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Texto meditação dos Bispos(CNBB)

Texto de meditação Retiro dos Bispos – O APÓSTOLO PAULO E A MISSÃO DO BISPO
Dia: 26.04.2009
3. Vida em Cristo
Nossas Relações com Deus
Para ser “cristianista”, o assunto que vou expor é desnecessário, parecendo fora de moda. Contudo, para quem quer ser “cristão”, o assunto é essencial e fundamental, como o foi para o Apóstolo Paulo. Sem “vida em Cristo”, Paulo é uma incógnita. Isto vale para nós também: Sem “vida em Cristo”, nós nos tornamos um enigma.
1. Que Deus revelou a Paulo? Que Paulo descobriu?
1.1. A Revelação
Quando, no caminho de Damasco, Cristo disse: Saulo, Saulo, por que me persegues? Que Deus, por Cristo, revelou a Paulo? Quando Paulo escutou: Saulo, Saulo, por que me persegues? que entendeu, compreendeu e descobriu ?
Em síntese, podemos dizer: Deus, comunicando-se a Paulo, revelou a ele que “Cristo está nos cristãos”, e “os cristãos estão em Cristo”. E Paulo, ouvindo a Palavra de Deus, por Cristo, descobriu, deslumbrado, uma desconcertante e até então não revelada forma de relação entre Deus e os seres humanos: Quem persegue os cristãos persegue a Cristo, e, logicamente, quem persegue a Cristo persegue os cristãos, porque Cristo está nos cristãos, e os cristãos estão em Cristo.
Assim, Paulo, com deslumbramento, plena consciência e alegre certeza, deu-se conta, de repente, por iluminação divina, que:
1) Deus revelou-se a ele. Deus se manifestou a ele. Deus lhe dirigiu a palavra. Deus demonstrou interesse por ele. De fato, Paulo reconhece que “recebeu o Evangelho por revelação de Jesus Cristo”(Gl 1, 12);
2) Deus revelou a ele seu Filho, Cristo Jesus. Certamente, Paulo tinha notícia de Jesus, mas era mera notícia de alguém, visto como um vulgar rebelde à Lei de Moisés. Agora, Jesus lhe é revelado e Paulo descobre-o em todo seu significado. Antes, grande e central era a Lei de Moisés; agora, grande e central é Jesus Cristo.
3) Deus revelou seu Filho nele e ele no Filho, ou seja, o Filho está nele e ele está no Filho: Cristo está nele e ele está em Cristo. Então, ele, Paulo, em Cristo é “filho no Filho”. Da mesma forma, Cristo, em Paulo, é “Filho no filho”.
1.2. A Formulação
Desta revelação e desta compreensão, resultou a expressão paulina “em Cristo”, ou seja, “vida em Cristo”. Frase favorita de Paulo, ela aparece 164 vezes nas principais cartas paulinas e mais outras 06 vezes nas cartas pastorais. Isto torna-se mais notável diante do fato de que tal expressão aparece raramente em outros autores neotestamentários(Cf. 1Pd 3, 16; 5, 10. 14).
Com esta expressão, Paulo julga e considera a si mesmo e a outros cristãos como “incluídos”, “enxertados”, “localizados” em Cristo. Indica também que Paulo tinha um conceito nada individualista da pessoa de Cristo. De fato, uma multiplicidade de pessoas encontra-se “em Cristo”, como membros num corpo.
Em outros termos, Paulo imagina o Cristo como um ser divino em quem os cristãos de toda a parte habitam. Equivale dizer, Cristo é um ser divino “em” quem todos os fiéis habitam e, ao mesmo tempo, um ser divino que está “em” todos os que nele crêem, por meio do Espírito.
