossi, expressou sua proximidade ao Papa Bento e disse que "nós o queremos muito, para nós é como um familiar, um parente e um amigo e queremos que se cuide. Rezamos por ele".
"Desejamos-lhe sobre tudo que se reponha. Possivelmente as férias sejam um bom momento para confrontar também uma pequena dificuldade de saúde. Queremos que o Papa saiba que estamos do seu lado com o maior afeto e respeito", acrescentou.
O Papa Bento XVI já deixou o hospital de Aosta em automóvel, regressando à estância de Les Combes, onde passa suas férias.
Bento XVI trazia o pulso engessado, na sequência da operação a que foi submetido. O Sumo Pontífice saudou com o braço esquerdo e com um sorriso os jornalistas que o esperavam na saída.
A pequena cirurgia, que durou 25 minutos, consistiu no realinhamento dos fragmentos do osso, com vista a redução da fratura.
O cirurgião ortopédico que realizou a operação, Amedeo Mancini, afirmou que o acidente não trará consequências e que quando o pulso estiver curado, o Papa poderá voltar a escrever e a tocar piano.
"Foi um doente especial para uma operação de rotina", referiu Mancini, acrescentando que Bento XVI concordou prontamente com a cirurgia.
Queda acidental
As primeiras observações, noHospital de Aosta, revelaram uma fratura do pulso direito, que foi tratada através de uma pequena operação com anestesia local.
O médico pessoal de Bento XVI, Patrizio Polisca, afirmou que a queda foi acidental, não se devendo a uma doença.
O porta-voz do hospital tinha previsto que o Papa poderia ter alta ao fim da tarde ou à noite.
"Não se trata de algo grave", declarou o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, que insistiu que "não há motivo para preocupação". Por medida de precaução, o Papa foi rapidamente assistido, ainda em Les Combes.
Bento XVI foi acompanhado de automóvel ao serviço de urgências, depois de ter celebrado a Missa e tomado o café da manhã. A chegada ao hospital ocorreu cerca das 8h45 locais.
Depois de ter saído da viatura, protegido por importantes medidas de segurança, o Sumo Pontífice percorreu a pé um longo corredor de admissão, entre uma pequena multidão de curiosos e de doentes que o saudaram. Os médicos o submeteram a uma radiografia e a demais exames.
Segundo profissionais do hospital, as observações complementares não detectaram qualquer problema.
"Creio que o Papa prosseguirá as suas férias", referiu nesta manhã o porta-voz do Vaticano, que está em Roma, mas, neste sábado à tarde, 18, vai ao encontro de Bento XVI para a preparação do Ângelus do próximo domingo, 19. A oração do Ângelus vai acontecer, a 40km a nordeste de Turim.