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Pastoral Familiar Nacional

O novo casal coordenador da Pastoral Familiar Nacional (PF) a ser escolhido neste domingo, 23, terá um mandato de três anos. Esta é uma das principais mudanças no estatuto da Comissão Nacional da Pastoral Familiar aprovada pela assembléia da Pastoral neste sábado, 22. A assembléia, que termina no domingo, 23, foi aberta ontem pelo arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, dom Orlando Brandes, e reúne 65 agentes de todo o país.

Segundo dom Orlando, uma das preocupações da assembléia é fazer com que a Pastoral Familiar trabalhe mais a dimensão da vida. “Antes a Pastoral olhava mais a família. Precisamos olhar também para a questão da vida e da bioética”, disse. Outra meta da Pastoral Familiar, de acordo com dom Orlando, é a unidade da Pastoral e dos movimentos que trabalham com as famílias.

O arcebispo ressaltou que, se por um lado, a população acredita na família, por outro, preocupa o conceito que vai sendo dado a esta instituição. “Uma pesquisa do IPEA mostra que 98% da população brasileira acreditam na família, mas não existe o mesmo apreço pelo sacramento do matrimônio”, observou dom Orlando. “Já diante do crescente número de casais que não querem ter filhos, a Pastoral precisa mostrar o valor da transmissão da vida”, acrescentou.

Pastoral Familiar e catequese
“Temos discutido a importância da família para a sociedade”, disse o assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, padre Luiz Antônio Bento. “No próximo ano, queremos articular nosso trabalho com a catequese. Uma ação concreta que já está sendo encaminhada é a realização da Semana Nacional da Família”, destacou.

Para padre Bento, a Pastoral Familiar precisa estruturar-se nas dioceses. “O papa Bento XVI falou, em Aparecida, no ano passado, da necessidade de implantar uma Pastoral Familiar que seja intensa e vigorosa. Ela tem a missão de ser o eixo transversal das pastorais”, observou.

A despedida
Casados há 30 anos e pais de três filhos, Wanderley Pinto e Maria Célia Almeida Pinto encerram seu mandato de coordenadores nacionais da Pastoral Familiar nesta assembléia. Avaliando os quatro anos do casal à frente da Pastoral Familiar, Maria Célia aponta a elaboração do Diretório Nacional da Pastoral Familiar como o trabalho mais importante do mandato. “Além do Diretório, neste período, a Pastoral Familiar do Brasil participou de todos os encontros do Papa com a família”, recorda entusiasmada. Para ela, no entanto, é preciso intensificar o trabalho de implantação da pastoral nas paróquias. “Cerca de 70% das dioceses têm a Pastoral Familiar, mas isso não significa que ela esteja em todas as paróquias destas dioceses”, admite.

Dentre os trabalhos desenvolvidos pela Pastoral Familiar, Maria Célia aponta a preparação para o matrimônio como o mais importante. “O setor pré-matrimonial da pastoral familiar é mais importante porque se trabalhamos o antes, não precisamos corrigir erros no futuro”. Outra ação desenvolvida pela Pastoral Familiar diz respeito aos chamados “casos especiais” que, segundo Maria Célia, são, não só os casais em segunda união, mas também os viúvos e viúvas e famílias com casos de alcoolismo e drogas.

Organismo vinculado à Comissão para a Vida e a Família da CNBB, a Pastoral Familiar possui uma Comissão Nacional composta pelo presidente e pelo assessor da Comissão da CNBB, pelos bispos e casais representantes da Pastoral Familiar nos 17 Regionais da CNBB, pelos representantes nacionais dos principais Movimentos, Institutos e Serviços familiares.

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