Dados de 2006, do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), mostram que a proporção de padres no Brasil é a mais baixa do mundo entre os países católicos.
A proporção do Brasil fica atrás mesmo quando comparada com a de países que não são maioritariamente católicos como os EUA, onde existe um padre para cada 6.350 mil habitantes, e a Alemanha, com um padre para cada 4 500 habitantes.
Na América Latina, o problema enfrentado pelo Brasil torna-se evidente ao analisar os números. A Argentina tem um sacerdote para cada 6.800 habitantes, e a Colômbia, um para cada 5.600. A média do México, o segundo maior país católico do mundo, é a que mais se aproxima da do Brasil: um sacerdote para cada 9.700 mil abitantes.
Numa tentativa de enfrentar a situação das paróquias sem sacerdotes, impedidas de celebrar a Eucaristia, Bento XVI recomendou a renovação da pastoral vocacional e uma melhor distribuição do clero no mundo. A idéia de ordenar homens casados foi rejeitada, reafirmando o valor do celibato sacerdotal.
Rádio Vaticano