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Encerrada a 47a Assembléia CNBB

Com um pronunciamento do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Geraldo Lyrio Rocha, foi encerrada, às 10h desta sexta-feira, 1º, a 47ª Assembleia Geral da CNBB, em Itaici, Indaiatuba (SP). O pronunciamento foi lido pelo vice-presidente, dom Luís Soares Vieira, porque o presidente está afônico. Pela mesma razão ele não participou da coletiva de imprensa.
O presidente fez uma síntese dos assuntos discutidos pelos bispos, destacando os documentos aprovados pela Assembleia, que teve como tema central a formação dos padres. “A graça de Deus se estendeu em primeiro lugar na preparação do tema central que, sem dúvida, dentro de sua abrangência cada vez mais ampla da missão da Igreja, assume papel decisivo”, disse dom Geraldo Lyrio.
O tema central resultou no documento "Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil", aprovado por unanimidade pela Assembleia. “O documento final está aí para ser seguido, após a aprovação da Santa Sé”,  diz o pronunciamento do presidente.
Dom Geraldo acentuou, ainda, a importância da aprovação, pelos bispos, do Manifesto em favor da família, da Declaração contra a redução da maioridade penal e da Mensagem para o Dia do Trabalhador. “Em todas estas manifestações se revela que a Assembleia esteve atenta à realidade que nos interpela”, afirmou.

Ano sacerdotal
Antes do encerramento, foram apresentadas, pelos regionais, sugestões para a Igreja no Brasil celebrar o Ano Sacerdotal, convocado pelo papa Bento XVI, em comemoração aos 150 anos de morte de São João Maria Vianey. A abertura do Ano Jubilar Sacerdotal será no próximo mês de junho, dia 19, festa do Sagrado Coração de Jesus, dia de oração pela santificação do Clero. O encerramento do ano será no Encontro Mundial Sacerdotal, na praça de São Pedro, em Roma, em junho de 2010.
A assembleia reuniu, desde o dia 22, em Itaici, Indaiatuba (SP), mais de 300 bispos e mais de uma centena entre assessores, secretários executivos dos regionais da CNBB, organismos da Conferência e convidados

O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Luiz Soares Vieira, na última coletiva de imprensa da 47ª Assembleia Geral dos Bispos, nesta sexta-feira, 1º, fez um balanço dos trabalhos discutidos pelos 330 bispos presentes no evento. “Foi uma Assembleia bastante tranquila e proveitosa. Conseguimos nesses dez dias de encontro aprovar o novo documento para formação dos padres por unanimidade, meta difícil de acontecer, mas que mostrou nossa unidade e capacidade de chegar a um denominador comum”, disse.
Dom Luiz destacou também destacou aspectos do documento e sua necessidade para a formação dos futuros sacerdotes. “O que tem de mais importante no novo texto é a atualização de orientações para a formação intelectual do padre, pois vivemos uma mudança de época que necessita de padres preparados; aspectos da vida pastoral, ou seja, como esse futuro padre vai lidar com a população, e ainda aspectos da formação comunitária, humano-afetiva, que só vêm somar com o bom desempenho da atuação da Igreja”.
Questionado sobre as motivações que levaram a CNBB a transferir as próximas Assembleias para Aparecida, dom Luiz disse que de Retiros Vila Kostka já não consegue mais oferecer a estrutura exigida pelo encontro. “O encontro exige infraestrutura e a Casa de Retiros já não consegue isso, principalmente na questão de hospedagem que vários bispos têm de se deslocar para hotéis da cidade”.

Dom Dimas
O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, falou sobre a comemoração de hoje, o Dia do Trabalhador. Ele afirmou que é um dia importante para a luta dos trabalhadores do mundo inteiro porque eles têm a possibilidade de exigir mudanças de mentalidade relativas a salário e condições de trabalho.
“É um dia que merece respeito e ajuda na luta dos trabalhadores na exigência de condições de trabalho e de todos os seus direitos”. Dom Dimas ressaltou, porém, que a atual crise financeira atrapalha essas manifestações e o bom andamento da sociedade mundial. “Essa crise nos atrapalha de várias formas. Se a economia vai mal, a sociedade responde de acordo com esses efeitos, o que dificulta as relações sociais”.
Dom Dimas falou ainda do empenho da CNBB na “Campanha Ficha Limpa” que visa a coleta de 1,3 mi de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei que modifica a lei de inelegibilidades. “Fico preocupado com a corrupção a impunidade que vão criando nas pessoas uma apatia de forma a levá-las a reforçarem a ideia do ‘rouba, mas faz’”, disse o secretário.

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