1.3 A proclamação
Tal mistério Paulo passou a anunciá-lo com grande exultação mística, especialmente aos seus destinatários prediletos, os “outros”, os pagãos. Como amostra, eis alguns textos:
1) Cl 1, 25-27. Da Igreja “eu me fiz ministro, exercendo a função que Deus me confiou a vosso respeito: a de fazer chegar até vós a palavra de Deus, mistério que ele manteve escondido desde séculos e por inúmeras gerações e que, agora, acaba de manifestar aos seus santos. A eles Deus quis revelar a riqueza da glória deste mistério entre os pagãos: Cristo em vós, esperança da glória”.
2) Ef. 3, 4-12. “Lendo-me, podeis perceber o entendimento que tenho do mistério de Cristo, mistério que não foi manifestado nas gerações passadas. Só ultimamente ele foi revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas. Eis o mistério: Em Cristo Jesus, por meio do Evangelho, os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo e beneficiários da mesma promessa… Em Cristo, pela fé que temos nele, conseguimos plena liberdade de nos aproximar confiantemente de Deus”.
3) Gl 1, 15-16. Neste texto paulino, temos uma resposta completa da pergunta: Que Deus revelou a Paulo e que Paulo descobriu? “Quando aquele que me escolheu desde o seio de minha mãe, e me chamou pela sua graça, achou bom revelar seu Filho em mim, para que o anunciasse aos pagãos”Gl 1, 15-16)(Tradução do Cardeal Martini) . Destacamos: Deus revelou seu Filho em mim.
2.Relações do Ser Humano com Deus
2.1. Relação ascendente e descendente
Nas relações entre o ser humano e Deus, historicamente há dois movimentos fundamentais. Nas religiões místico-sapienciais, predomina a relação ascendente, em que o ser humano é o sujeito, Deus é o termo e a dimensão espiritual do ser humano é o fundamento.
Ao contrário, nas religiões proféticas predominam as relações descendentes, em que Deus é o sujeito, o ser humano é o termo, e a natureza de Deus, que é amor – difusivum sui -, é o fundamento. Assim, no cristianismo, Deus é primeiro e nós, os seres humanos, somos o segundo.
2.2. Relação causal e pessoal
Considerando especificamente, a ordem da vida nova em Cristo – a ordem da graça -, as relações entre Deus e o cristão, mais que causais, são de ordem pessoal ou interpessoal. Na relação causal, entre causa e efeito, a causa é “agente” e o efeito é “paciente”. Ao contrário, na relação pessoal ou interpessoal, entre pessoas, ambos os elementos, sujeito e termo, são “agentes”. Há simutaneidade de agentes em co-operação, em co-laboração, em participação, em que cada uma faz a sua parte. Na relação entre Deus e o ser humano, Deus é o primeiro – sempre tem a iniciativa; o ser humano é o segundo, responde, coopera. Assim, na relação pessoal ou interpessoal é possível a “união” e a “comunhão”, o encontro de pessoas, até a identificação entre elas, sem perda de identidades.
2.3. Formas de Relação Pessoal. As relações pessoais podem ser de duas categorias: Exteriores e interiores.
2.3.1 Formas exteriores. As formas exteriores de relação pessoal entre Deus e o ser humano, particularmente entre Jesus Cristo e o cristão, foram sendo expressas, na Bíblia e na experiência cristã, de vários modos, tais como:
1) Andar na Presença de Deus. O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: “Eu sou o Deus Poderoso. Anda na minha presença e sê perfeito. Quero estabelecer contigo minha aliança e multiplicar sobremaneira a tua descendência” (Gn 17, 1-2). Andar e permanecer na presença de Deus, é a forma primordial de relação com Deus. Daí, a orientação do Salmista: “Não cesseis de buscar a sua presença (face)” (Sl 105, 4).
2) Imitação de Cristo. Por muito tempo, a relação com Jesus Cristo foi apresentada como “imitação de Cristo” , ou mais precisamente, “imitação dos exemplos de Cristo”. Eis alguns textos bíblicos: “Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós” (Jo 13, 15). “Cristo sofreu por vós, deixando-vos o exemplo, para que sigais os seus passos” (1 Pd 2, 21). “Nisto sabemos o que é o amor: Jesus deu a sua vida por nós. Portanto também nós devemos dar vida pelos irmãos” (1 Jo 3, 16).
