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4º Domingo do Tempo Comum

ANO C – XXIII – Nº 1373 – 4º Domingo do Tempo Comum – cor verde – 03/02/2013
MINHA BOCA ANUNCIARÁ TODOS OS DIAS, VOSSAS GRAÇAS INCONTÁVEIS, Ó SENHOR (Sl 70,15)
Preparar um painel na entrada da Igreja com fotos ou nomes de profetas de ontem e de hoje. Lembrando também dos mártires de nossa Diocese de Colatina, dos quais fazemos memória todo ano no dia 05 de fevereiro. A equipe de celebração prepara uma breve recordação da vida, lembrando os acontecimentos que marcaram a comunidade, a Paróquia, a Diocese, o País e o mundo nesta semana. Para iniciar a celebração, cantar de forma orante o refrão meditativo.
Onde reina amor, fraterno amor. Onde reina amor, Deus aí está.
01. ACOLHIDA
Animador(a) – Queridos irmãos e irmãs, é com alegria que nos reunimos para este encontro fraterno, no qual fazemos memória do mistério Pascal de Cristo. Vamos neste momento trazer presente para nossa celebração os fatos da vida. (apresentar os fatos preparados anteriormente) Hoje, recordamos o dia em que Jesus viveu a experiência de desprezo, de rejeição e expulsão de sua cidade, consequência de sua missão profética. Alegres e na esperança de darmos continuidade a essa missão, cantemos.
Procissão de entrada como de costume.
02. CANTO INICIAL
Ó Senhor, salva teus filhos e reúne os espalhados, para que te celebremos nós, em ti,
glorificados!
1 – Venham todos, com alegria, aclamar nosso Senhor, caminhando ao seu encontro, proclamando seu louvor. Ele é o Rei dos reis e dos deuses o maior.
2 – Tudo é dele: abismos, montes, mar e terra ele formou. De joelhos adoremos este Deus que nos criou, pois nós somos seu rebanho e ele é nosso Pastor.
3 – Glória ao Pai que nos acolhe e a seu Filho Salvador. Igualmente, demos glória ao Espírito de
amor. Hoje e sempre, eternamente, cantaremos seu louvor.
Presidente – Como comunidade de filhos e filhas do Deus de amor e ternura, façamos o sinal da
nossa fé. Em nome do Pai…
Presidente – Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. Bendito seja Deus…
03. DEUS NOS PERDOA
Presidente – Supliquemos o perdão de Deus pelas vezes em que rejeitamos e não amamos nossos irmãos, especialmente os mais humildes (pausa).
– Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
– Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós.
– Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
Presidente – Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
HINO DE LOUVOR
Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
04. ORAÇÃO
Presidente – Deus, nosso Pai, concedei-nos força e coragem para sermos sempre fiéis no seguimento de vosso Filho Jesus, vencendo os desafios que a nossa missão batismal nos propõe. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Sem nenhum comentário a assembleia senta-se e, em seguida, o(a) leitor(a) proclama a leitura.
05. LEITURA DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS (1, 4-5.17-19)
06. SALMO RESPONSORIAL (70)
O Salmo deve ser cantado ou proclamado do Lecionário.
Minha boca anunciará todos os dias, vossas graças incontáveis, ó Senhor.
– Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
– Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha
força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
– Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
– Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
07. LEITURA DA PRIMEIRA CARTA DE SÃO PAULO AOS CORÍNTIOS (12, 31-13,13)
08. CANTO DE ACLAMAÇÃO
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
1 – Foi o Senhor quem me mandou boas notícias anunciar; ao pobre, a quem está no cativeiro, libertação eu vou proclamar!
09. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS (4, 21-30)
10. PARTILHA DA PALAVRA
11. PROFISSÃO DE FÉ
Presidente – No Deus que nos ensina que o amor nos identifica como cristãos, professemos a nossa fé. Creio em Deus Pai…
12. PRECES DA COMUNIDADE
Presidente – Ao Deus da vida que nos chama a ser profetas desde o ventre materno, elevemos
nossos pedidos.
– Senhor, dai sabedoria aos nossos governantes para que suas ações sejam realizadas com o verdadeiro espírito fraterno em favor dos mais necessitados. Nós vos pedimos.
