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2º Dia de Assembleia CNBB

O segundo dia da 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) iniciou com missa, na Basílica Nacional do Santuário de Aparecida, nesta quinta-feira, 07 de abril. A celebração foi presidida pelo núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, e concelebrada pelos bispos de Dourados (MS), dom Henrique Aparecido, e de Jataí (GO), dom Nélio Domingos Zortea.
Na abertura da missa, dom Giovanni D´Aniello acolheu os novos bispos nomeados no período de maio de 2015 a março de 2016 e desejou paz no ministério episcopal à serviço da Igreja.
Durante a homilia, o bispo meditou sobre o Evangelho de João, capítulo 3, que trata do amor de Deus pela humanidade. Dom Giovanni explicou que o Pai confiou a Jesus e à Igreja a missão de anunciar o amor e a misericórdia aos povos.

Confira algumas fotos da Assembleia  clique aqui

Deus se inclina na nossa condição. É a grandeza da misericórdia de Deus que vem ao nosso encontro. Ele é o Pai que envia seu Filho para nos lembrar que não estamos sós, mas temos a proteção de um Deus que nos Ama. Ele foi até a cruz para nos resgatar”, refletiu.
Proclamar a misericórdia
Ao recordar a passagem de Atos dos Apóstolos, capítulo 5, versículo 27, o núncio destacou o compromisso dos discípulos, que a exemplo de Jesus, também são chamados a anunciar o amor e a misericórdia.
“Ainda que enfrentemos dificuldades, não podemos desanimar. Assim como os apóstolos, precisamos permanecer firmes no chamado que Deus faz a cada um de nós”, disse o bispo.
No contexto do Ano da Misericórdia, convocado pelo papa Francisco, explicou que é o Espírito Santo que doa a fé, sendo Ele o verdadeiro dom da fé. Dom Giovanni convidou os novos bispos a serem testemunhas do amor e da misericórdia do Pai em suas dioceses, levando ao povo de Deus a mensagem de esperança e paz.
“O amor para iluminar as mentes e os corações, para purificar as nossas intenções. Que Deus nos dê o Espírito da verdade, o paráclito. Que Maria Santíssima, Nossa Senhora Aparecida, nos acompanhe nesses dias e apresente a Jesus as nossas dificuldades. Que Deus nos abençoe”, concluiu dom Giovanni.

Bispos nomeados 2015-2016
Dom Adilson Pedro Busin, C.S., bispo auxiliar de Porto Alegre (RS);
Dom José Albuquerque de Araújo, bispo auxiliar de Manaus (AM);
Dom Henrique Aparecido de Lima, bispo de Dourados (MS);
Dom Frei João Muniz Alvez, OFM, bispo da Prelazia de Xingu (PA);
Dom Paulo Bosi Dal’Bó, bispo de São Mateus (ES);
Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, C.SS.R, bispo coadjutor da Prelazia de Borba (AM);
Dom Nélio Domingos Zortea, bispo de Jataí (GO);
Dom Aparecido Donizete de Souza, bispo Auxiliar de Porto Alegre (RS);
Dom José Reginaldo Andrietta, bispo de Jales (SP);
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, bispo de Garanhuns (PE);
Dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande (RS);
Dom Frei Carlos Alberto Breis Pereira, OFM, bispo coadjutor de Juazeiro (BA)
Mons. Luiz Carlos Dias, nomeado bispo auxiliar de São Paulo (SP)

Neste 2º dia a Assembleia da  CNBB :

Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Sal da terra e luz do mundo” é o título do texto que, se aprovado pelos bispos, pode tornar-se documento da CNBB.
O tema central da 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Sal da terra e luz do mundo”, foi apresentado aos bispos reunidos em Aparecida (SP), nesta quinta-feira, 7. Trata-se da versão ampliada do Estudo 107 da CNBB, que foi tema prioritário da Assembleia ocorrida em 2015 e que, após contribuições, retorna à discussão do episcopado, podendo tornar-se, caso aprovado, documento da Conferência.
Na ocasião, foram expostas a redação, estrutura e repercussão do texto nos regionais e diversos ambientes eclesiais no País.
O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen, abordou o caminho histórico de redação do material.  Dom Severino mencionou que “o fruto das reflexões e estudos dos bispos referenciais estimulou o debate sobre o laicato e que por ocasião do aniversário do Vaticano II, ganhou mais força ainda”.

Repercussão
O vice-presidente do Conselho Nacional de Leigos (CNL) e assessor da Comissão para o Laicato, Laudelino Augusto, testemunhou a repercussão do texto.  “O tema foi estudado nas assembleias regionais da CNBB, nas paróquias, movimentos, associações laicais, novas comunidades, pelos profissionais e no mundo político. As assessorias aos encontros acontecidos, desde a primeira versão do documento, mostraram a expectativa em torno da reflexão”.   A divulgação do texto teve a finalidade de ajudar o cristão leigo a se reconhecer como sujeito na ação eclesial na sociedade.
Estrutura
A estrutura do texto foi apresentada pelo arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão para o Tema Central da Assembleia, dom Orlando Brandes. Conforme explicação, a versão ampliada do Estudo 107 possui uma perspectiva pastoral e está organizado conforme o método “Ver, Julgar e Agir”, utilizado pela Igreja no Brasil em seus documentos. O texto inspira-se na matriz eclesial do Concílio Vaticano II, com um acento no Documento de Aparecida e na exortação apostólica Evangelii Gaudium. Está estruturado a partir de dois eixos: o leigo como sujeito da ação pastoral e o mundo como primeiro campo de atuação do leigo.
O primeiro capítulo mostra o rosto atual do cristão leigo, o mundo como o primeiro campo de ação deste sujeito eclesial e as características do mundo globalizado, no qual a missão se desenvolve. O segundo capítulo trata do leigo como "discípulo missionário e cidadão". Nele são abordadas a identidade e a vocação laical, os âmbitos da comunhão eclesial e a atuação do leigo como sujeito. No terceiro capítulo é relatada a natureza da ação transformadora do cristão leigo na Igreja e no mundo, com seus areópagos modernos.

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