3) Seguimento de Cristo. Recentemente, a expressão “imitação de Cristo” foi frequentemente substituída por “seguimento de Cristo”, dando à relação com Cristo uma dimensão mais dinâmica. Cumpre salientar a clara distinção entre o seguimento de Cristo em contraste com o seguimento de outros líderes, também religiosos: “O seguimento de Cristo não se equipara ao seguimento de outros líderes religiosos ou mestres. Estes podem indicar o caminho e apontar a porta, mas não são o caminho nem a porta. Quando encontramos o caminho, podemos legitimamente esquecer o líder ou o mestre. Jesus Cristo, porém, sendo Deus, é, ele mesmo, ‘caminho, verdade e vida’. Assim, seguir o caminho é entrar no Caminho, é entrar em Cristo, e Cristo em nós, numa profunda ‘interioridade mútua’, formando uma como ‘única personalidade mística’(Paulo VI)” .
4) Experiência de Deus. Simultaneamente ao “seguimento de Cristo”, divulgou-se nova forma de relação com Deus, definida como “Experiência de Deus”. Multiplicaram-se cursos, retiros e publicações em torno da “experiência” de Deus”, considerada como o caminho régio da vida espiritual, particularmente em referência à Vida Consagrada. Eis algumas publicações: “Atualidade da Experiência de Deus”, por Leonardo Boff; “A Experiência de Deus”, por João Batista Megale; “A Experiência Humana de Deus”, por Denis Edwards; “Sperimentare Dio nella Vita”, por Ladislau Boros.
5) Encontro com Cristo. Mais recentemente, de preferência à imitação, ao seguimento de Cristo e à experiência de Deus, fala-se em “Encontro com Cristo”, ponto de partida e fundamento da vida cristã. Tal prática fortaleceu-se com o ensinamento de Bento XVI, já em sua primeira Encíclica: “No início do ser cristão não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, assim, o rumo decisivo”(DCE, 1). Logo em seguida, o Documento de Aparecida, ao estabelecer o itinerário de formação do discípulo missionário, indicou, como primeiro passo, o encontro com Jesus Cristo(DA, 278). Por sua vez, a 46ª Assembléia da CNBB, realizada nos dias 02 a 11 de abril de 2008, ao estabelecer as novas “Diretrizes da Ação Evangelizadora”, para os anos 2008-2010, consignou em seu Objetivo Geral: “Evangelizar, a partir do Encontro com Jesus Cristo”.
2.3.2 Forma Interior de Relação Pessoal. São não se locomove dentro de nenhuma dessas formas exteriores de relação com Cristo. Ele locomove dentre de outra categoria – e esta de relação interior: É a “vida em Cristo”. É forma de relação proposta, praticada e desenvolvida por São Paulo. É dela que falaremos daqui em diante.
3.Vida em Cristo. Formulação bíblica e explicação teológica.
3.1. Vida em Cristo – Analogias Bíblicas. Nas formas anteriores, os protagonistas, Deus e os seres humanos, Jesus Cristo e a pessoa humana, aparecem um na presença do outro, um reproduzindo os exemplos do outro, um seguindo os passos do outro, enfim, um diante do outro: em todos esses modos, um é concebido como estando fora do outro, exterior ao outro.
Ora, Paulo, ao apresentar suas relações com Deus e com Cristo, não se orienta por nenhum dos modelos exteriores acima referidos. Mas pelo modelo de “vida em Cristo”, através da analogia da “oliveira”( (Rm 11, 17) e, de forma bem mais desenvolvida, através da analogia do “Corpo”( 1 Cor 12, 27; Cl 1, 8). Lembramos que Jesus Cristo apresentara essa relação com a analogia da videira e dos ramos(Jo 15, 5).
