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Liturgia – Ascensão do Senhor

LITURGIA – Ascensão do Senhor – 08.05.2016
“Homens da Galiléia, por que estais admirados,Olhando para os céus?”
1.Acolhida.
A “Festa da Ascensão” não é celebração de despedida, mas é a inauguração da Igreja celeste: “Ele subiu acima de todos os céus (…) e está sentado à direita de Deus Pai (…) entoai-lhe um hino, pois, Deus reina sobre as nações!”.
A Liturgia de hoje não é uma saudosa despedida, mas uma fervorosa exultação e ação de graças, pois, as portas do céu foram reabertas com a Ascensão do Senhor!

2.Palavra de Deus.
At 1,1-11 – Jesus completou sua Missão visível sobre a terra; agora, antes de se elevar ao céu, deu ordem de fazer discípulos seus de todas as nações e batizá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ef 1,17-23 – O Pai ressuscitou Jesus e o fez sentar-se à sua direita, concedendo-lhe a soberania sobre todo o universo. E Paulo deseja que todos sejam iluminados para conhecer o que Deus nos concedeu por Jesus Cristo, elevado ao mais alto dos céus!

Lc 24,46-53 – Jesus ressuscitado se elevou ao céu, prometendo o Espírito Santo aos Apóstolos para darem testemunho de todas as maravilhas acontecidas em Jesus: sua vida, sua morte, sua ressurreição, sua glorificação sentando-se à direita de Deus Pai e a promessa de sua volta gloriosa para julgar o universo inteiro.

3.Reflexão.
Com a Ascensão do Senhor inicia-se a nossa missão de fazer discípulos de Cristo pelo mundo afora, conduzidos pelo espírito Santo: “Por que estais olhando para o céu”? Este Jesus, que vistes subindo ao céu, voltará glorioso! Hoje, na “Ascensão de Jesus” as portas do céu são reabertas, dando início à parte triunfante da Igreja. É motivo, portanto, de grande alegria, pois, as portas fechadas pelo pecado de nossos pais, são reabertas pelos méritos de Jesus Cristo ressuscitado.

Jesus continua presente em sua Igreja, de modo misterioso, mas real. Disse o Papa Leão I: “Tudo o que havia de visível em nosso Redentor, com sua Ascensão, passou aos ritos sacramentais e ao magistério, cuja autoridade substitui a observação e a escuta direta d’Ele”. Diz Santo Agostinho: “Ele não abandonou o céu quando de lá veio até nós e nem se afastou de nós quando novamente subiu ao céu”. Cristo está ainda presente e comprometido com este mundo, com todo o seu corpo que é a Igreja. Ele continua sofrendo no corpo de seus discípulos, como Ele gritou para Paulo na vizinhança de Damasco: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”.

A Ascensão do Senhor é a festa da Esperança: “Membros de seu corpo, somos chamados na Esperança a participar de sua glória”, pois Ele é nosso verdadeiro sacerdote, sentado à direita de Deus Pai; por isso, temos a esperança de entrar também na glória, não sentados à direita de Deus, mas na assembléia do Cordeiro na glória eterna. Somos cidadão do céu e participaremos da glória do Senhor Jesus, hoje, elevado ao céu.

Ele é o Senhor – o Kirios – de modo que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a terra (Fl. 2,9-10). Hoje nós o reconhecemos como Senhor e Juiz e amanhã, ele nos acolherá em sua glória porque Ele é nosso Senhor e Salvador. Adoremos ao Senhor, dobremos nossos joelhos diante d’Ele e seremos glorificados com Ele no céu.

“Este Jesus há de voltar, do mesmo modo que o vistes subir ao céu, Aleluia”.

Frei Carlos Zagonel
Fonte: http://www.paroquiansacoxipo.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=3836

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