Página Inicial / Artigos Padres da Arquidiocese / Liturgia 2º Domingo da Páscoa

Liturgia 2º Domingo da Páscoa

LITURGIA – 2º DOMINGO DE PÁSCOA

“Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição de Jesus!”

1. Acolhida.
Cada vez que nos reunimos para celebrar a Eucaristia, recordamos a ressurreição de Jesus e nossa ressurreição que Ele nos mereceu! Importa ressuscitar todo dia vivendo de acordo com o Espírito e rejeitar todos os impulsos carnais que nos conduzem ao mundo das trevas!

Os Apóstolos, reunidos no Cenáculo, recebem a visita de Jesus que lhes deseja a paz e dá a eles o poder de perdoar os pecados: É o pressente de Páscoa para a sua Igreja!

Em cada Eucaristia que celebramos, Jesus renova para sua Igreja a oferta da paz e do perdão. Aprofundemos nossa fé na Eucaristia e, então, sua celebração dominical deixará de ser um dever cristã. Eucaristia é festa, é paz, é perdão, é alimento e remédio de vida eterna!

2. Palavra de Deus.
At 4,32-35 – Neste texto temos a descrição da Comunidade dos primeiros cristãos: Assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, à partilha fraterna dos bens, à celebração da Eucaristia e à frequência ao templo para orar.

1Jo 5,1-6 – Que crê em Jesus ressuscitado, nasceu de Deus e quem nasceu de Deus observa  seus mandamentos e vive longe do pecado e das trevas do mundo e das malícias do diabo.

Jo 20,19-31 – Jesus deseja a paz, derrama o Espírito Santo sobre os Apóstolos e lhes dá o poder de perdoar os pecados; a verdadeira paz nasce do perdão de Deus e da vivência como ressuscitados em Cristo. A droga, o álcool e o prazer não dão a paz ao nosso coração!

3. Reflexão.
Na celebração da Páscoa reafirmamos nossa fé na Ressurreição de Jesus; hoje, vamos meditar sobre as consequências de sua ressurreição. Ela não está concluída: precisa ser completada com a nossa ressurreição pessoal! Nós somos membros do Corpo de Cristo e precisamos ressuscitar com Ele todo o santo dia! Nossa ressurreição se completa na hora de nossa morte; mas, todo dia precisamos da ressurreição do coração: procurar as coisas do alto e mortificar as obras da carne.

Paulo afirma: “O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne!” (Cl 1,24)
Jesus ressuscitou como primogênito dentre os mortos. Ele é o primeiro em tudo! Nossa ressurreição inicia no Batismo e vai sendo construída todo dia até formarmos um só espírito com Cristo (1Co 6,17).

Ressuscitar, segundo o Apóstolo Paulo, significa viver uma vida nova = deixar a vida de pecado e abraçar uma vida segundo o Espírito Santo. No dizer um Santo Padre da Igreja: deixar a velhice do pecado e nascer de novo para uma vida de ressuscitados, vida de criança sem malícia!

Deus sempre faz a sua parte: concede-nos a sua graça; mas nós devemos fazer a nossa parte; Não relaxar na prática cristã, servir ao Senhor com alegria, suportar com paciência as contrariedades da vida, socorrer os necessitados e evitar todo sentimento de exclusão ou de ódio e rancor.

Por fim, precisamos amadurecer nossa fé cristã: “Acreditaste (Tomé) porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem me terem visto!” Não sejamos sedentos de milagres e de grandes emoções! Digamos como Tomé, convertido: “Meu Senhor e meu Deus!”.

“Estende a tua mão e toca o lugar dos cravos e não sejas incrédulo, mas fiel!”

Frei Carlos Zagonel.

Fonte:

http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=3094

Você pode Gostar de:

Um dogma cuiabano

Há 169 anos, o Papa Pio IX proclamava o dogma da “Imaculada Conceição”, na presença …