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Liturgia 14º Domingo Comum

LITURGIA – 14º DOMINGO COMUM – 05.07.2015

“Admirou-se da falta de fé do Povo!”

1.Acolhida.
Jesus admirou-se da falta de fé do povo de sua cidade e, por isso, não pôde fazer milagres na cidade de Nazaré! E se Ele viesse em nossa comunidade, encontraria fé suficiente para realizar milagres em nosso favor? Ou nos escandalizaríamos pela novidade de sua pregação?

2.Palavra de Deus.
Ez 2,2-5 – O Povo de Israel, mesmo sofrendo no exílio, não se convertia, e Deus mandou-lhe um profeta para admoesta-lo severamente: “A estes filhos de cabeça dura e coração de pedra vou te enviar (…) São um bando de rebeldes!”

2Co 12,7-10 – Paulo foi privilegiado com grandes revelações, mas foi humilhado por não menores tribulações. Por isso, Jesus o consolou com a garantia de sua graça: “Basta-te a minha graça. Pois é na fraqueza que a força se manifesta!”

Mc 6,1-6 – O Povo fica admirado com a pregação de Jesus – pregação clara, objetiva e convincente! Mas Ele não estudou na Escola dos Escribas e fariseus, era um simples operário, conhecido de todos. Ficaram escandalizados com isso.

3.Reflexão.
O Povo de Israel está no exílio (no sofrimento), mesmo assim, não se converteu! Esqueceu o amor de Deus e não aprendeu no sofrimento do exílio! Povo de cabeça dura e coração de pedra! Por isso, Deus enviou-lhe o profeta Ezequiel que anunciou, com fidelidade, a Palavra do Senhor. Palavra dura, por sinal!

No Evangelho vemos Jesus, rejeitado pelo povo de sua cidade – Nazaré – por ser demais conhecido e por não ter estudado nas escolas dos mestres da Lei e dos fariseus. Bela escusa, por sinal! Nem por isso, Jesus deixou de dar seu recado; mas, falta de fé impediu a realização de milagres.

A rejeição de Jesus na cidade de Nazaré é um símbolo da rejeição de todos nós: “Jesus veio para o que era seu e os seus não o receberam (…) O mundo foi feito por Ele, mas o mundo não o reconheceu (…) mas àqueles que o receberam deu-lhes a graça de se tornarem filhos de Deus (Jo1,6-12)”.

Como recebemos “os profetas” que Deus envia para nossas comunidades? O profeta, na maioria das vezes, tem recados duros a transmitir, exigências de conversão e nós resistimos a elas com escusas irrisórias (que fazem rir!).

O sofrimento de Paulo – um espinho cravado em sua carne – seriam problemas de saúde, de rejeição pelas comunidades, de armadilhas e calúnias inventadas por inimigos, dificuldades sem conta sua vida pastoral. Deus não facilita nunca o caminho dos profetas, dá-lhe a sua graça e isso é suficiente.

“Quer aceitem ou não, saberão que esteve
entre eles um profeta”.

Frei Carlos Zagonel
Fonte: http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=3265

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