Nas três analogias, verificamos que a mesma seiva, o mesmo sangue, a mesma vida circula no tronco e nos ramos, na cabeça e nos membros. Não há seiva do tronco, distinta da seiva dos ramos, nem sangue da cabeça, distinto do sangue dos membros. O Espírito faz circular a mesma seiva, o mesmo sangue, a mesma vida no tronco e ramos, na cabeça e membros. Há, assim, comunhão de seiva, de sangue, de vida, verticalmente, entre Cristo, tronco e cabeça, e os seres humanos, ramos e membros, bem como, horizontalmente, entre ramos e entre membros. É o mistério conhecido como “comunhão dos santos”.
As imagens analógicas anteriores recebem pleno entendimento mediante a comparação entre união hipostática em Jesus Cristo e união mística nos fiéis. Ensina De La Peña: “Deus assume o justo de modo análogo a como a pessoa divina do Filho assume a realidade humana de Jesus na união hipostática, fazendo com que tal realidade seja do Filho, pertença a seu ser pessoal. Por esta analogia se comprova isto: o que a fé cristã entende por santidade é, nem mais nem menos, o que ocorreu na realidade histórico-concreta de Jesus de Nazaré: a assimilação desse ser humano pela pessoa divina do Verbo, em virtude da qual todo o homem Jesus se torna a encarnação de Deus, ‘cheio de graça e de verdade’(Jo 1, 14).
“Assim, pois, somos santificados fundamentalmente como o foi o ser humano de Cristo, a saber: por um entregar-se Deus ao homem (dom incriado). Fundamental, mas com uma diferença, por certo não de grau, mas de qualidade: em Cristo, a atuação de Deus explorou até o limite a potência obediencial humana, fazendo com que o homem Jesus seja pessoalmente o Filho; em nós, tal atuação é derivada e mediada – por ele – e nos faz partícipes do ser divino e filhos adotivos de Deus.
3.2 Vida em Cristo – Categorias Teológicas
Para explicar a vida em Cristo, os teólogos, por sua vez, elaboraram várias categorias teológicas, entre as quais citamos:
a) Pericorese – Mútua interioridade. A comunhão de vida entre Cristo e os cristão, além de comparável à comunhão entre divindade e humanidade em Cristo, no mistério da Encarnação, é comparável também à comunhão, pericorese, entre as pessoas divinas, no mistério da Trindade: Na teologia oriental, a pericorese é formulada assim: O Pai vive em si o Filho e no Filho, o Espírito Santo, com o qual o Pai está em relação; o Filho vive em si o Pai e no Pai, o Espírito Santo com o qual o Pai está em relação; o Espírito Santo vive em si o Pai e nele o Filho, com o qual o Pai está em relação.
Tal “pericorese”, traduzida como “mútua interioridade” ou “intercompenetração”, é atribuída também à comunhão entre a Igreja Universal e as Igrejas Particulares, bem como à comunhão entre Cristo e o cristão. Mediante a pericorese entre Cristo e os cristãos, estes são inseridos na pericorese trinitária.
b) Inabitação e Divinização. A Trindade habita em nós – somos Templos do Espírito Santo e, por ele, da Trindade (graça incriada). Porque a Trindade habita em nós, nós nos tornamos “participantes da natureza divina” (1Pd 1, 4) (graça criada). Esta é a verdade número um do Cristianismo (Cf. Catecismo da Igreja Católica, 1). E é o grande Sonho de Deus a respeito da humanidade: O Filho de Deus se fez Filho do Homem, a fim de que os filhos dos homens se tornem filhos de Deus. O Divino se fez Humano, a fim de que os humanos se tornem divinos.
c) Filiação Adotiva, ou melhor, filiação por graça. Cristo é Filho de Deus por natureza; o justo é filho de Deus por graça. Ora, o filho adotivo ou por graça tem os mesmos direitos do filho natural: Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo(Cf ).
