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No coração da América do Sul, há uma pequena comunidade de religiosas que, recolhidas no silêncio da clausura, se dedicam inteiramente à oração. São as irmãs Carmelitas Descalças. Elas estão provisoriamente num local adaptado para suas necessidades — e contam com a sua ajuda para ver construído o Carmelo de Cuiabá.
A 13 de maio de 2021, festa de Nossa Senhora de Fátima, oito religiosas carmelitas chegaram à Arquidiocese de Cuiabá para a realização de uma grande obra: o primeiro Carmelo brasileiro na região amazônica.
Desde 12 de junho de 2021, festa do Imaculado Coração de Maria — com a assinatura do documento que torna as carmelitas parte integrante da Igreja de Cuiabá, e com a deposição do Santíssimo Sacramento sob o mesmo teto em que elas se encontram —, essas religiosas estão entre nós, separadas do mundo, mas, ao mesmo tempo, apresentando a Deus as necessidades de todo o mundo.
O que é o Carmelo
Trata-se de um mosteiro onde se reúnem religiosas que abraçaram a vida inteiramente contemplativa, isto é, que se retiraram a um lugar silencioso e aí permanecem reclusas, num regime de clausura, para se dedicar à oração — oração pelas necessidades da Igreja, pelos sacerdotes, pela salvação das almas e pelas intenções, enfim, de todos que a elas se achegam pedindo graças.
No século XIII, foi a um frade carmelita chamado São Simão Stock que Nossa Senhora entregou o escapulário, dando início a uma devoção católica que permanece até hoje.
No século XVI, na Espanha, os grandes Doutores da Igreja e santos espanhóis Teresa de Ávila e João da Cruz conduziram um processo de reforma dessa Ordem milenar, e foi aí que surgiu o ramo dos Carmelitas Descalços (do qual fazem parte as irmãs carmelitas de Cuiabá).
Carmelo de São José
CNPJ: 41.086.916/0001-93
contato@carmelosaojose.org