– Senhor, amparai todas as pessoas que são perseguidas por se dedicarem ao anúncio da Vossa
Palavra, para que a exemplo dos mártires de ontem e de hoje, sejam fiéis na missão que receberam no batismo. Nós vos pedimos.
– Senhor, iluminai-nos para que em nossas comunidades valorizemos os dons das pessoas mais
próximas; profetas de hoje, especialmente os mais simples e humildes. Nós vos pedimos.
Presidente – Acolhei com bondade, Senhor, os pedidos que vos apresentamos. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
13. APRESENTAÇÃO DOS DONS
Este momento é próprio para Celebração da Palavra.
Animador(a) – Todo batizado é chamado a ser profeta para anunciar a todos os povos a salvação
que vem de Deus. Apresentemos ao Altar do Senhor nossas vidas, no compromisso de profetizar em nossas famílias, na comunidade e na sociedade, anunciando o Evangelho de Jesus e denunciando tudo o que nos afasta da graça de Deus.
Neste momento o animador(a) convida a assembleia a cantar, meditando o canto abaixo. Em seguida faz-se um instante de silêncio.
1 – Antes que te formasse dentro do seio de tua mãe, antes que tu nascesses te conhecia e te consagrei. Para ser meu profeta entre as nações eu te escolhi. Irás onde enviar-te e o que eu mando proclamarás!
Tenho que gritar, tenho que arriscar, ai de mim se não o faço! Como escapar de ti, como calar, se tua voz arde em meu peito! Tenho que andar, tenho que lutar, ai de mim se não o faço! Como escapar de ti, como calar, se tua voz arde em meu peito?
14. CANTO DAS OFERENDAS
(Onde houver Celebração da Palavra)
No teu altar, Senhor, coloco a minha vida em oração.
1 – A alegria de te amar e ser amado, quero em tuas mãos depositar.
2 – O desejo de ser bom e generoso faz-me viver com mais amor.
(Onde houver Celebração Eucarística)
1 – Minha vida tem sentido cada vez que eu venho aqui, e te faço o meu pedido de não me esquecer de Ti. Meu amor é como este pão, que era trigo que alguém plantou, depois colheu; e depois tornou-se salvação, e deu mais vida e alimentou o povo meu.
Eu te ofereço este pão! Eu te ofereço meu amor.
2 – Minha vida tem sentido cada vez que venho aqui, e te faço o meu pedido de não me esquecer de Ti. Meu amor é como este vinho que era fruto, que alguém plantou, depois colheu, e depois encheu-se de carinho e deu mais vida e saciou o povo meu.
Eu te ofereço vinho e pão! Eu te ofereço meu amor.
PAI NOSSO
Presidente – Como filhos e filhas que confiam na proteção de Deus Pai, rezemos de mãos erguidas a oração que Jesus nos ensinou. Pai Nosso…
17. ABRAÇO DA PAZ
Animador(a) – Exercendo nossa missão profética, caminharemos em busca da paz. Saudemo-nos com um abraço fraterno. (canto à escolha)
18. CANTO DE COMUNHÃO (se houver)
1 – Na mesa da Eucaristia, o amor se faz doação a um povo que vive e partilha, trabalha e constrói mundo irmão.
Comigo irá cear, o pão da vida ter quem até o fim fiel permanecer!
2 – Na mesa da Eucaristia, lugar do encontro de iguais há um povo que quer a justiça, que sonha
com um mundo de paz.
3 – Na mesa da Eucaristia, a festa fazemos por crer que o povo alegre anuncia que a vida vai a morte vencer.
4 – Na mesa da Eucaristia, divina lição de amar. Há um povo que sofre e caminha pra vida com
alegria gerar.
5 – Na mesa da Eucaristia, não deve haver divisão. Um povo que exclui outro povo, irmão que
abandona outro irmão.
6 – Na mesa da Eucaristia, miséria não pode existir, pois povo que aqui se alimenta, quer pão e amor dividir.
