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A Fonte da Felicidade

Alegremo-nos todos no Senhor, pois Ele está próximo! O Advento nos pede uma preparação digna, plena de motivações, para esse acontecimento tão significativo. A Palavra de Deus exorta-nos a expressar nossa alegria, pois o Senhor está para chegar! “Alegra-te, cheia de graça, porque o Senhor está contigo” (Lc 1, 28), diz o Anjo a Maria. A causa da alegria na Virgem é a proximidade de Deus. E o Batista, ainda não nascido, saltará de alegria no seio de Isabel, ante a proximidade do Messias. A alegria é ter Jesus, a tristeza é perdê-lo.

Podemos estar alegres se o Senhor estiver verdadeiramente presente na nossa vida, se não O tivermos perdido, se não tivermos os olhos turvados pela tibieza ou pela falta de generosidade. Quando, para encontrar a felicidade, se experimentam outros caminhos fora dAquele que leva a Deus, no fim só se acha infelicidade e tristeza. A experiência de todos os que, de uma forma ou de outra, voltaram o rosto para outro lado (onde Deus não estava), foi sempre a mesma: verificaram que fora de Deus não há alegria verdadeira. Encontrar Cristo, ou tornar a encontrá-Lo, é fonte de uma alegria profunda e sempre nova.

O cristão deve ser um homem essencialmente alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo, que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo não possui o seu segredo.

A alegria do mundo  procede de coisas exteriores: nasce precisamente quando o homem consegue escapar de si próprio, quando olha para fora, quando consegue desviar o olhar de seu mundo interior, que produz solidão porque é olhar para o vazio. O cristão leva a alegria dentro de si, porque encontra a Deus na sua alma em graça. Esta é a fonte da sua alegria. A alegria do mundo é pobre e passageira. A alegria do cristão é profunda e capaz de subsistir no meio das dificuldades. É compatível com a dor, com a doença, com o fracasso e as contradições. “Eu vos darei uma alegria que ninguém vos poderá tirar” (Jo 16, 22), prometeu o Senhor.

A nossa alegria deve ter um fundamento sólido. Não se pode apoiar exclusivamente em coisas passageiras: notícias agradáveis, saúde, tranqüilidade, situação econômica boa, etc., coisas que em si são boas se não estiverem desligadas de Deus, mas que por si mesmas são insuficientes para nos proporcionarem a verdadeira alegria.

O profeta Isaías (35, 1-10) convida o povo a alegrar-se com a vinda do Senhor: “Alegre-se a Terra que era deserta e intransitável…” (Is 35, 1). “Dizei às pessoas deprimidas: criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus; é Ele que vem para vos salvar” (Is 35, 3-4). Estas palavras de Isaías, proclamadas para confortar os desterrados de Israel, podem muito bem aplicar-se a todos os homens que, ansiosos de conversão mais profunda a Deus, se sentem incapazes de se libertarem do pecado, da mediocridade e das vaidades terrenas; e anima-nos a confiar no Salvador. Ele virá para lhes infundir coragem, para amparar os fracos, para curar as feridas do pecado e dar a todos a salvação. Dentro de pouco tempo, de muito pouco, Aquele que vem, chegará e não tardará, e com Ele chegarão a paz e a alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.

Intensifiquemos a nossa oração! Será necessário que nos dirijamos ao Senhor num diálogo íntimo e profundo diante do Sacrário, e que lhe abramos a nossa alma com toda a confiança. E aí encontraremos a fonte da alegria.

Uma alma triste está à mercê de muitas tentações. Quantos pecados se têm cometido à sombra da tristeza! Por outro lado, quando a alma está alegre, abre-se e é estímulo para os outros; quando está triste, obscurece o ambiente e faz mal aos que têm à sua volta.

A tristeza nasce do egoísmo, de pensarmos em nós mesmos, esquecendo os outros. Quem anda excessivamente preocupado consigo próprio dificilmente encontrará a alegria da abertura para Deus e para os outros. Em contrapartida, com o cumprimento alegre dos nossos deveres, podemos fazer muito bem à nossa volta, pois essa alegria leva a Deus.

A Boa Nova trazida no Natal é mensagem da alegria…

Somos semeadores de alegria ou motivo de dor e tristeza?

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