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NÃO a ideologia de gênero

Projeto de inclusão da ideologia de gênero no Plano Municipal de Educação é REPROVADO na Câmara Municipal de Cuiabá – MT, nesta terça feira (23 de junho 2015). O plano define as políticas de educação para os próximos 10 anos.
Foto de Arquidiocese Cuiabá.

Estiveram presentes na Câmara de Cuiabá um grande número de católicos (famílias, crianças e juventude),padres da Arquidiocese e Dom Milton Santos,sdb.  
Nesta sessão a Câmara de Cuiabá retirou do texto do Plano Municipal de Educação do Município de Cuiabá para o período 2015/2016 a ideologia de gênero, diversidade sexual e orientação sexual.
Todos os vereadores foram unânimes na retirada desta ideologia do Plano Municipal de Educação do Município de Cuiabá.
Continuemos em oração por todas as famílias de nosso estado, de nosso país e do mundo.
Agradecemos aos irmãos e irmãs que compareceram na Câmara de Cuiabá e também aos irmãos e irmãs que estiveram em profunda oração nas igrejas, em casa, no trabalho, nas escolas e nas faculdades.
Deus vos abençoe!!! 

Foto de Arquidiocese Cuiabá.

Nota da CNBB sobre a inclusão da ideologia de gênero nos Planos de Educação.
“Homem e mulher ele os criou” (Gn 1,27)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília, nos dias 16 a 18 de junho, manifesta seu reconhecimento pelo importante trabalho de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação em desenvolvimento em todos os estados e municípios brasileiros para o próximo decênio. A proposta de universalização do ensino e o esforço de estabelecer a inclusão social como eixo orientador da educação merecem nosso apoio e consideração ao apontar para a construção de uma sociedade onde todas as pessoas sejam respeitadas.
A tentativa de inclusão da ideologia de gênero nos Planos Estaduais e Municipais de Educação contraria o Plano Nacional de Educação, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, que rejeitou tal expressão. Pretender que a identidade sexual seja uma construção eminentemente cultural, com a consequente escolha pessoal, como propõe a ideologia de gênero, não é caminho para combater a discriminação das pessoas por causa de sua orientação sexual.
O pressuposto antropológico de uma visão integral do ser humano, fundamentada nos valores humanos e éticos, identidade histórica do povo brasileiro, é que deve nortear os Planos de Educação. A ideologia de gênero vai no caminho oposto e desconstrói o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher.
 A introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias. O mais grave é que se quer introduzir esta proposta de forma silenciosa nos Planos Municipais de Educação, sem que os maiores interessados, que são os pais e educadores, tenham sido chamados para discuti-la. A ausência da sociedade civil na discussão sobre o modelo de educação a ser adotado fere o direito das famílias de definir as bases e as diretrizes da educação que desejam para seus filhos.
A CNBB reafirma o compromisso da Igreja em se somar aos que combatem todo tipo de discriminação a fim de que tenhamos uma sociedade sempre mais fraterna e solidária. Confia que a sociedade e o Estado cumpram seu direito e dever de oferecer a toda pessoa os meios necessários para uma educação livre e autêntica (cf. CNBB – Doc. 47, n. 73). Reafirma também o papel insubstituível dos pais na educação de seus filhos e primeiros responsáveis por introduzi-los na vida em sociedade.
Agradecemos a tantos que têm se empenhado na defesa de uma educação de qualidade no Brasil, opondo-se até mesmo a excessos do Estado que, muitas vezes, se sobrepõe ao papel dos pais e da família. A estes exortamos a que, juntamente com educadores e associações de famílias, assumam sua tarefa de protagonistas na educação dos filhos.
Que Deus inspire os legisladores na responsabilidade que têm nesse momento e anime os educadores na nobre e sublime tarefa de colaborar com os pais em sua missão de educar.
Brasília, 18 de junho de 2015.

Dom Sergio da Rocha – Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB
 
Dom Murilo S. R. Krieger – Arcebispo de São Salvador da Bahia- BA
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner – Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário Geral da CNBB

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