4. Frutos da revelação de Deus e da descoberta de Paulo
4.1 Formamos uma como Única Pessoa Mística. Vimos que entre a pessoa humana e a pessoa de Cristo há “mútua interioridade” (pericorese), em virtude da qual Cristo está no cristão, e o cristão está em Cristo. Paulo VI, ao falar da “Comunhão dos Santos, a propósito das Indulgências, afirma que, assim, a pessoa humana e a pessoa de Jesus Cristo, formam “uma como única pessoa mística” (Paulo VI) . Em antiga Homilia do século IV, no Sábado Santo, encontramos forte apelo e bela afirmação: “Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos(…). Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa” . De certo modo, podemos dizer: Assim como a humanidade de Cristo, unida à divindade do Verbo, formam uma única pessoa física, analogamente os seres humanos, unidos a Cristo, formam “uma como única pessoa mística”.
4.2 Somos prolongamento de Cristo e Corredentores com Ele
Pela Vida em Cristo, “nós em Cristo e Cristo em nós”, a partir do batismo, já somos objetivamente, “uma como única pessoa mística”, já somos objetivamente “uma só e indivisível pessoa”. Somos realmente o Cristo Total: Ele, o Cristo histórico, a cabeça, e nós, membros do seu corpo. É este Cristo – o Cristo total – que é hoje o único e verdadeiro Redentor da humanidade. Somos, assim, prolongamentos e ramificações de Cristo Redentor e nele da própria Redenção no tempo e no espaço.
Assim, cada um de nós pode dizer literalmente: “Alegro-me nos sofrimentos que tenho suportado por vós”, pois, “completo, na minha carne, o que falta às tribulações de Cristo, em favor do seu Corpo, que é a Igreja” (Cl 1, 24). Somos prolongamento de Cristo. Somos prolongamento da Redenção. Por nós vai se completando, se estendendo, se prolongando a redenção de Cristo, em favor da humanidade até o fim dos tempos. Assim como, “a humanidade de Cristo, na unidade da pessoa do Verbo, foi o instrumento de nossa salvação”, assim também nossa humanidade, unida à humanidade de Cristo, pela qual estamos unidos à pessoa do Verbo, somos instrumento da salvação, completando o que falta às tribulações de Cristo.
5. Conclusão
Por que falar destes assuntos – assuntos, aliás, fora de moda ? E por que falar aos Padres e aos Bispos? Por várias razões, algumas das quais, embora de grande relevância, estamos omitindo, também por brevidade. Eis três delas:
1) Primeiro: Para honrar a figura de Paulo. Como falar de Paulo, sem aprofundar a grande revelação de Deus a ele e a grande descoberta dele, expressa na fórmula Paulina: Vida Em Cristo?
2) Segundo. Porque, segundo teólogos em espiritualidade, a Vida em Cristo “é o tema central da teologia espiritual, o núcleo vital a partir do qual recebem sentido todos os demais temas da vida cristã e da espiritualidade. Não se pode falar de seguimento de Cristo, do discernimento espiritual, do processo da vida cristã, da fraternidade, da oração, da espiritualidade em geral, sem entrar a fundo no que é a vida em Cristo. Por ser tema central, seu estudo resulta obrigatório; não se pode prescindir dele”.  
2) Terceiro e é a principal razão: A doutrina da Vida em Cristo é o fundamento da “espiritualidade da ação” ou do trabalho, a qual se desdobra em espiritualidade do ministério e em espiritualidade missionária, cujo desenvolvimento talvez seja a maior necessidade da Igreja, hoje, especialmente para os agentes da evangelização. Deste assunto, falaremos na Homilia de encerramento do Retiro.
Dom Frei Ângelo Domingos Salvador, OFMCap
Bispo Emérito de Uruguaiana

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