Página Inicial / Artigos Padres da Arquidiocese / 27ª Semana Nacional da Familia

27ª Semana Nacional da Familia

DEUS ABENÇOE AS FAMÍLIAS

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), através da Comissão Nacional de Pastoral para a Vida e Família, promoverá a 27ª SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA, com o início, na Catedral, às 9:00 hs, no dia dos Pais (14 a 21). É um acontecimento religioso que vem ganhando corpo na vida eclesial. A Semana da família é tempo de intensa oração, reflexão e mobilização em defesa dos valores da família. Durante a semana nacional da família são promovidas diversas atividades evangelizadoras, em todo País, em prol das famílias.

O tema motivador deste ano está em sintonia com o ano vocacional que estamos celebrando Durante a semana nacional da família são promovidas diversas atividades evangelizadoras, em todo País, em prol das famílias. O tema motivador deste ano está em sintonia com o ano vocacional que estamos celebrando. O tema deste ano é: “família, fonte de vocações” e o lema: corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32). As vocações específicas são: primeiramente, a vocação humana. Pois, a vida é dom de Deus para servir e fazer este mundo ser melhor e mais convivente. Em seguida temos a vocação cristã que brota do batismo, raiz e fonte de todas as vocações na Igreja.

Da vocação cristã na Igreja brotam três estados de vida: Vida sacerdotal, (Diáconos, Padres e Bispos), vida consagrada (religiosos e religiosas) e vida matrimonial. A vocação matrimonial é o chamado de Deus para a vida conjugal e santificação do amor. O casal, homem e mulher, santificado pelo sacramento do matrimônio é a testemunha pascal do Senhor no mundo. Ora, o que faz a beleza, alegria e felicidade dessa união é amor cristão. Só o amor verdadeiro transforma a família em fonte de alegria, paz e serenidade de seus membros. Diante das investidas devastadoras contra a unidade e identidade da família, precisamos proclamar a beleza e a grandeza da união indissolúvel e perene do matrimônio. Apesar do ambiente social e cultural desfavoráveis ao arranjo familiar, hoje, podemos constatar milhares de casais que cultivam gestos solícitos de bondade, de compreensão, de diálogo e ternura que encantam o mundo, tornando adoráveis os relacionamentos!

Quantas famílias vivem a grandeza do amor conjugal e familiar cristão, celebrando bodas de prata, de ouro e diamante. Enfim, são muitos os casais que vivem na fidelidade, em harmonia conjugal e cultivando a santidade no dia a dia. A vida exemplar de incontáveis números de casais é o melhor anúncio da boa nova da família! Mais do que nunca, hoje, precisamos aglutinar e somar as forças em favor da unidade, da identidade e da função da família na sociedade e no mundo. Pois, estamos mergulhados numa cultura “anti-família” e com uma forte mentalidade contraceptiva. Vivemos uma mudança de época. Na mudança de época, mudam-se os critérios de compreensão ou visão da pessoa humana, da família, da sociedade e do mundo. Neste cenário, é necessário um olhar atento dirigido à família, como a mais bonita invenção Divina e a “Joia” mais preciosa da humanidade. A família é, indiscutivelmente, o bem mais precioso da pessoa humana neste mundo.

De nada adianta ganhar o mundo e perder a família! No plano natural, ela é a primeira e fundamental expressão da natureza social do homem. É uma comunidade de pessoas, a menor célula social, e como tal, é uma instituição fundamental para o equilíbrio da sociedade. Ela é o espaço privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles humanos ou espirituais, e as virtudes sociais. Por esta razão, a família é o bem maior da pessoa humana, da Igreja e da sociedade. O momento atual exige da nossa ação evangelizadora um profundo e renovado ardor missionário para ajudar as famílias na realização de sua missão na Igreja e no mundo. No dia dos Pais, recordamos aos filhos que a força do caráter, a docilidade, o amor, o afeto filial e a retidão de vida, constituem os elementos reconfortantes e consoladores do coração de um Pai! Gosto de lembrar um verso da canção “quando eu me chamar saudade”, do sambista Nelson Cavaquinho: “Flores, carinho e mão amiga eu quero em vida. Quando eu morrer, quero preces e nada mais”.

Finalmente, a exemplo de Jesus, precisamos amar e acolher com carinho, todas as famílias nas condições em que elas se encontram: famílias incompletas, irregulares, em segunda ou terceira união, famílias desestruturadas e machucadas pela extrema pobreza. Pesquisas recentes, apontam para o aumento da pobreza nas grandes Metrópoles, incluindo a nossa cidade de Cuiabá. Em relação às famílias irregulares, disse o Papa Francisco: “Devemos ser uma Igreja mais acolhedora e menos julgadora! A Pergunta é: o que Jesus faria se estivesse em nosso lugar, diante destas novas situações em que se encontram as famílias? Ainda que nenhuma família seja perfeita, precisamos nos orgulhar da família que temos, dizendo: “Amo minha família, pois, embora não sendo perfeita é o bem maior da minha vida”! E que Deus abençoe as famílias! Parabéns a todos os Pais, colaboradores de Deus na obra da transmissão da vida!
Pe Deusdédit M. Almeida, é Cura da Catedral de Cuiabá.

Você pode Gostar de:

Santa Missa Vocacional – 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

No domingo do Bom Pastor, quarto domingo da páscoa, a Igreja celebra o 61º Dia …