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Homilia de Dom Milton – Solenidade N.Senhora Aparecida

Homilia de Dom Milton Santos na Paróquia Nossa Senhora Aparecida Coxipó.

Missa Solenidade de Nossa Senhora Aparecida
“Mãe,não quero nada,vim apenas te ver” (D. Helder Câmara)
Aparecida é aqui! Esta é a temática do 31º VINDE E VEDE (2017).Para nós no Brasil “APARECIDA” é muito mais do que um lugar geográfico às margens de um Rio e uma Rodovia: á Dutra..
Aqui nesta Paróquia é APARECIDA!. Por este Brasil afora,tão imenso..cada Lar Católico – mesmo o Lar de quem nunca esteve fisicamente na cidade de Aparecida…no jeito do seu amor e devoção a Nossa Senhora o Lar Católico faz crescer os traços característicos da religiosidade do povo brasileiro:diferente de Fátima/Portugal;diferente de Lourdes/França;diferente de Guadalupe/México,,,,e assim por diante!
Sim! Hoje telepaticamente na fé nos transportamos até o Santuário Basílica de Nossa Senhora Aparecida!
Mas,na nossa religiosidade cuiabana com a Mãe de Deus e nossa,com a Virgem Imaculada,”APARECIDA É AQUI!!É a sua casa! é a sua Vida,o seu coração!
“VIVA A MÃE DE DEUS E NOSSA SEM PECADO CONCEBIDA,VIVA A VIRGEM IMACULADA A SENHORA APARECIDA!” Este é o canto que ecoa por todo o Brasil e ecoa também aqui.. Hoje!!

Trecho Homilia Papa Francisco
” Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos (e filhas) de uma mesma Mãe?
Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.
A iniciativa do milagre foi de Deus e da Virgem Maria, mas foi necessária uma abertura ao mistério divino. Se os pescadores, ao encontrar o corpo da imagem, a tivessem jogado de volta no rio, provavelmente o milagre não aconteceria. Felizmente, “os pescadores não desprezam o mistério encontrado no rio. Embora fosse um mistério que tenha aparecido incompleto, não jogaram fora seus pedaços. Esperam a plenitude, e esta não demorou a chegar. Há aqui algo de sabedoria que devemos aprender. Há pedaços de um mistério, como partes de um mosaico, que vamos encontrando. Nós queremos ver muito rápido a totalidade; e Deus, pelo contrário, Se faz ver pouco a pouco.
Também a Igreja deve aprender esta expectativa”
O milagre de Aparecida começa com a busca de pescadores pobres, que “possuem um barco frágil, inadequado; têm redes decadentes, talvez mesmo danificadas, insuficientes”.
Na sua busca por peixes, encontram a imagem da Imaculada Conceição, primeiramente o corpo, depois a cabeça. “Em Aparecida, desde o início, Deus dá uma mensagem de recomposição do que está fraturado, de compactação do que está dividido. Muros, abismos, distâncias ainda hoje existentes estão destinados a desaparecer. A Igreja não pode descurar dessa lição: ser instrumento de reconciliação”.
A Igreja tem sempre a necessidade urgente de não desaprender a lição de Aparecida […] As redes da Igreja são frágeis, talvez remendadas; a barca da Igreja não tem a força dos grandes transatlânticos que cruzam os oceanos. Contudo, Deus quer se manifestar justamente por nossos meios pobres, porque é sempre Ele quem está agindo”.

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