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Acolhida requer planejamento e amor ao próximo

Foto: Estela Costa
Ainda de acordo com planejamento para a acolhida dos venezuelanos em Cuiabá, representantes da igreja católica e poder público reuniram na tarde desta quinta-feira (05), no auditório do Palácio Alencastro para os últimos ajustes da recepção na Pastoral de Migrante.

O Arcebispo Metropolitano de Cuiabá, Dom Milton Santos participou da reunião que contou com a presença de representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Prefeitura de Cuiabá, Pastoral do Migrante e da Arquidiocese de Cuiabá.
Na oportunidade Dom Milton, reforçou que a principio, diante da notícia da acolhida e dos preparativos para a recepção, o primeiro questionamento foi  como será? “Mas a medida que o tempo foi passando e diante das reuniões com todos os representantes (prefeitura de Cuiabá e governo de Mato Grosso) e com boa vontade tudo vai dá certo. E entendo que acolhida é uma riqueza enorme para todos que ajudam”, comemora.
Dom Milton explica  que os venezuelanos necessitam desse primeiro apoio até estarem confiantes para prosseguirem com suas vidas, que em sua grande maioria não desejam permanecer em Cuiabá.
O arcebispo completou dizendo que a  Arquidiocese de Cuiabá fará aquilo que  sempre fez, como por exemplo,  na  Campanha da Fraternidade que há tempos destina parte dos donativos arrecadados  para a Pastoral de Migrante. Garantiu também que a Rádio Difusora  Bom Jesus de Cuiabá e todos os radialistas serão mais um canal para pedir apoio à população, caso precise.
Nesta fase  inicial da acolhida é importante  acessibilizar também informações sobre  os serviços públicos disponíveis na cidade. O servidor público de carreira há 29 anos da secretária de saúde de Cuiabá,  Benedito Oscar, defende que isso deve ser feito logo no primeiro contato, “porque daí,  no local onde eles estiverem amparados, com certeza há uma unidade de saúde. Tornando importante  para eles entenderem  o funcionamento do sistema que dá acesso  aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica benedito.
Benedito emocionado [quase chorando] disse que a acolhida do grupo com  80 venezuelanos não deve ser encarada com medo ou rejeição, mas sim com amor na dedicação dos serviços voluntários para com o próximo, “eu quero agradecer esse trabalho [da acolhida] e que tenhamos esse trabalho constante, para que realmente todos aqueles que cheguem à Capital, sinta como o cuiabano é, ele gosta de receber , e  com carinho, vamos fortalecer essa lado bom de Cuiabá, juntos faremos muito, falo como cuiabano, cidadão e servidor público”, concluiu.

Fonte: Elaine Coimbra – http://www.radiodifusoracuiaba.com.br/?p=1601

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