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Liturgia 6º Domingo da Páscoa

LITURGIA – 6º DOMINGO DE PÁSCOA.

“Se me amais, guardareis os meus Mandamentos
e meu Pai vos dará o Espírito Santo!”

1. Introdução.
No primeiro encontro pascal, Jesus transferiu a missão recebida do Pai para os Apóstolos: “Como meu Pai me enviou, também eu vos envio!” E enviou para testemunhar que Ele está vivo, e para perdoar os pecados do Povo de Deus.
Iluminada pelo Espírito Santo, a Igreja tem que percorrer as estradas do mundo e conquistá-lo para Cristo: “Fazei discípulos meus todos os povos e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
A Igreja cresce, organiza-se e cumpre sua missão andando pelos caminhos do Mundo. Agora, é nossa vez de trabalhar e mostrar a todos que acreditamos nas Palavras de Jesus ressuscitado.

2. Palavra de Deus.
At 8,5-8.14-17 – Quando a perseguição estourou em Jerusalém, os discípulos de Jesus se espalharam pelo mundo dando início à sua missão evangelizadora. O diácono Felipe prega o Evangelho e converte a muitos em Samaria. Os Apóstolos, Pedro e João, completam a obra impondo as mãos aos batizados.
1Pd 3,15-18 – O cristão deve santificar o nome de Jesus em seu próprio coração suportando as perseguições injustas, pois é melhor sofrer, vítimas da injustiça, do que ser condenado por desonestidade.
Jo 14,15-21 – Jesus renova a promessa do Espírito Santo, que será nosso advogado e consolador! Não caminharemos sozinhos e nem seremos órfãos abandonados no caminho! Estaremos sob a proteção do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

3. Reflexão.
Quem passou pela experiência triste da orfandade, entende a promessa de Jesus: “Eu não vos deixarei órfãos! Eu virei a vós”. O mundo que não observa os mandamentos de Jesus não tem condições de entender sua promessa! Este irá procurar consolação na droga, no álcool e nos prazeres do mundo temporal e carnal!
Deus não gosta do sofrimento e nem criou o homem para a morte, mas, por Jesus, ensinou-nos a suportar o mal físico e espiritual e pagar o mal com a prática do bem. O grande segredo de nosso Salvador, Jesus Cristo, é amar até o derramamento do próprio Sangue (Jo 10,11). O Pai não vingou Jesus destruindo o mundo, mas entregou seu próprio Filho que morreu para nos salvar! (Jo 3,17). Deus nos amou e ama de verdade!
Jesus conhece muito bem a maldade do mundo, por isso, prometeu-nos o Espírito Santo para ser nosso Advogado e nosso Consolador. Ele tomará nossa defesa e nos inspirará palavras poderosas, e nos consolará de verdade em todos os nossos sofrimentos (Lc 21,14-15).
“Se alguém me ama (…) meu Pai o amará e viremos a ele!”
Frei Carlos Zagonel

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