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Liturgia – 16º Domingo Comum

LITURGIA – 16º DOMINGO COMUM – 20.07.2014.

“O Reino do céu assemelha-se à semente semeada no campo!”
1.Acolhida.
Jesus dá continuidade à sua Catequese a respeito do Reino do Céu, presente no mundo onde crescem juntos o Bem e o Mal. Deus não tem pressa de fazer justiça eliminando os maus e promovendo os bons. Ele é um Deus de piedade, cheio de compaixão, lento para a cólera e cheio de amor, um Deus fiel”. (Salmo).
Nós somos apressados, prontos para a julgamento e alegres na condenação dos maus! Mas, “os maus existem no mundo ou para que se convertam, ou para que por eles os bons exercitem a paciência” (Sto. Agostinho).

2.Palavra de Deus.
Sab 12,13.16-19 –  O Povo de Israel vive no meio de pagãos e deve imitar o comportamento de Deus que, embora poderoso, age com paciência junto ao povo pagão, tratando-o com brandura. Deus não usa o poder para castigar, mas revela sua paciência e seu perdão para conquistar!
Rm 8,26-27 – Os cristãos viviam no meio da confusão pagã e não sabiam como agir de maneira correta; por isso, Paulo recomenda-lhes invocar o Espírito Santo a fim de descobrir os caminhos certos da ação pastoral e da vida cristã.
Mt 13,24-43 – Os cristãos da Igreja primitiva, composta de pobres, de escravos e de analfabetos, precisava ser instruídos a respeito da ação do Reino de Deus. Jesus o compara a sementes de trigo, semeada no campo, a fermento, misturado com farinha e a uns grãos de mostarda, perdido na terra. Qual seria mesmo o ensinamento de Jesus?

3.Reflexão.
Bem e Mal convivem no mundo real, e o Mal parece levar a melhor! Como bons operários, gostaríamos de colaborar com a limpeza pública eliminando os maus para deixar os bons viver em paz! Gostaríamos de antecipar o julgamento de Deus, mas Ele é paciente e compassivo; quer dar a todos oportunidade de conversão e de salvação. Deus não usa de seu poder para condenar; por isso, Ele paciente e quer salvar.
Mas a paciência divina, também, tem seus limites: no “Fim dos Tempos”, os anjos de Deus farão a separação do joio e do trigo, este destinado para o pão, que alimenta, e aquele para o fogo que devora tudo! O “jeitinho de Deus” é para este tempo; no Final dos Tempos sobra o fogo eterno! O jeitinho existe para o “mensalão brasileiro”, não para o Reino de Deus!
O importante é que o trigo não deixe de crescer de acordo com sua natureza; embora prejudicado pela presença do joio! Não deixemos de praticar o bem, porque a “grande maioria” se especializa na prática da corrupção, no consumo da droga e da violência, no latrocínio e na infidelidade. Precisamos ser trigo até o fim, mesmo no meio do joio! O trigo, a mostarda e o fermento não se deixam corromper. Cumprem sua missão até o fim!
“Então os justos brilharão como o sol no Reino do Pai!”

Frei Carlos Zagonel.

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