19. ORAÇÃO
Presidente – Ó Deus, fomos renovados nesta celebração pelo Pão da Palavra (e pela Comunhão). Ajudai-nos a crescer na fé verdadeira e no compromisso com o vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
20. NOTÍCIAS E AVISOS
21. REFLETINDO O ANO DA FÉ (Ler para a Assembleia)
Assim nos convida o Papa Bento XVI em sua Carta Apostólica “Porta Fidei”: “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido (sem sabor) e que a luz fique escondida (Mt 5,13-16). É preciso sentir de novo a necessidade de, como a samaritana, ir ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer nele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (Jo 4,14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da Vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos. A questão então posta por aqueles que O escutaram, é a mesma que colocamos nós também hoje: Que haveremos nós de fazer para realizar as obras de Deus? (Jo 6,28). Conhecemos a resposta de Jesus: A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou (Jo 6,29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se chegar definitivamente à salvação. Prosseguiu o Papa: “Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio de nossas famílias, para transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente a profissão do Credo. (Porta Fidei nn. 3 e 8)
22. BÊNÇÃO
Presidente – Deus, fonte de toda graça, que vos chamou à comunhão por Jesus Cristo, vos fortaleça em nossas provações, a exemplo dos mártires de ontem e de hoje, e vos tornem firmes na fé, agora e sempre. Amém.
– Abençoe-vos Deus todo-poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
– Como discípulos missionários de Jesus Cristo, ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Graças a Deus.
23. CANTO FINAL
1 – Se caminhar é preciso, caminharemos unidos, e o Reino de Deus teremos como horizonte de
vida. Compartiremos as dores, os sofrimentos e as penas, levando a força do amor em esperança
solidária.
PREPARANDO A PARTILHA DA PALAVRA
A Liturgia de hoje nos apresenta dois exemplos de pessoas fiéis à própria missão: Jeremias e Jesus. E fala de dois assuntos pertinentes para nossa realidade: o verdadeiro amor e o profeta que não é aceito em sua própria terra. A 1ª leitura, lembra que Deus escolhe e envia os seus profetas. Jeremias consciente das suas limitações, arruma mil desculpas para não aceitar a missão. Mas Deus mostra que sua força está acima das limitações humanas. E deixa claro que não o abandonará: “Estou contigo para defender-te, diz o Senhor.” O Evangelho mostra que o programa de vida de Jesus encontra muitas oposições. A primeira está numa pergunta: “Não é este o filho de José?” O povo esperava um messias espetacular, um salvador da pátria, não era o “filho de José” o esperado. E hoje, será que também nós não idolatramos pessoas famosas da música, do futebol, da novela, da política… Que exemplos elas nos dão de vida cristã? A 2ª oposição está na busca de milagres em que o povo sustentava sua fé. Queriam um messias milagreiro. Jesus porém, não veio a este mundo para resolver os nossos problemas nem para mostrar o seu poder mágico e sim para salvar o mundo mediante o anúncio do seu Evangelho. Por isso, Jesus foi rejeitado em sua cidade. O evangelista Lucas alerta aos seguidores de Jesus que o conflito e a perseguição acompanham a vida do profeta. Em nossos dias, as mesmas razões levam pessoas e grupos a rejeitarem a mensagem de Jesus e a perseguirem os seus profetas, quando eles denunciam a concentração de bens, a corrupção, o desprezo pelos pobres e anunciam o plano de Deus com relação à criação. É interessante que os conterrâneos parecem conhecer muito bem a Jesus: filho de José, carpinteiro, mas na verdade nada sabem a seu respeito. Isso constatamos também nos dias de hoje. Muitos não procuram aprofundar sua fé, desligam-se das celebrações e quando ouvem uma nova interpretação ou leitura do Evangelho ou são colocados diante de uma nova prática da Igreja, reagem, criticam, falam em deixar a Igreja, pensando conhecer tudo sobre Jesus, mas na verdade ignoram a identidade e o sentido da vida, da cruz, da morte e ressurreição de Jesus. Como estamos assumindo nossa vocação de profetas? Aceitamos o chamado que Deus faz a cada um de nós? Comprometemo-nos com o anúncio da Boa-Nova?

LEITURAS DA SEMANA
2ª feira: Hb 11,32-40; Sl 30; Mc 5,1-20
3ª feira: Hb 12,1-4; Sl 21; Mc 5,21-43
4ª feira: Hb 12,4-7.11-15; Sl 102; Mc 6,1-6
5ª feira: Hb 12,18-19.21-24; Sl 47; Mc 6,7-13
6ª feira: Hb 13,1-8; Sl 26; Mc 6,14-29
Sábado: Hb 13,15-17.20-21; Sl 22; Mc 6,30-34
Domingo: Is 6,1-2a.3-8; Sl 137; 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11

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