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Liturgia 7º Domingo do Tempo Comum (23.02.2020)

“Se alguém destruir o Santuário de Deus,Deus o destruirá!”
1.Acolhida
A vida cristã vai além dos esquemas humanos e culturais de qualquer tempo! Servir a Deus exige uma superação que nos aproxima da natureza do próprio Deus! Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: “Pequenos deuses!” Por isso, os caminhos da espiritualidade não se misturam com os caminhos da sabedoria humana e carnal.
A Doutrina da Evolução (Ciência) diz que somos macacos evoluídos (carne fraca), mas a Doutrina da Palavra de Deus “afirma que somos filhos de Deus, criados e redimidos pelo Sangue de Jesus Cristo!” (1Jo 3,1-2). Somos um santuário divino. Deus mora em nosso coração mortal, para transformá-lo em “carne divina”! “Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus!”
Para entender este mistério do amor divino precisamos da luz do Espírito Santo! Nós, ainda, sentimos o peso da carne mortal, mas o Espírito Santo já nos eleva para a altura da “carne divina!” – “Imagem e semelhança de Deus!”

2.Palavra de Deus
Lv 19,1-2.17-18 – Deus quer o ser humano santo, como Ele é santo: “Sede santos como Eu sou santo! (…) Eu sou o Senhor!”
1Co 3,16-23 – O povo de Corinto, convertido a Cristo, não abandonou a prática da prostituição sagrada! Por isso, o Apóstolo Paulo recorda-lhe que o corpo deles é templo vivo do Espírito Santo: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito Santo habita em vós?”
Mt 5,38-48 – As Catequeses de Paulo recordam aos coríntios os principais passos da santidade exigidos pelo novo caminho: “Ouvistes o que foi dito aos antigos?… Eu porém vos digo!” O cristão é convidado a ter o comportamento do próprio Deus! “Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito!”

3.Reflexão
A vida humana está cheia de desafios e o maior deles é ser santo como nosso Pai celestial é santo! É caminho estreito, caminho difícil, mas é caminho seguro para a vida eterna. Somos de carne e a carne é fraca! Assim falamos todos, mas não podemos fugir do desafio! É pegar ou largar! Mas largar significa perder a promessa de nosso Deus, que nos quer tanto bem e nos quer salvos.
A carne foi estragada pelo pecado de nossos pais e por nossos próprios pecados de cada dia! O Apóstolo Paulo chorava quando se dava conta que parecia até “vendido ao pecado!”, mas Jesus garantiu-lhe que era suficiente a sua graça! (2Co 12,7-10) Confiante nas palavras de Jesus ele lutou corajosamente para viver a “Lei do Espírito” que nos conduz à vida eterna!
Os habitantes de Corinto estavam felizes por crer em Jesus Cristo, mas não se davam conta que precisavam abandonar a “prostituição sagrada”, precisavam mudar de vida! Infelizmente, a pregação de Paulo continua sendo necessária em nossos dias: Não abandonamos os nossos vícios (pecados)! Santidade e carne não combinam! A fé cristã não é uma doutrina política que posso adotar sem praticar! A fé na Palavra de Deus precisa ser traduzida em práticas diárias! Ninguém é cristão por possuir um Catecismo, mas por praticar o que ele preceitua. Fé e Vida! Fé não é uma crença descomprometida. Vamos reler o texto evangélico de Mateus 7,21-27…Jamais vos conheci! Afastai-vos de mim vos todos que praticais a iniquidade!”
O Papa, Leão I recomendava aos cristãos que fossem dignos da nobreza que o Batismo lhes conferia: “Somos filhos de Deus não somos filhos da carne prejudicada pelo pecado. A carne para nada presta (Jo 6,63). O Espírito Santo é a luz a divina, necessária para andar pelos caminhos de Jesus

Portanto, sede perfeitos como vosso Pai é perfeito!”

Frei Carlos Zagonel

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