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Liturgia do 5º Domingo da Quaresma

“Quem dentre vós não tiver pecado, Seja o primeiro a atirar uma pedra!”
1. Acolhida
O nome de Deus é misericórdia e Ele se encarnou para revelar o seu nome aos pecadores. Se Deus não fosse misericordioso, o mundo já teria sido destruído há tempo! A misericórdia divina é a esperança dos pobres pecadores! É nossa esperança de salvação! O Papa Francisco é o profeta da misericórdia divina para nosso tempo. Satanás atormenta os seres humanos com novos pecados e novas desgraças, mas Deus envia seus profetas par semear esperança no coração dos pobres, embora, sejamos pecadores.

2.Palavra de Deus
Is 43,16-21 – “Eu abrirei uma estrada no deserto e farei correr rios de água na terra seca!” E que o poder de Deus faço brotar a esperança no coração, especialmente, no coração dos pobres.
Fl 3,8-14 – Saulo, futuro Paulo, jovem radical, convertido, considera-se feliz por ter perdido tudo por amor ao Senhor Jesus Cristo. O resto, para ele, é lixo que ele deixou para trás; e de cabeça erguida, avança para o encontro definitivo com seu Senhor Jesus Cristo.
Jo 8,1-11 – Os mestres da Lei e os fariseus apresentaram a Jesus uma pecadora surpreendida em adultério, condenada pela Lei a ser apedrejada (Lei de MOISÉS). Mas Jesus rabisca no chão com o dedo, certamente, os pecados dos acusadores e diz: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar uma pedra”! Um após outro, a começar pelos mais velhos, foi se afastando! E a mulher ficou sozinha perante o Mestre Jesus, que a absolveu de seu pecado!

3.Reflexão
“Este povo, Eu o criei para mim e ele cantará os meus louvores! Deus é amor (1Jo,4,16) e tudo o que sai das mãos de Deus vem com a marca de seu amor misericordioso. N´s somos obra de seu amor misericordioso! Por isso, vivamos entregues às mãos de nosso Deus sumamente misericordioso!
A raiva de Saulo, que perseguia os cristãos, transformou-se em amor apaixonado de Paulo por seu Salvador. O olhar de Jesus foi suficiente para converter Saulo e fazer dele o maior e mais eficiente entre os Apóstolos ( ).E seu amor por Jesus não foi um amor platônico, mas foi “comunhão com seus sofrimentos, tornando-se semelhante na sua morte para ver se alcança a ressurreição dentre os mortos. Perseguido por seus irmãos, esquece o peso da cruz e corre para frente ao encontro do prêmio que espera receber de Cristo Jesus”
Jesus não tem descanso, a toda a hora é atormentado pelos fariseus. Agora tem diante de si uma mulher surpreendida em público adultério, logo pode ser condenada a ser apedrejada (Lei de Moisés). Que fez Jesus? Escreve com o dedo na areia do chão; e como insistissem na condenação, Jesus levanta-se e proclama: “Quem dentre vós não tiver pecado seja o primeiro a atirar-lhe a pedra!” Dito isto, continuou a escrever na areia e todos, um após o outro, a começar pelos mais velhos, foram se retirando deixando a mulher sozinha diante do Mestre! Como ninguém a condenasse, Jesus disse-lhe: “Ninguém te condenou, Eu também não te condeno e de agora em diante, não peques mais!”
Regra de ouro para quem tem o hábito de condenar os que pecam e julgar os próprios irmãos! Entrar no segredo do próprio coração e descobrir o segredo do perdão ou, aos menos, a vergonha de sair de cena esgueirando-se no segredo do anonimato! Não basta fugir; é preciso perdoar para merecer o perdão dos próprios pecados. Somente o amor é eficaz: “Perdoar com amor para ser perdoado por Deus!
FREI CARLOS ZAGONEL.

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