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Liturgia – 33º Domingo Comum 17.11.2019

LITURGIA – 33º DOMINGO COMUM 17.11.2019
“Meus pensamentos são de paz e não de aflição!”

1.Acolhida
Jesus sempre quer ficar perto de nós para vivermos em paz e não em aflição! A aflição não é causada por Deus, mas por satanás! Deus é fonte de alegria, mas satanás é quem nos quer perder!
Até a Liturgia dominical causa-nos sobressaltos com anúncios de “Final dos Tempos!”, “Fim do mundo!” “Jesus está chegando com tremores e ameaças de todo o tipo! A celebração da Eucaristia não é para assustar-nos, mas para recordar a todos que o amor infinito de Jesus deseja salvar a todos. Até por isso percebemos que Deus não tem pressa para castigar, mas dá tempo para o arrependimentos e conversão! “Ele sempre quis ficar perto de nós…”
No Evangelho de hoje, Jesus recomenda para ter cuidado e não ser surpreendidos e enganados porque muitos virão em seu nome anunciado castigos e destruições, dizendo: “Sou Eu!…,” “o Fim dos Tempos está próximo! “Não sigais esta gente!”, pede-nos o Senhor. Bom é saber que estamos em suas mãos misericordiosas! Existe um medo natural pelo futuro, mas Ele é o Senhor do tempo, do mundo e da eternidade!
Bom é pensar que estamos em suas mãos e Ele nos conduz pelos caminhos da salvação. Ouçamos o que diz o Salmo 116: “Retoma, ó minha alma, a tua serenidade pois o Senhor cuida de ti (Sl 116,7). Irmão/irmã, esta afirmação não é promessa de político! É promessa do próprio Deus!

2.Palavra de Deus
Ml 3,19-20 – O profeta Malaquias perde a paciência com a demora de Deus em castigar os maus! Então, ele retoma a profecia de Amós, seu companheiro de profecia, e garante que Deus vai fazer justiça e o fará dentro de breve tempo! Ele queimará os maus como palha, até a raiz para que não sobre esperança de brotar de novo!
2Ts 3,7-12 – A pregação apostólica, de ontem e de hoje, precisa ser acompanhada pelo exemplo! O Apóstolo e pregador não pode ser pesado para ninguém! Trabalhar com paciência e perseverança para comer o próprio pão com dignidade!
Lc 21,5-19 – Jesus garante que o templo, majestoso e sólido, será destruído e não sobrará pedra sobre pedra! Será o final dos tempos que virá acompanhado com desastres e destruições! Porém, Jesus recomenda para não deixar-se enganar por falsos profetas!

3.Reflexão
O nosso tempo parece o tempo do profeta Malaquias; os pobres retornam do exílio e continuam pobres, desprezados e desamparados! O próprio Deus deixa-nos a impressão de ter cansado e, por isso, está deixando o mundo se afundar na própria teimosia e maldade! Malaquias desperta a ira e promete o castigo iminente do próprio Deus. Os maus serão queimados até a raiz e não voltarão a incomodar a humanidade! Sem sermos profetas e sem experimentar o despertar a ira divina, quem de nós não deseja isso para os maus? Deus consola o profeta e “promete que para os bons que temem o o nome de Deus, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas!” O Apóstolo Paulo fala de esperança até para a própria natureza. Isto, de fato, acontecerá no mundo novo que surgirá depois da devastação do fogo divino e abrasador como fornalha, em que todos os maus e soberbos deste mundo serão queimados como palha!
Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome dizendo: “Sou Eu…” Não sigais esta gente!” O mundo de hoje tem muitos sinais anunciados pelos profetas. Serão tempos difíceis, pois será o tempo destinado para satanás fazer a sua colheita! De fato, os dias do Fim do Mundo” estão terminando, mas observe que os dias de Deus são diferentes dos nossos dias: “Um dia é como mil anos e mil anos será como um dia!” (2Pd 3,8). Jesus recomenda-nos a prática do bem e da justiça, para termos a certeza de ganhar a vida eterna!
No Brasil há mais de 30 milhos de jovens denominados de “Nem/Nem” ou seja: não estudam e não trabalham! Não fazem nada, vivem na ociosidade! O Apóstolo Paulo diria: “Quem não trabalha, também, não devem comer!” Irmão/irmã, não sejam rápidos em condenar-me como um ignorante da realidade social de nosso tempo! Tenho quase 90 (noventa) anos e não como o pão dos outros, vivendo na preguiça!

Frei Carlos Zagonel

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