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Liturgia – 23º Domingo Comum 06.09.2020

“AMARÁS AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO!

1.ACOLHIDA
Participar da celebração dominical da Eucaristia não é participar de uma piedosa devoção! É participar de um encontro amoroso com Jesus, nosso Salvador. Ele quer comunicar-nos a graça da salvação eterna e garantir-nos um crescimento na Fé.
A Eucaristia dominical, em primeiro lugar, é presença real de Jesus Cristo (momento de adoração); em segundo lugar é participação no banquete divino em que Jesus nos oferece seu corpo e seu sangue como alimento salutar e, por fim, é rito sacrifical – Jesus se oferece como sacrifício redentor!
Jesus nos convida para participar do Rito da Instituição da Eucaristia: “Fazei isto em memória de Mim!” (Lc22,19). Nesta missa, estamos com Ele no Cenáculo assistindo a entrega solene de si mesmo para nossa Salvação!

2.PALAVRA DE DEUS

Ez 33,7-9 – Disse um piedoso autor: “Homem algum é uma ilha!” (Fulton Scheen). Ou seja: você não se salva sozinho! Você é solidário com toda a humanidade, de hoje e de todos os tempos! Devemos estender o braço ao irmão pecador para que ele possa ser salvo! Devemos ser solidários como verdadeiros irmãos!
Rm 13,8-10 – O cristão deve ser solidário com seu irmão; pois a solidariedade fraterna é garantia de perdão e de paz: o amor não faz nenhum mal contra o próximo!
Mt 18,15-20 – Se teu irmão pecar contra ti, vai e corrige-o à parte… Para corrigir de maneira eficaz é necessário ter um coração limpo e cheio de amor; do contrário, a correção é humilhação!

3.REFLEXÃO
Perdoar, com certeza, é questão de amor e se você não tiver um coração repleto de amor você não vai corrigir o seu irmão e, muito menos, vai conquista-lo para você ou para Deus! Nossas reconciliações são pouco eficazes porque são pobres de amor! Reconciliação sem amor tem sabor de vingança!… Mesmo seguindo as etapas pedagógicas indicadas por Jesus, nossas reconciliações não funcionam; tem sabor de armistício! O fogo permanece encoberto por cinzas! Basta uma “lufada de vento”, para a guerra recomeçar.
A repreensão é necessária para haver reconciliação; se ela existir, marcada pelo amor, o pecador poderá não se converter e continuar com seu pecado e, então, irá pagar por ele! Mas se você não repreender seu irmão e ele não se converter… ele irá responder por seu pecado, mas Eu (Deus) pedirei contas a você a respeito do pecado do irmão! E nesta prestação de contas, com certeza, não terá o “jeitinho brasileiro”!
O dever da repreensão não é um acréscimo à Lei; pelo contrário, é uma exigência de Lei de Deus, fomos criados por amor e seremos felizes na justa medido do perdão e do auxílio fraterno pois viveremos a plenitude do amor. Quando amamos e perdoamos de coração, somos verdadeiramente irmãos e estaremos agindo de acordo com o plano de
Deus que nos fez à sua imagem e semelhança! Repreender com amor e por amor… nos fará cumprir plenamente o Mandamento do amor: “O amor é o cumprimento perfeito da Lei!”

“Não fecheis o coração; ouvi hoje a voz de Deus!”

FREI CARLOS ZAGONEL

 

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