2º Domingo da Páscoa

Neste 2º Domingo da Páscoa,  o recado de Jesus é sobre a incredulidade. O apóstolo Tomé, que se encontrava afastado do grupo (comunidade nascente), não reconheceu a presença do ressuscitado. Esta atitude de Tomé, nos leva a concluir que a causa da incredulidade é o afastamento da comunidade. Ao reintegrar-se novamente no grupo (comunidade), Tomé faz sua declaração de fé no ressuscitado: "Meu Senhor e meu Deus". Jesus ressuscitado se manifesta pela comunidade. Pois, a comunidade é o próprio corpo místico de Cristo, revelado pelo refrão da comunidade: "Ele está no meio de nós".
Portanto, a vida comunitária é indispensável para o nosso crescimento na fé, e , é garantia para a nossa perseverança Cristã. Porquanto, a fé, além de ser um componente antropológico, é um elemento disciplinador e iluminador da existência humana, qualificando-a e santificando-a.
A advertência feita a Tomé, pode ser dirigida a muitos discípulos de Jesus, de ontem e de hoje. Quiçá, não a incredulidade teórica e, sim, aquela prática. Ás vezes o discípulo nega com os atos o que confessa com a boca. Afirma acreditar em Jesus, porém, se comporta como se ele não existisse.
"Senhor,aumentai a nossa fé (Lc 17,5) e livra-nos da incredulidade!
Deus abençoe nossas famílias!
Pe. Deusdédit – Vigário Geral da Arquidiocese de Cuiabá

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