Página Inicial / Notícias / Conselho para a Nova Evangelização

Conselho para a Nova Evangelização

Pontifício Conselho para a Nova Evangelização já tem seu primeiro Presidente.

.- A dois dias do anúncio do Papa Bento XVI sobre a criação do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o Vaticano informou que seu primeiro Presidente será Dom Salvatore Fisichella, até agora presidente da Pontifícia Academia para a Vida e reitor da Pontifícia Universidade Lateranense. 

Dom Fisichella nasceu em Codogno, na diocese italiana de Lodi, em 25 de agosto de 1951, e foi ordenado sacerdote no dia 13 março de 1976.

Foi professor de Teologia Fundamental na Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma até sua nomeação como Bispo Auxiliar de Roma em 1998. No ano 2002 foi nomeado reitor magnífico da Universidade Pontifícia Lateranense de Roma, cargo no que agora será exercido pelo Padre Enrico dal Covolo, S.D.B.

Desde 1994 foi capelão da Câmara dos Deputados da Itália, como reitor da Igreja São Gregório Nazianzeno.

Foi secretário da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, Anúncio e Catequese, na Conferência Episcopal Italiana, é consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e membro da Congregação das Causas dos Santos.

Nota sobre a Congregação para a Evangelização dos povos
Diante das notícias que, de algum tempo para cá, continuam a se difundir, sobre a
Congregação para a Evangelização dos Povos, antes chamada de Propaganda Fide, torna‐se
necessário recordar alguns dados objetivos, a fim de tutelar a boa fama desse importante
organismo da Santa Sé e da Igreja Católica.
A Congregação é o órgão que tem a tarefa de dirigir e coordenar, em todo o mundo, a
obra de evangelização e a cooperação missionária, como se pode ler no número 85 da
constituição apostólica Pastor Bonus.
Seu primeiro e fundamental objetivo é o de guiar e amparar as Igrejas jovens, situadas
em territórios de recente ou escassa evangelização, territórios que, por longa tradição, estão
sujeitos à competência desse organismo vaticano, no que diz respeito a todos os aspectos da
vida eclesial.
Por tal motivo esse organismo coordena a presença e a ação dos missionários no
mundo, submete à aprovação do Santo Padre os candidatos ao Episcopado, e é responsável
pela formação do clero local, dos catequistas e dos agentes de pastoral.
Tal função é exercida, no seu nível mais elevado, pelos membros da Congregação, em
sua maioria cardeais, muitos dos quais provêm dos próprios países de missão, que se reúnem
periodicamente. Em sua gestão ordinária, o organismo é dirigido pelo cardeal prefeito e pelos
outros superiores, cada um segundo suas respectivas funções.
Com a finalidade de desempenhar suas próprias tarefas, a Congregação dirige e
mantém, em Roma, uma série de estruturas a serviço da formação, dentre os quais se
destacam a Pontifícia Universidade Urbaniana (que este ano tem cerca de 1.400 alunos) e
diversos colégios, nos quais estudam, atualmente, cerca de 150 seminaristas, 360 sacerdotes,
150 religiosas e leigos provenientes dos cinco continentes.
Essa vasta obra, que requer uma grande quantidade de recursos financeiros constitui
apenas uma parte do trabalho da Congregação. É do conhecimento de todos que ela doa todos
os anos, às Igrejas dos territórios a ela sujeitos (1.080 circunscrições) um subsídio financeiro
ordinário que, em muitos casos, representa a principal ou uma das principais fontes de renda
para as dioceses, os vicariatos apostólicos, as circunscrições territoriais,e as missões sui iuris
etc. Acrescente‐se a isto que a Congregação envia, anualmente, subsídios para a formação do
clero local, o que, para a Santa Sé, é um instrumento imprescindível para o crescimento e o
amadurecimento dessas Igrejas que são uma das realidades mais vitais e promissoras para o
futuro da Igreja. Graças à ajuda da Congregação e de outras numerosas obras de apoio às
missões por parte dos católicos de todo o mundo, um notável número de sacerdotes,
seminaristas e outros agentes de pastoral podem estudar em Roma, junto ao Sucessor de
Pedro, vivendo uma experiência de formação única, típica da catolicidade, capaz de marcar de
modo indelével, seu futuro serviço às suas respectivas comunidades.
Além disso, são distribuídas, anualmente, somas de ajuda aos projetos em favor da
construção de novas igrejas, instituições pastorais, obras de alfabetização, estruturas
hospitalares e de saúde, particularmente em favor da infância, além de estruturas de ensino,
frequentemente em regiões que se encontram entre as mais pobres existentes na face da
Terra. Toda essa série de iniciativas e numerosas outras são promovidas e coordenadas pelas
Pontifícias Obras Missionárias (POM), que fazem parte da Congregação para a Evangelização
dos Povos. Se se considerar a relação existente entre a quantidade do pessoal que ali trabalha
e os recursos distribuídos, se poderá facilmente verificar que os custos de sua gestão são
notavelmente menores do que os apresentados por qualquer outra organização internacional
empenhada no campo da cooperação (e isso graças à colaboração direta e gratuita, em todo o
mundo, por parte de bispos, Nunciaturas Apostólicas e organizações católicas).
A Congregação para a Evangelização dos Povos obtém seus próprios recursos,
principalmente, da coleta realizada no Dia Mundial das Missões, coleta que é inteiramente
distribuída através das Pontifícias Obras Missionárias nacionais e, em segundo lugar, das
rendas de seu próprio patrimônio financeiro e imobiliário. Esse patrimônio formou‐se ao longo
de décadas, graças a numerosas doações de benfeitores de todas as classes sociais, que
decidiram deixar parte de seus bens a serviço da causa da evangelização.
A valorização de tal patrimônio é, naturalmente, uma tarefa complexa, que requer
empenho, e que deve se valer do aconselhamento de pessoas especializadas nos diversos
campos profissionais e que, como todas as operações financeiras, pode se ver exposta
também, a erros de avaliação e às flutuações do mercado internacional.
Não obstante esse patrimônio continua a crescer, testemunhado, assim, o esforço de
uma correta gestão administrativa, assim como a crescente generosidade dos católicos. Ao
mesmo tempo, ao longo dos últimos anos, tem aumentado a consciência da necessidade de
melhorar a rentabilidade desse patrimônio e, com tal finalidade, instituíram‐se estruturas e
procedimentos voltados a garantir uma gestão profissional e em linha com os padrões mais
avançados.
Com esta nota se quer recordar a todos a identidade, o valor e o profundo significado
de uma instituição vital para a Santa Sé e para toda a Igreja Católica, instituição que responde
ao mandamento de Jesus: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc
16, 15). A Congregação mereceu e continua a merecer o apoio de todos os católicos e de todos
aqueles que se preocupam com o bem do homem e seu desenvolvimento integral.
Fonte e Tradução: Rádio Vaticano

Você pode Gostar de:

19º Encontro Nacional de Presbíteros

O 19º Encontro Nacional de Presbíteros, ENP, promovido pela Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados …