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Semana de oração pela unidade dos Cristãos.

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs(CONIC), promoverá, de 8 a 15 de Maio, a Semana de oração pela unidade dos Cristãos. Tema de 2016:"Chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor"(Pd 2,9)
Proclamar os altos feitos do Senhor, significa a superação de toda e qualquer prática de intolerância e preconceito. Busquemos, sempre, o dialogo ecumênico. É uma oração e um mandato do Senhor: "Pai, que todos sejam um para que o mundo creia".

Programação na arquidiocese:
Dia 9/5: Celebração de abertura na Paróquia Coração Imaculado de Maria(CPA lV), às 19h30

Dia 10/5 : Paróquia Sagrada Família, às 19h30,(Bairro Carumbé)

Dia 11/5 : Capela São Benedito, às 19h30 , (Paróquia N.S. da Guia- Coxipó)

Dia 12/5 : Paróquia São Gonçalo, às 20h00

Dia 13/5  : Igreja de Confissão Luterana do Brasil (ICLB), às 19h30 (Bairro Araés)

Participem!
Na unidade de Cristo!
Pe. Deusdédit – Membro do CONIC

2016 SOUC: Carta das Igrejas

Queridas irmãs e irmãos das comunidades cristãs brasileiras!

“Chamados e chamadas para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2.9). Este é o lema bíblico que inspira a Semana de Oração pela Unidade Cristã 2016.

A Semana de Oração foi preparada pelas Igrejas da Letônia. Participaram diretamente do processo de elaboração do material as Igrejas: Católica Apostólica Romana, Luterana, Ortodoxa e Batista.

O povo letão, no final do século XIX e primeira metade do século XX, foi obrigado a migrar por ocasião da ocupação russa. Parte dessa migração ocorreu por causa da perseguição religiosa. A Letônia foi submissa aos czares, que tentaram impor a religião oficial como expressão de fé. As pessoas de outras expressões religiosas, entre elas Judaísmo, Cristianismo (catolicismo e protestantismo) e o Islã, foram perseguidas.

Essa realidade mudou com o passar do tempo. Hoje, a Letônia é bem diferente. É possível o convívio entre diferentes expressões de fé. A realização e preparação da Semana de Oração pela Unidade é o exemplo concreto disso.

Nossos irmãos e nossas irmãs da Letônia escolheram o texto do apóstolo Pedro, que lembra que nós, pessoas batizadas, somos “chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor”. Proclamar os altos feitos de Deus significa não esquecermos a perspectiva de que através do Batismo que somos declarados filhos e filhas de Deus. O Batismo jamais deve ser banalizado. Ele é um sacramento que nos apresenta o desafio permanente de praticarmos e proclamarmos o amor gratuito de Deus pela humanidade. Uma das formas de proclamar esse amor é assumindo posturas de diálogo e de acolhida, em especial, com as pessoas que são diferentes de nós: de outras igrejas, religiões e culturas.

O ano de 2015 foi caracterizado pelas ondas migratórias. Também no início deste ano, vimos, na Europa, migrantes e refugiados desesperados em busca de novas condições de vida. Seus países foram destruídos por guerras e catástrofes ambientais. Alguns países optaram por fechar suas fronteiras para evitar a entrada de migrantes. Outros estão pensando nessa possibilidade.

No Brasil, a situação não é tão dramática como é na Europa. Mas também aqui aumentou o número de pessoas migrantes e refugiadas. Muitas delas buscam o nosso país na esperança de encontrar amparo e resgatar a dignidade de vida. Infelizmente, no ano de 2015, alguns migrantes foram agredidos e sofreram preconceito. Atitudes racistas e preconceituosas não são coerentes com os altos feitos de Deus. Também é oportuno lembrar que é expressivo o número de grupos étnicos que, em tempos idos, vieram ao Brasil por razões de fome e guerra, aqui encontrando acolhida e amparo.

O Batismo nos conclama ao respeito pelo migrante. Mais do que tolerantes, precisamos ser respeitosos. A tolerância deveria ser uma convicção passageira. Ela deveria conduzir ao reconhecimento do direito à dignidade que é inerente a cada ser humano.

Somos chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor! Que essa proclamação se traduza em posturas de diálogo, acolhida e respeito para com aquelas pessoas que vêm ao nosso país em busca de novas oportunidades de vida.

Que nossas Igrejas sejam motivadas para esse testemunho permanente de acolhida!

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